Tempestade

481 22 27
                                    

ÚLTIMO CAPÍTULO!!!
Mais uma vez quero agradecer a todos, especialmente a uma leitora lá do Spirit, que foi o motivo dessa história ser concluída, pois muitas vezes estava a ponto de desistir... Mas aqui chegamos e espero que me perdoem por ter matado a Aliah, mas isso se deu para que se possa desenvolver os acontecimentos do próximo livro. Sem mais, boa leitura e vou adorar se deixarem as suas opniões sobre a história.

No dia seguinte já haviam retornado ao palácio, o rei acariciava os cabelos de Aliah,  que mesmo com a pele fria e pálida ainda lhe pareça a mais bela das mulheres.

— Meu senhor — Diz Hat adentrando a pequena sala, ainda tinha um hematoma no rosto do golpe que levou quando do sua carruagem foi tombada.

— Como estão as crianças?

— Amenhotep quebrou o braço, mas vai ficar bem, Iset, Niuserré e Siamun não se feriram, mas estão chorosos e abalados com tudo. O vizir acha que devia falar com o povo, para que vejam que está bem.

— Eu não estou bem — fala voltando o olhar a esposa morta.

— Eu sei, mas precisa seguir em frente e deixar que levem o corpo para que os ritos funerários se iniciem.— Diz a rainha pousando a mão sobre o ombro do irmão.  

— Sabia que ela acreditava que as pessoas viravam estrelas quando morriam? Ela me disse isso no deserto.

— Bom, alguns papiros antigos falam sobre sermos elevados as constelações.

— Quero que o corpo dela seja cremado e as cinzas jogadas ao mar, ela nunca viu o mar. Eu a tirei da prisão de seu pai e a coloquei na minha, ela não teve a chance de ver tantas coisas magníficas.

— Se fizer isso, nunca vai encontra-la no mundo dos mortos e talvez o povo ache essa atitude uma afronta contra nossos costumes.

— Aliás respeitava, mas nunca se curvou aos nossos costumes, nos encontraremos nas estrelas se assim os Deuses permitirem, nunca se quer me dei ao trabalho de conhecer as suas crenças, apenas impus as minhas. — fala se curvando sobre o corpo, beijando suas mãos, lábios e testa respectivamente.— Mande preparar um funeral digno de uma rainha, o povo precisa chorar por sua princesa. Eles não precisam saber que ela não está naquele sarcófago. Peça a Disebek que prepare a cremação no jardim principal, qie as cinzas sejan guardadas, quando eu voltar quero que esteja tudo terminando.

— Não devia executar aqueles homens agora, os Deuses intitulam três dias de luto. Sei que é isso que pretende fazer.

— Eles não são pessoas! — grita o faraó intempestivo — Faça o que eu lhe ordenei. — o rei se curva mais uma vez e e encosta sua testa a de Aliah, faz um esforço tamanho para não se entregar novamente as lágrimas, a beija pela última vez e sai a passos firmes sem olhar para trás.

Tutmés caminhou pelo corredor e seus guardas o acompanharam, aos portões do palácio. Os escravos revoltosos, feito de prisioneiros,  já os esperavam amarrados uns aos outros numa fila única. Os homens foram amarrados aos cavalos e arrastados até a vila dos escravos. Alí um palco já havia sido montado e os moradores estavam ali reunidos com olhares assustados a frente dele.

Quando perceberam a presença do faraó curvaram as cabeças em sinal de respeito. E o escriba real tomou a frente subindo ao palco.

— Saúdam Tutmés III, primeiro guerreiro de Amon, senhor do alto e baixo Egito, Hórus vivo, soberano dos povos do deserto, nosso amado Deus-rei — Anuncia o escriba.

Tutmés sobe no palanque e ordena aos soldados que os prisioneiros sejam trazidos. O pequeno Gael, ao ver seu pai ser arrastado e amarrado ao palanque tenta correr em sua direção, mas é fretado por Joquebede.

Tutmés III - O Faraó Guerreiro  - CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora