Capítulo 35 - Final

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— Será que você pode me explicar o que aconteceu lá dentro? — Pergunto a Rodrigo, que segurava a pequena Manuela.

— Aquela é a mãe das meninas, Fátima, nossa sogra — Ele diz como se não fosse nada.

— E como essa mulher apareceu depois de tanto tempo? — Me sento no banco de pedra do jardim e ele se senta em frente, na cadeira de balanço.

— Na noite do assalto que vocês sofreram, ela apareceu no Hospital só com a roupa do corpo. Ela queria ver a filha, mas Rebeca ainda estava dopada. Então eu deixei ele em um Hotel por alguns dias, até que a poeira abaixasse. Provi o dinheiro que ela precisava e prometi que no melhor momento iria promover o encontro entre elas. E foi o que fiz hoje. De coração, eu espero que dê tudo certo. Fernanda sofreu muito com a ausência dela e tenho certeza que a Rebeca também.

— Você acha que elas vão perdoar a mãe? — Ele dá ombros.

— Irei apoiar qualquer que seja a decisão da minha esposa. A amo e sei como ela sofreu com a rejeição dos pais.

Isso era verdade. Rebeca não falava muito sobre isso, mas tinha certeza que ela também sentia muito.

Aguardamos por mais algum tempo até que Rebeca veio nos chamar para almoçar.

Assim que nos viu entrar na sala, nossa sogra olhou para a neta nos braços do Rodrigo.

— Será que eu posso segurar ela? — Rodrigo olhou para Fernanda que assentiu.

Dona Fátima segurou a menina com maestria e sorria para a neta.

— Ela se parece tanto com você, Fernanda — Disse alisando o rosto da menina.

— Só de pensar que agora tenho três lindas mulheres para vigiar, já começo a ficar com os cabelos brancos — Rodrigo diz com pesar, nos fazendo rir.

O almoço fluiu de forma leve, apesar da situação.

Rebeca fez questão que a mãe fosse para casa com ela, o que me deixou triste. Pensei que ela continuaria na minha casa.

Assim que estacionamos, ela entregou a chave para a mãe, que entrou.

— Você entende, não é? — Ela pergunta acariciando meu rosto.

— Claro que entendo, mas já estava ficando acostumando em acordar com seu cheiro e seus boquetes — A última palavra faz ela sorrir.

— Você é um safado, Gabriel, mas eu amo você — Ela segurou minha nuca e me puxou para um beijo.

Seus lábios pequenos e macios cobriam os meus, em um beijo delicado e carinhoso. Meu pau deu sinais de vida ao sentir sua mão apalpando-o por cima da roupa.

Ela interrompeu o beijo e sorriu.

— Mais tarde vou lá para acabar com mais um pouco do seu fogo — Ela beija meu queixo e desce do meu carro. Deixando ele estacionado em frente à minha casa.

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