Capítulo 13

6K 619 59
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Mas que cacete. Cadê esse bendito cartão? — Já fazia uma hora que eu estava procurando pelo cartão que o tal Raul havia me dado.

Quando já estava quase desistindo, achei em cima da cômoda do meu quarto. Bem debaixo de uma pilha de maquiagem. Como foi parar lá? — Mistério!

Disquei o número do cartão e deu ocupado, esperei mais alguns minutos e retornei. Dessa vez tive sucesso. Chamou duas vezes e uma voz delicada atendeu.

— Escritório Raul Guelles, Lucy, boa tarde — Disse em tom calmo e gentil.

— Oi, boa tarde — Puts, eu estava muito nervosa — O Raul me entregou um cartão dele e pediu para que eu ligasse — Consegui dizer.

— Seria para agendar uma sessão de fotos? — Pergunta e escuto as teclas do computador perto dela.

— Eu não sei se é exatamente uma sessão de fotos. Ele apenas disse que gostaria de fazer um teste comigo para a nova campanha que ele está trabalhando — Explico um pouco rápido demais.

— Como o senhor Raul não está aqui para que eu possa consultá-lo, marcarei uma sessão de fotos para amanhã, tudo bem?

— Claro. Qual horário? — Porquê de noite eu tenho que estar no restaurante.

— As dez da manhã estaria bom para você? — Respiro aliviada.

— Seria perfeito, mas você pode me passar o endereço?

— Claro. Fica na rua Militante Plazalto, N.º 2707

— Obrigada, Lucy, tenha um ótimo dia — Desligo.

Nem preciso dizer que fiquei muito nervosa, mas por sorte, hoje eu tinha que trabalhar, então me acalmei um pouco. Tomei um banho e coloquei meu vestido preto de trabalho. Fiz um coque e fiz uma maquiagem bem trabalhada. Como sempre, Rodrigo passou para me dar uma carona, para que eu evitasse gastar com condução.

— Como a Nanda está? — Foi a primeira coisa que perguntei a ele.

— Melhorando. O pé está menos inchado — Explica — Eu falei com ela mil vezes para não subir naquele cavalo, mas sabe como sua irmã é teimosa. Caiu feito um tomate podre — Ele riu e acabei rindo também.

— Que coisa horrível de se dizer, Rodrigo — Ele de repente ficou mais sério.

— E como vão as coisas entre você e meu irmão? — Meu bom humor vai para o espaço.

— Não existe nada entre nós dois e seu irmão é um bronco sem educação. Incapaz de ser uma pessoa agradável — Digo com raiva.

— Olha, posso dar minha humilde opinião? — Pergunta olhando para mim e dou ombros.

Totalmente MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora