Quando Jorge estacionou em frente a cabana, virou-se para a castanha que veio o caminho todo em total silêncio, estava um pouco envergonhada por não ter ficado no jantar que o xerife estava dando, mesmo com ele dizendo que não tinha problema nenhum em ela voltar para casa. Ele a chamou e desceu do carro dando a volta para abrir a porta pra que ela também descesse.— Então... — Ele iniciou após fechar a porta — Estava pensando em fazer alguma coisa para nós comer até a meia noite — Ele largou a chave da caminhonete na pequena mesa do centro da sala.
— Na verdade, eu não estou com fome e tem vinho — Silvia disse ainda segurando sua mão — Pensei que poderíamos ficar bêbados essa noite.
O xerife sorriu.
— Seu pensamento ganhou — Ele disse soltando a mão dela e afastando-se apenas para observa-la melhor.
Com a luz da cabana — que vinha da lareira — favorecendo a castanha, ele se pegou alguns minutos a admirando, nunca a tinha visto tão linda, gostava de admirar a beleza dela diariamente, sempre que a via, e agora não estava sendo diferente.
— Me ajuda a tirar o vestido — Ela disse o tirando de seus pensamentos e fazendo com que ele arregalasse os olhos — E procura um dos meus pijamas.
— Ah! — Disse Jorge um tanto frustado — bom, você está linda com esse vestido, deslumbrante — ela sorriu — acho que nunca te vi tão linda assim — ele disse suspirando.
— Para — Ela sentiu seu rosto corar com o elogio do xerife, sempre ficava desconfortável diante de elogios e os dele ainda mais, pois nunca sabia ao certo como agradecer — Eu nunca sei como agradecer quando você me elogia e você faz isso sempre.
— Eu sei como você pode me agradecer — Jorge a olhou de cima a baixo então sorriu.
— Como?
— Um beijo — Ele aproximou-se dela — O que acha?
— Jorge...
— Shii, não vai ser o nosso primeiro beijo, não é?
O xerife a tomara pela cintura com um dos braços. Seu corpo fora levantado em questão de segundos, ele caminhou com ela até a bancada da cozinha, onde soltou seu corpo de forma gentil, observando a forma como Silvia mordeu os lábios antes de colocar suas pequenas mãos uma de cada lado de seu pescoço, trazendo-o para ainda mais perto. Antes que Silvia pudesse pensar, as grandes mãos de Jorge apertarem a parte superior de suas coxas, fazendo-a soltar um gemido. Ele juntou os seus lábios ao dela, beijando-a de forma suava, com sua mão acariciando o rosto da castanha enquanto suas línguas duelavam uma com a outra em uma sincronia perfeita.
— Ok — Silvia disse afastando os lábios do xerife — Isso foi bom — Ela sorriu e ele a acompanhou.
— Namore comigo — Ele disse mordiscando o lábio inferior da castanha, sorrindo como uma criança travessa — Diga que sim, eu sou um partidão! — Ele depositou um beijo leve em seus lábios — Então?
— Você vai me beijar dessa forma todos os dias? — A castanha perguntou com um sorriso nos lábios.
— Pode apostar que sim.
— Esperava algo melhor para um pedido de namoro.
Jorge gargalhou com o comentário dela.
— E isso não está ótimo? Você e eu, sozinhos aqui na cabana, estou te beijando — Ele a beijou novamente — E você está adorando, e em alguns minutos sera meia noite, você tem que me dá um presente de natal — Silvia sorriu — Namore comigo, vamos fazer coisas que namorados fazem... Podemos conquistar o mundo!