Capítulo 20

5.9K 617 80
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meus olhos estavam perdidos nos seus belos olhos, azuis esverdeados. Meu coração ganhou um ritmo acelerado. Aquela velocidade que só ela conseguia provocar. Com os olhos ainda grudado nos dela, andei até os dois.

— Como ela está? — Me obriguei a romper o contato visual com Rebeca e visualizei meu irmão.

— Ainda não tenho notícias — Diz frustrado.

— E a Bella? — Pergunto.

— Ela foi passar dez dias com Lara e Erick na casa da mãe dele. Acabei deixando, porque não estava conseguindo sair de casa, por causa da gestação difícil da Nanda — Isso era verdade. Fernanda perdeu um bebê com apenas um mês de gestação e a gravidez do segundo estava sendo difícil. Ela sempre precisava ficar de repouso e isso estava levando meu irmão ao seu limite.

— Fez bem, pelo menos lá ela poderá se divertir — Sorri e apertei o ombro dele.

— Obrigado por vir — Ele sorri para mim.

— Eu jamais deixaria de estar ao seu lado.

Biel que estava ao meu lado, olhava Rebeca com curiosidade. A mesma, fitava meu filho com uma expressão indecifrável.

— É pincesa, papai? — Biel olhou pra mim e sorriu, antes de apontar para Rebeca.

— Essa é tia Rebeca, Biel — Rodrigo tomou a frente da situação embaraçosa.

— Eu não sou tia dele — Disse seca e até eu fiquei espantado com a frieza que ela lançou ao meu filho.

— Rebeca... — Meu irmão suplicou.

— Nem comece, Rodrigo — Ela se afastou e pegou o celular.

Realmente, aquela não era mais a mesma Rebeca e meu coração murchou, porque por um momento, eu julguei ver o mesmo brilho nos seus olhos.

— Me perdoe pela Rebeca, ela está vivendo uma fase difícil — Rodrigo estava constrangido.

— Ela é adulta, Rodrigo. Você não precisa se desculpar por ela, entendeu? — Ele assentiu.

Ficamos sentados por mais alguns minutos na sala de espera, até uma enfermeira vir buscar Rodrigo, para que ele assistisse ao parto. Então, Biel e eu ficamos sentados de um lado e Rebeca do outro.

Algumas vezes eu percebia ela me fitando. Outras vezes, fitava meu filho. Sempre com aquela máscara de indiferença.

— Papai, quer sorvete — Olhei no relógio e vi que ainda dava tempo pra tomar algo.

— Vamos tomar um sorvete, então — Baguncei seus cabelos.

— A pincesa quer sorvete? — Meu filho perguntou a ela, sem que eu tivesse chance de impedir.

— Sorvete engorda — Ela disse séria e meu filho deu ombros.

— Mas você tá maga — Respondeu em seguida.

Totalmente MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora