five

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- Xerife Salinas.

Jorge estava sentado no bar da cidade já a noite (havia saído a tarde da delegacia e não tinha voltado para o local, desligou o celular, só para ter certeza que não receberia nenhuma notícia de Silvia) quando escutou uma voz feminina chamar seu nome, ele virou dando de cara com uma ruiva de cabelos longos. Ela o observou de cima a baixo e deu um pequeno sorriso de lado. A mulher tinha um rímel borrado, e isso lhe deixava um pouco vulgar, o xerife a observou curioso.

- Sim, como posso ajuda-la?

Ela abriu um pequeno sorriso, lhe estendendo a mão em um cumprimento.

- Rebecca Johnson, sou a xerife de Davie, vim acompanhar as buscas pelo ladrão e queria o conhecer.

O xerife a olhava boquiaberto. A olhou de cima a baixo. Estava surpreso, nunca pensou que o xerife, ou melhor, a xerife da outra cidade era uma mulher... E uma tão bonita, ele completou mentalmente.

- Muito prazer em conhece-la, xerife - Jorge disse depois dos segundos em silêncio, sorrindo.

- Rebecca, pode me chamar assim, não precisamos ser tão formais quando não estamos com as nossas fardas - a ruiva disse sentando ao lado dele.

- Vai beber alguma coisa? - Marcos o dono do bar perguntou, encarando o decote da mulher de forma descarada.

- Quero uma tequila, e quero que o senhor pare de olhar para o meu decote ou vou quebrar o seu pescoço da forma mais dolorosa possível.

O homem assentiu se afastando um pouco amedrontado. Jorge sorriu o olhando.

- Espero que eu possa lhe chamar pelo seu primeiro nome? - Rebecca perguntou voltando a atenção para o xerife.

- Claro que sim, se não for quebrar meu pescoço da forma mais dolorosa possível, pode me chamar como quiser - Ele disse a fazendo sorrir - Jorge.

- Belo nome.

- Rebecca também é um belo nome.

- Obrigado - Ela disse quando a sua bebida foi colocada a sua frente - Tenho varias coisas além do meu nome que são belas.

Jorge sorriu a encarando fixamente.

- Espero poder conhecer essas coisas belas.

Os dois continuaram conversando, uma conversa que parecia mais um flerte. Sem que ele esperasse, a ruiva se aproximou e o beijou. O beijo dela era bom, macio e úmido o suficiente para fazer com que Jorge se aproximasse ainda mais do corpo dela. Em alguns minutos, sem que o xerife pudesse perceber, já estava em seu quarto na pousada, ainda com os lábios colados nos de Rebecca, a beijando deitado em sua cama. Seus corpos nus e unidos. Tudo que eles pensavam era no momento de prazer que um estava dando ao outro.

Jorge acordou como sempre quando a luz do dia invadiram o quarto, estava prestes a sentar, quando sentiu que havia alguém deitado em seu peito e com uma das pernas cima de seu corpo. Ele sorriu passando a mão nos cabelos da ruiva, que logo se mexeu, Rebecca levantou a cabeça o olhando e sorriu.

- Bom dia - Ele disse dando um leve beijo nos lábios dela, antes que a ruiva deitasse ao seu lado, puxando o lençol para cobrir o corpo dela.

- Bom dia.

O xerife sentou na cama, pegando seu celular que estava na mesinha ao seu lado e o ligando.

- Uau.

- O que foi? - A ruiva perguntou também sentando na cama.

- Tem trinta ligações do Benny, um dos meus policial - Ele explicou quando ela pareceu confusa - Tenho que ir pra delegacia.

- Eu também, os policiais de Davie já devem ter chegado e temos que começar as buscar cedo, esse homem está foragido há muito tempo.

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