Capítulo 17

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Tudo bem, Elly não queria nenhuma notícia sobre Douglas... Então, tudo bem ele não ter ligado!

Era uma mentira na qual ela queria acreditar. Focando sua atenção no trabalho, em sua rotina diária completamente absorvida em seus compromissos.

Sua secretária Santis notou sua inquietação, mesmo que recebesse uma boa bronca, acabou questionando o seu atual estado. Com tudo, Elly simplesmente se negou a responder. Por se tratar de questões pessoais.

Naquele fim de dia, ela comprou umas frutas disposta a tomar uma vitamina antes de um banho quente e descanso. Porém, quando chegou em seu apartamento a porta estava entre aberta. Uma breve olhada pela fresta e viu que ainda havia alguem dentro.

O sangue fugiu de seu corpo, e ela estacou no lugar. Obrigando - se a pensar com objetividade. O que fazer? Pensou em voltar para o elevador, então ligaria para a polícia. Um vulto passou pela porta, pareceu ir ao seu quarto.

Elly se afastou da porta tremendo, obrigando as pernas a obedecerem, lentamente foi ao elevador chamado - o com a mão trêmula. Quando a porta abriu Douglas apareceu.

- Graças a Deus! - Lançou - se em seu pescoço, desesperada!

- O que aconteceu, Elleonor. Você está tremendo. - Preocupado a afastou passando as mãos em seus cabelos, segurando - a pelos ombros procurando algum ferimento. - O que esta acontecendo?

- Alguém... Tem alguém no meu... Apartamento.

Desviando o olhar dela para a porta do apartamento, fez um movimento para ir em direção a ele, mas foi impedido por ela.

- Não... Por favor não vai...

- Elleonor, eu sei o que estou fazendo. - Segurando no braco dela, a levou até o elevador. - Desça e ligue para a polícia.

- Douglas, não...

- Agora, Elleonor!

Diante da ordem, ela respirou fundo.

- Cuidado.

Soltou beijo em seus cabelos, apertando em seguida o botão para o térreo. Voltando - se para o apartamento, Douglas encontrou a sala revirada, olhando ao redor pegou a base de um abajur quebrado, e seguiu para o quarto de onde vinha o som de tecidos rasgando. Abrindo a porta deparou - se com um homem alto, vestindo roupas esportivas, ele usava uma touca ninja.

- Posso ajudar? - Douglas perguntou agressivo.

- O que... Você está fazendo aqui? - O homem tinha uma expressão furiosa, seus olhos azuis faíscavam.

- Você me conhece? - Douglas, surpreso deu um passo para o lado, encurralado - o entre a cama e a parede. Sem saída.

- Foi ela... Ela chamou você aqui? Caí fora!... Vai!

Gritando como um louco jogando tudo o que estava em seu alcance em direção a Douglas, que se esquivou. O homem avançou rosnado contra ele. Acertando um golpe com a base do abajur, o invasor cambaleou. Acertando Douglas com uma gaveta vazia.

- Herói! - Cuspiu nele com desdém. O golpe não fora suficiente para o desmaiar, porém o deixou tonto. O homem já saía do quarto, quando foi pego pelo tornozelo, caindo. Os dois entraram em luta corporal, e ficou evidente que Douglas o derrotaria...

Agarrando em seu colarinho, o invasor recebeu um soco no queixo, cuspindo sangue.

- O que você está fazendo aqui?

- Meu assunto não é com você!

Antes que pudesse socar o homem, Douglas foi atingido na cabeça. A dor irradiou pelo pescoço, com o poder de deixa - lo cego, mas sentiu alguns chutes no abdômen antes de ficar inconsciente.

A Solidão do Perdão   {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora