CAPÍTULO 09

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Se eu tomasse banho com ele à máscara ia cair, por isso inventei uma desculpa de amigas e sai vazado

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Se eu tomasse banho com ele à máscara ia cair, por isso inventei uma desculpa de amigas e sai vazado.

Todas vocês estão de prova que fui testada ao extremo, fui amarrada nas algemas do tesão mal contido. E fui fraca.

Eu não imaginei que ia chegar nas vias de fato, mas eu queria.

E como queria!

Assim que sai de lá, liguei pra
Gaby que disse já estar com balde de pipoca me esperando para ouvir o desfecho.

Dei sinal pro taxi e fui pra casa dela.

Putz grila, essa é a amiga magia que eu conheci, mas e aí?

— Oi pra você também, aliás todas vocês que me colocaram na boca do lobo.

Mas gente ela tá cheirando a sexoooooo.

Todas riram e eu fiquei vermelha igual pimentão.

— Gaby seja menos discreta anuncie nas ruas.

Vai Jujubinha, tome um banho e nos conte tudo.

E assim fiz, caraio de homi gostoso, que pega a gente de jeito. Me arrepio só de lembrar. Contei tudo resumidamente para as meninas, quando meu telefone toca e é Heitor.

— Vai atende você.

Meu celular foi de mão em mão e voltou pra mim quando começou a tocar a segunda vez. Me lembrou aquela brincadeira da batata quente.

Viva voz toma.

Fiz cara feia para elas e atendi.

— Oi Heitor hoje é minha folga.

Folga da minha secretária, não da minha amiga, porque amigas não tem folga.

— Sei já entendi. Já levou minha prima pra casa?

Eu não, ela disse que tinha um compromisso com uma AMIGA.

Heitor não acreditou que era amiga e eu ri internamente por isso.

— Ela deve ter esquecido de me falar sobre isso. Então se não é minha prima, você ligou para informar que deu ruim a reunião?

Não Julinha, só queria conversar já que fui enxotado dessa vez.

Não aguentei a risada.

— Conta outra vai.

Você que pediu. Que história e essa de ex?

— Uai ex ué.

Não entendeu a minha pergunta. Quero saber a história, os detalhes sórdidos.

— Vá se ferrar Heitor, da minha vida pessoal não te devo um centavo, você que é narcisista e gosta de contar tudo pra todo mundo.

Todo mundo não, só pra você. Já voltou pra Varginha?

As meninas fizeram joinha pra mim.

— Já sim, por quê?

Uai pra gente ir tomar uma.

— Hoje não.

Então é isso mesmo? Você vai me deixar na mão?

— E o Fred?

Ah o Fred é homem, já vou sair com ele à noite.

— Você deve tá bêbado, boa tarde chefe.

Por favor Jú, eu tô sofrendo de uma doença grave?

— Pau mole?

— Oxi isso é doença?

Sim e se chama disfunção erétil.

— Vai te catar, poxa vida é tão ruim descobrir que não pode contar com sua amiga do peito.

— Vai você a merda Heitor, porque isso se chama chantagem emocional. Você tem ao menos três vizinhas para encher o saco e mais um alfabeto inteiro e vai amolar justo a sua secretária?

Oras bolas Jú, sexo eu já tive só tô precisando assim de uma amiga parceira pra me tirar do tédio.

As meninas estavam na velocidade cinco da joinha pra cima e estou pensando claramente de mandar todos eles tomar nos seus respectivos centros de seus orifícios anais.

— Tá bom. Mas só hoje viu? Na próxima vai pedir ajuda pra vizinha da esquina. Tomar no cu viu? Cê tá onde?

No hotel Santa Cruz.

— Aff putz grila viu? Só vou tomar um banho pra espantar o sono e vou aí.

— Tô te esperando Jú.

Desliguei o telefone com muita raiva das meninas.

— Vocês perderam o cargo de melhores amigas, fala sério? Já não basta o que houve hoje?

Ele confia em você, temos que usar isso contra ele.

— Tipo?

Ele se nomeia um puto, por isso a Helena vai mostrar pra ele o quanto dói e a Jú vai curar sua dor da rejeição. _pontuou Bruna.

— Isso vai dar merda, tô sentindo o cheiro daqui.

Jujubinha você não precisa decidir isso agora. Nesse momento você precisa correr em casa e se desembelezar para seu chefe gostoso. Até empresto meu carro.

E assim fiz, voei em casa, desemboquei a roupa 1952, os óculos fundos de garrafa e quase esqueci o aparelho. Retirei toda a maquiagem, deixando evidente as sardinhas que tanto odeio.

Cheguei no hotel e perguntei pelo quarto do Heitor Prado e pediram minha identidade. Eu já sabia o número do quarto, mas eu precisava encenar.

Quando abri a porta, Heitor estava saindo do banho e seu lindo mastro estava balançando duramente enquanto ele secava o cabelo.

Eu já o vi nu, mas naquele momento o tesão tava me cegando.

— Jesus, Maria e José.

Diacho como a anaconda entrou na toquinha? Puts grila dez vezes, e eu não vou sobreviver a essa amizade misturada com pegação e caso eu sobreviva, anote no caderninho.

A Globo tá me perdendo pra novela das nove.

Fechei a porta e bati na mesma, anunciando minha chegada.

Heitor abre a porta de cueca e com certeza é o Apocalipse.

Tapei meus olhos rapidamente.

— Por acaso cê veio nu pra cá, caraio. Faça o favor de pôr uma roupa ou vou embora já.

∞∞∞∞

(COMPLETO) APÓS A CURVAOnde histórias criam vida. Descubra agora