Alex Turner's love letter for Alexa Chung

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Alex on

Eu fiquei morrendo de pena da coitada da Taylor, normalmente ela já é muito zoada, mas isso foi demais... nem sei o que aconteceu com ela, se ela não foi mesmo ou se quando ouviu chamarem ela de baguetão, desistiu.

As atrações organizadas pelas meninas tinham acabado e eu finalmente pude aproveitar um tempo a sós com a Alexa, finalmente.

Ela tinha me visto por perto e quando terminou suas obrigações ela veio me parabenizar pela apresentação.

- Alex, eu amei. - disse ela com as mãos ao redor do meu pescoço. - sério, vocês são demais.

- Obrigado. - eu disse.

- Vamos dançar?- de repente ela me puxa pela mão até a pista de dança e começa a se balançar, eu tento acompanhá-la, mas é um desastre, dou graças a deus quando a música termina e ela me puxa até onde estão distribuindo as bebidas.

- Se você quiser com álcool eu arrumo com alguém. - disse ela, já que as bebidas da escola eram sem.

- Não precisa, já está bom por hoje... eu ainda tô me sentindo meio zonzo.

Caminhamos para fora do ginásio e nos sentamos embaixo de uma árvore que ficava perto do estacionamento, por todo canto tinha grupos de pessoas ou casais, mas ali onde ficamos não tinha ninguém.

- Então... - Alexa disse me olhando enquanto sentava.

- Então o que?  - eu sentei também.

- Você disse mais cedo que gostava de mim...

- Gosto... mas... e você? - eu perguntei morrendo de medo da resposta.

- Alex... eu te acho um fofo, mas...

- Entendi, você não vai ficar com um nerdão como eu aqui... 

- Não... não é isso... é que - ela começa a ficar cada vez mais perto de mim e coloca sua mão em cima da minha e eu a seguro. - não sei o que é, mas...

Eu estava tão hipnotizado pelos seus olhos que quando ela os fechou e encostou seus lábios nos meus, eu não estava preparado.

- Eu gosto de você Alex. - ela disse quando se afastou e deitou na grama.

Deitei junto dela e ela encostou a cabeça no meu ombro e abraçou meu braço.

...

Já era bem tarde quando nos levantamos de lá, não teve mais beijos, mas eu estava sem acreditar que aquela noite tinha sido real.

Não vi mais meus amigos da banda e Alexa me deixou em casa, quando deitei peguei meu bloco de notas e tentei eternizar num poema tudo aquilo que eu senti, acabei pegando o violão e colocando alguns acordes em cima daquilo.

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Alexa on

Quando o Alex me perguntou se eu gostava dele, eu fiquei em conflito por que eu nunca tinha refletido sobre aquilo, já fazia algum tempo que a gente andava junto e talz... éramos amigos e eu só tinha pensado nele diferente uma única vez e foi quando eu tinha bebido naquele dia no meu quarto.

Mas hoje, mesmo que eu o considere um irmão menor e tudo o mais, acabei o beijando e aquilo me enlouqueceu de vez, mesmo que a gente tenha ficado apenas conversando durante o resto do tempo que passamos juntos, ele segurava minha mão e acariciava meu braço de uma forma que me fazia esquecer todos os planos para o resto do ano.

O deixei em casa e quando cheguei na minha, meu pai me esperava na sala, todos da minha casa já dormiam.

- O filhinha. - ele disse.

- Oi pai, o senhor ainda está acordado?

- Sim querida, queria saber se você ia chegar bem... e ai, como foi o baile?

- Tudo perfeito. - eu disse com um sorriso orgulhoso no rosto.

O baile foi lindo e correu tudo bem, mas eu só conseguia pensar no Alex.

...

Como aquela árvore ficava perto do estacionamento não era o lugar mais frequentado pelos alunos do colégio, então, lá passou a ser nosso local de encontro diário.

Uma vez quando eu cheguei lá, Alex estava esculpindo na árvore as iniciais A + A, nem comentei o quanto aquilo era clichê, por que ele parecia tão empenhado e orgulhoso daquilo que eu o abracei por trás e sorri.

Claro, a gente se via toda manhã no ônibus, tínhamos sessões de segurar as mãos e tudo, mas... não era como embaixo da árvore.

Quando nos encontramos lá na manhã seguinte, Alex tinha colhido umas florezinhas pequenas no jardim do colégio e me entregou, em seguida ele que me beijou, só que dessa vez mais profundo e eu retribui da forma que eu passei o final de semana inteiro imaginando que faria.

Coloquei meus braços em volta do seu pescoço, por que eu percebi que ele gostava daquilo.

Ninguém sabia desse nosso "relacionamento", a gente nunca falou em namoro, nem nada... mas nos encontrávamos todos os dias e depois de mais ou menos um mês, aquela árvore não dava mais conta dos nossos sentimentos.

Alex começou a frequentar a minha casa, mas só como amigo... meu pai já achava que ele era gay mesmo e não desmentimos.

Passávamos horas vendo televisão e sempre quando não tinha alguém olhando, Alex me beijava. Era assim quando íamos pra piscina da minha casa ou quando estávamos cozinhando algo.

Ele me fazia bem e eu nunca ria tanto quanto eu ria quando estava com ele, minha mãe até uma vez veio me falar que eu estava diferente desde que comecei essa amizade com o Alex, e me perguntou não apenas uma vez, mas várias, se ele era gay mesmo.

Uma vez meu pai ouviu quando ela me perguntou e disse:

- Ora essa, Gillian... claro que é, eles passam horas brincando e ele é mais novo que ela.

- Isso não impede a Alexa de querer conhecer ele como garoto Phil.

- Gente, eu tô aqui... - eu disse terminando de comer meu cereal.

- Filha, você está começando a se interessar por garotos?? - meu pai pergunta.

- PAI!! - eu fico corada.

- Isso é super natural minha filha, não precisa negar o que você sente... se estiver confusa... 

- Mãe, eu não quero ouvir isso. - eu saio da cozinha.

- Alexa!! - meu pai chama. - Não deixe sua mãe falando sozinha. 

- Acho que a fase de rebeldia também está começando. - ouço minha mãe dizer.