Capítulo 36

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Olá, como vocês estão? Eu estou bem, obrigada. Meus queridos leitores eu consegui resolver alguns problemas particulares e por isso estou voltando às atividades intensas!
😉😁
Eu retirei a publicação deste capítulo porque não achei bom o suficiente pra vocês. Que são sagrados pra mim! Por isso em consideração a vocês, refiz ele. Espero que gostem.

💋 Beijos. 💋
❣ 💘 ❣

Amo vocês todos!!!

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A tarde de Caroline foi uma viajem por dentro de um thriller de terror. Daqueles, que deixam seus neurônios tremendo, horas após o filme acabar. Ouvira, com calma o diagnóstico do médico psiquiatra, que tratara sua mãe por oito anos.

Ele deixou claro o ódio que sua paciente sentia, pela irmã (Elleonor), ao longo dos anos de convívio forçado. Uma vida passada através de calmantes e soniferos poderosos, antidepressivos e estimulantes... Com pouco progresso, tendo uma melhora realmente eficaz, quando o "motivo" fora expulso para os Estados Unidos. Com o retorno da mesma, voltaram as alucinações e os surtos de raiva. O médico pediu vinte quatro horas para uma
pré - avaliação.

Ramírez ficou ao lado de Caroline, segurando sua mão firmemente, em sinal de apoio. Quando chegaram a lanchonete do hospital, ele a soltou, ficando com um vazio perturbador.

- Você tem que comer algo. - Ele fingia dar mais atenção ao cardápio, do que ao olhar dela perdido sobre a mesa.

- Minha família é horrível. - Disse pensativa.

- Existem piores. - Ele deu de ombros, escolhendo um suco de frutas. Ele lembrava da sua própria família... do seu passado, enfim coisas coiasa das quais ele era desejoso por apagar.

- Pobre menina rica... - retrucou ofendida.

- Não foi... o que eu quis dizer. - Ele revirou os olhos, escarnecendo da expressão descrente dela. Poderia deixar o maú entendido crescer, usando isto como desculpa para se afastar de uma vez, no entanto tal pensamento o afligiu, como a expectativa da morte. Largou o cardápio para encara - la nos olhos. - Veja bem. Tudo poderia ser muito pior para você, existem pessoas realmente muito cruéis no mundo.

- Me responda, se puder: Quem é pior, um corrupto com uma caneta nas mãos ou um assassino com uma metralhadora nas mãos? - Ela falava pausadamente. O silêncio caiu pesado entre eles. Ambos eram perigosos, pessoas corruptas alegam, que o crime que cometeram não fora violento. Porém, a violência de negar a um ser humamo saúde de qualidade ou emprego, tem o mesmo teor destrutivo a sociedade, sendo o primeiro o ponto de partida para o avanço do segundo.

- Eu sei do que estou falando... Você, não sabe o que é crueldade, até viver com o maú de perto. - Houve um longo e pesado silêncio. Imediatamente Caroline lembrou se da cicatriz enorme, que o homem a sua frente, carregava no abdômen. Ele a olhava com suavidade, a voz grave macia transmitindo paz. - Convenhamos, cada pessoa tem seus traumas para superar. Se olhar por um ângulo diferente, vai perceber que pode superar seus pesardelos.

- Quais são seus traumas? - Instintivamente a máscara de autodefesa foi posta, Ramires já estava longe em seu mundo solitário.

- Por que quer saber? - Sua atenção voltara ao cardápio.

- Por que...- Caroline tinha uma expressão curiosa no rosto pálido, as olheiras devido ao choro convulsivo recente que davam um aspecto cadavérico. Sorriu um sorriso sem graça. - Eu acabei de perceber, que você sabe tanto sobre mim e a minha família, mas eu não sei nada sobre você. - Ambos se olharam num confronto mudo.

A Solidão do Perdão   {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora