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-Hey, querida... Acorde... Vamos para a cama...
Parecía um sonho, mas eu podia até sentir o cheiro dela. Relutante, abri meus olhos e encontrei uma Miranda cansada e de olhos brilhantes.
-Hey, Oi.
Ela sorriu, eu sorri de volta e suavemente ela se aproximou, tocou seus lábios com os meus e me beijou com doçura. Ali, pude sentir os resquícios de Whisky e me perguntei mentalmente o quanto ela havia bebido.
Miranda se afastou, ajeitou as meninas na cama e me ajudou a levantar. Apenas com o vestido vermelho e as meias, agarrei o restante de minhas roupas no chão do quarto e junto com Miranda fui em direção ao seu.
-Você quer que eu durma aqui? -perguntei ainda sonolenta.
-Ora, claro que sim, por qual motivo não gostaria?
Ela veio em minha direção, pegou minhas coisas e as largou em uma das poltronas do quarto. Voltando frente a mim, me virou de costas e tirou meu vestido, fazendo imediatamente minha pele inteira de arrepiar em contato com o frio.
-Você disse que não ia fazer amor comigo... -sussurro quando sinto suas mãos gélidas tocarem minha cintura, logo passarem pela renda de minha calcinha. Miranda me vira, se abaixa frente a mim, beija exatamente entre o tecido e a pele de minha barriga e então me encara, os olhos azuis penetrantes me fazendo viajar.
-E não vou, vamos apenas tomar um banho.
Miranda segura a borda de minhas meias, as puxa para baixo e eu não consigo não gemer.
-Miranda... Isso é tortura.
Ela ri, beija minha coxa e me faz erguer os pés para tirar as meias.
-O que você fez comigo hoje no escritório também foi tortura, apenas estou devolvendo, querida...
-Miranda, Miranda...
Ela se levantou, tirou meu sutiã, beijou minha boca e carinhosamente retirou minha calcinha também.
-Vem... -sussurra ela, -Vamos tomar um banho.
Miranda pega minha mão, vamos juntas para o banheiro. Ela, deixa a banheira enchendo enquanto tira a própria roupa e eu a observo.
Eu entro na água quente, me sento recostada a borda da banheira e ela fica do lado de fora me encarando.
-O que foi?
Miranda apenas balança a cabeça como se seus pensamentos sumissem e então eu a chamo com o dedo para a água. Miranda parece relutante por um instante, mas logo muda de ideia e entra na água, sentando-se entre minhas pernas, recostado suas costas contra meu peito.
Miranda geme baixinho como se todo o peso do dia desaparecesse. Ver Miranda relaxada assim era exatamente um lindo presente de fim do dia.
Eu agarro a esponja felpuda na prateleira, coloco sabonete líquido nela e a apalpando faço criar bastante espuma.
Minha amada recosta sua cabeça em meu ombro, não me contenho e lhe beijo a cabeça quando ela puxa meu braço livre e o envolve em sua cintura.
Ela respira fundo quando toco a esponja em seus braços, passeando o objeto ensaboado por seu corpo. Sinto sua respiração falhar quando esfrego a esponja contra seus seios, sinto-a falhar uma vez mais quando deixo a esponja boiando na água e mergulho minha mão na banheira, exatamente entre suas pernas.
-Andrea... Não faça isso. -me repreende com a voz rouca, sua boca me dizendo uma coisa e seu corpo dizendo exatamente ao contrário.
-Você disse que não iria fazer amor comigo, mas não disse nada que eu não podia fazer isso com você.
Miranda ri, um riso cheio de carinho e então seu corpo tenciona contra o meu quando meus dedos abrem mais suas pernas e vagam entre sua intimidade.
-Está jogando minhas palavras contra mim, querida?
Quem tenciona agora sou eu.
-Digamos que sim...
Levo minha boca por seu pescoço, a beijo carinhosa ali e Miranda acaba agarrando firme meus braço que a envolve e segura-se firme contra a borda da banheira.
-E além do mais... Amanhã contarei aos meus pais sobre nós, espero também que você me faça de sobremesa depois do jantar.
Miranda ri mais uma vez, mas logo seu riso cessa quando meus dedos mergulham dentro dela.
-Andrea...
O gemido que ela dá após meu nome é delicioso ecoando pelo banheiro amplo.
-Relaxe e curta, quero fazer isso pra você. -Digo em seu ouvido.
Sentir Miranda assim, respondendo minhas carícias e deixando que eu faça o que quiser me deixa ainda mais eufórica para agrada-la.
Sinto seu corpo tencionar, o orgasmo começando a dar sinais e meus olhos voam para a força que ela faz agarrada a borda da banheira.
-Se toque, me ajude Miranda...
Ela sorri, a respiração acelerada, a mão largando a borda da banheira e logo seus dedos se encontrando com os meus.
Eu empurrou meus dedos até o fundo, movo apenas as pontas deles dentro dela e Miranda parece delirar. Suas pernas tencionam, o corpo dela pesa contra o meu e me apaixono uma vez mais quando ela vira o rosto e procura minha boca.
-Me beije... Me beije... -implora. -Estou quase lá.
E como se aquilo fosse o maior de meus desejos, eu a seguro firme contra meu abraço, beijo sua boca sentindo sua língua correndo contra a minha pedindo por mais.
Começo a estocar os dedos, já não me importo com barulho, com qualquer coisa que seja.
-Assim... Assim Andrea. -Geme ainda com a boca próxima da minha, tomando-me em mais um beijo.
Miranda geme dentro de minha boca, seu corpo inteiro tenciona, ela trava a respiração e eu aproveito para vê-la derreter com o orgasmo.
Miranda fica mole em meus braços, relaxa completamente e então eu tiro meus dedos dela, abraçando-a por inteiro.
Miranda suspira ainda ofegante, me aperta contra si e então a pego sorrindo.
-Melhorou? -pergunto com a boca colada ao seu ouvido.
Miranda ri, aquele riso gostoso.
Jamais pensei que veria Miranda sorrindo, ainda mais tantas vezes.
-Com certeza melhorou, querida. -Sussurra. -Obrigada.
Eu seguro meu sorriso, beijo seu pescoço e me acomodo melhor a ela.
-Não por isso.

Recontratada [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora