Capítulo 11

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Quando entrei na casa da minha irmã, a encontrei sentada no sofá, ainda de pijama.

— Alguma notícia? — Ela nega.

Quando recebi a ligação de Rodrigo mais cedo, automaticamente fiquei preocupada. Será que aconteceu alguma coisa com ele? Um acidente, ou sei lá, um assalto? O terror tomava conta do meu corpo a qualquer pensamento.

— Ele não te disse, se iria sair, ou algo do tipo? — Rodrigo se senta ao lado da esposa e acaricia sua perna machucada.

— Não. Falamos muito pouco. Ele me deixou em casa e se foi — Explico novamente, irritada.

— Gabriel nunca apresentou esse tipo de comportamento. Por isso estou preocupado.

— Sempre existirá a possibilidade de ele estar com alguém — Minha irmã fala e parece perceber suas palavras somente ao terminar a frase — Quer dizer, um amigo — Tenta corrigir, mas já é tarde demais.

— Verdade. Ele pode muito bem ter passado a noite em um puteiro — Ainda mais depois de dispensar ele daquele jeito.

— Eu liguei para um amigo da polícia e ele ficou de checar para mim.

O tal amigo do Rodrigo não encontrou nenhum sinal do filhote de demônio. Então isso me deixava com a certeza que nada de ruim havia acontecido. Ou já teriam achado o corpo, não é mesmo?

O interfone tocou e Rodrigo se levantou para atender.

— Ele chegou? — Fiquei em alerta. Rodrigo olhou para nós duas após desligar o interfone.

— O porteiro disse que o carro dele acabou de entrar no condomínio.

Sai disparada para o lado de fora. Esse energúmeno iria se ver comigo. Como ele faz uma coisa dessas?

Ele desceu do carro tranquilamente. Seu estado estava um horror. Roupas amassadas, olheiras e cabelo desgrenhado.

— Então a margarida apareceu? — Rodrigo dizia irritado.

— Desculpa sumir, mas fiquei sem celular — Ele explica com má vontade.

— Nos deixou preocupado, Gabriel, tem noção disso? — Ele pareceu ficar envergonhado.

— Me perdoe, acabei dormindo em na casa da Cléo — O QUE? Rodrigo percebeu minha tensão.

— Então depois nos falamos, vamos Bebeca — Ele segurou minha mão, mas eu estaquei no lugar.

— Pode ir, Rodrigo. Quero trocar duas palavrinhas com ele antes — Rodrigo parece indeciso em nos deixar sozinhos, mas assente e sai.

— Olha Rebeca, se você quer brigar, eu não estou afim. Estou com dor de cabeça e todo quebrado — Diz e passa as mãos pelo rosto.

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