thirty-three

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Jorge sentiu as mãos da namorada tocando seu rosto – ela deveria está dormindo– ele pensou abrindo os olhos. Silvia estava com os olhos abertos e tocava o seu rosto de forma angelical, por um momento ele pensou em dizer a ela que tinha acordado, mas não, permaneceu em silêncio a encarando. O dia já tinha amanhecido ele percebeu ou ver a luz da manhã invadindo o quarto pela janela. Os olhos cor de mel do xerife continuou encarando os olhos verdes da castanha, que ainda acariciava seu rosto de forma carinhosa, ela curvou um pouco o rosto para beijar os lábios do namorado mas acabou beijando seu nariz e Jorge teve que fazer um grande esforço para não gargalhar da cara que a namorada fez.  Então agora foi a vez dele se curvar e tomar os lábios dela em um beijo rápido, fazendo-a arregalar os olhos em total surpresa.

- Há quanto tempo está acordado? - ela perguntou tirando a mão do rosto do xerife, que agora segurava a cintura dela sorridente.

- O suficiente - ele respondeu dando beijo leve nos lábios dela - o que você estava pensando?

- Quando?

- Enquanto acariciava meus cabelos - disse ele tocando seu rosto, ante de colocar uns fios de cabelo atrás da orelha de Silvia.

- Em como é seu rosto - a castanha respondeu de forma serena, voltando a tocar o rosto do namorado - eu sempre fico imaginando como você é... Suas sobrancelhas são bem expressivas - ela comentou enquanto passava os dedos na sobrancelha dele - então seu rosto deve ser bem expressivo também, seu nariz é grande...

- Horrível! - ele a interrompeu a fazendo sorrir.

- Não, ele é proporcional para o seu rosto, aliás você é todo grande.

- Silvia!! - ele exclamou sorrindo.

- Jorge! Não estou falando disso...

- Então você está dizendo que é pequeno?!

- Não, eu só não estava falando disso seu safado - Silvia deu um tapa em seu rosto o fazendo sorrir - você estragou todo o momento com esse seu pensamento.

- Desculpa - disse Jorge beijando a ponta do nariz da namorada - continua a falar sobre o meu rosto.

- Não...

- Por favor.

- Você estragou o momento.

- Por favor... O que acha dos meus olhos?

- Que você tem sorte por poder ver - ela comentou sorrindo - você deve ter um olhar forte, daqueles que penetram até a alma, devem ser escuros.

- Cor de mel.

- Sério?

- É o que a minha mãe diz, pra mim eles são apenas castanhos.

- Acho olhos castanhos lindo, bem mais do que qualquer outro tipo de cor... Me parecem mais verdadeiros - ela levou a mão aos lábios do xerife e sorriu - a sua boca é pequena... Eu gosto dela - Silvia se curvou novamente e agora sim beijou os lábios do namorado.

- Só vai falar isso sobre a minha boca?

- Eu não tenho muito o que falar sobre ela - a castanha disse se colocando em cima do namorado - agora eu tenho muito que beijar ela.

Silvia tomou os lábios do namorado, invadindo com sua língua para ter mais contato com o xerife, que levou a mão aos cabelos dela, para intensificar mais o beijo, adorava esses momentos preliminares antes que eles começassem a tirar a roupa. Jorge levou a mão até o traseiro dela apertando fortemente a fazendo soltar alguns gemidos durante o beijo. A castanha desceu beijos pelo seu pescoço, o mordiscando enquanto levava uma de suas mãos para dentro da calça do xerife, que soltou um gemido alto ao sentir a mão pequena de Silvia tocando seu pênis. Jorge desceu um pouco sua calça levando sua cueca com ela enquanto sentia a namorada massageando sua ereção e sem que ele esperasse, a castanha começou a descer beijos por todo o seu corpo.

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