Capítulo 23

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— Bom dia! O senhor pode montar um arranjo com essas rosas? — Perguntei ao vendedor que estava atrás do balcão cortando algumas tulipas.

— Bom dia. Claro que sim — Ele sorri de forma simpática e começa a montar o arranjo do jeito que eu queria.

Pago pelas flores e sigo até o Hospital. Passo pela recepção e sou liberada para subir.

Abro a porta bem devagar e vejo Nanda com um livro nas mãos, mas assim que ela me vê, abre o melhor dos sorrisos.

— Bom dia — Ela diz mais animada do que estava ontem. Entro e fecho a porta.

— Bom dia. Como você está? — Ofereço as rosas a ela que cheira e sorri.

— Bem, mas estaria melhor se minha filha estivesse aqui comigo. Consegui ver ela ontem e hoje. Ela é tão linda, você viu, não é?

— Sim. Ela é perfeita — Sorri abobada — Já escolheram o nome? — Pergunto curiosa.

— Manuela — Ela diz sorridente e cheira novamente as flores.

— É perfeito — Beijo sua testa.

— Foi Rodrigo que escolheu e eu amei. Nossa Manuela.

— Por falar no Rodrigo, cadê ele?

— Saiu tem uns trinta minutos. Ele precisava resolver alguns assuntos do restaurante. Foi um sacrifício convencê-lo que eu ficaria bem, mas por fim, tive sucesso.

— Quem diria que o Rodrigo fosse virar um marido e um pai tão dedicado, não é mesmo? — Ela assente com o olhar um pouco perdido, como se lembrasse da época em que eles eram somente amigos.

— É verdade, mas me diga, aonde você dormiu? — Pergunta colocando o arranjo na mesa de cabeceira ao lado da cama.

— Em um Hotel, mas hoje mesmo eu pretendo procurar um lugar para mim — Sorri animada.

— Por que não fica conosco por um tempo? — Eu sabia que o convite viria cedo ou tarde.

— Porque você tem sua família e por mais que eu seja parte da família, preciso do meu espaço. Morei quatro anos sozinha, ou com colegas de quarto. Não estou mais acostumada com casa cheia. Iria tirar a privacidade de vocês e a minha também — Explico e vejo que ela entende meu lado.

— Mas você está pensando em ficar quanto tempo? Um mês? — Fernanda me fita curiosa.

— Então, eu estava mesmo esperando a gente ficar sozinha para conversar sobre isso — Encarro ela um pouco nervosa. Eu prometi a mim mesma que não esconderia mais as coisas dela.

— Sobre o que? — Respira e comece a falar, Rebeca.

— Eu não vou mais voltar para a agência. Meu contrato chegou ao fim e eu não quis renovar — Minha irmã está em choque.

Totalmente MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora