Capítulo 15

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Por sorte o ônibus do Seventeen passou na porta da casa de Hani para pega-la, pois o frio lhe doía os ossos. A sensação térmica costuma ser muito baixa as 06h da manhã.
Quando entrou no ônibus ela pôde ver vários membros dormindo e alguns poucos conversando, mas o que lhe chamou atenção foi Dokyeom, que estava sentado no primeiro banco, com um lugar vago ao seu lado, sorrindo.
- Annyeong, mocinha. Sente-se aqui.
Ela sentou-se, e ele pôs uma coberta em seu colo para a aquecer.
- Komawo, DK. Hoje está muito frio.
- Está mesmo.
- Como foi o jantar com seus pais?
- Foi bem... - ele disse evitando encara-la.
- Tem certeza? Me parece triste, oppa.
- Me chamou de que? - ele olhou para ela sorrindo.
- De oppa. - sua expressão confusa o fez rir mais.
- Aí, mocinha, seu biquinho para falar "oppa" é a coisa mais fofa do mundo.
- Aish! Você não tem jeito, DK! - ela disse corada.
- Venha, durma um pouco. Quero você disposta para a hora do almoço.
Ele a abraçou de lado, a fazendo deitar em seu peitoral.
Ela realmente estava com sono, e o rapaz a fez sentir-se aconchegada. Seus olhos já pesavam, mas antes de ceder ao sono ela disse:
- Oppa, depois quero a verdade sobre seu jantar.

***

Chegando em Daegu, os membros colocaram máscaras, e Hani foi instruída para fazer o mesmo. Havia fotógrafos, repórters e fãs eufóricas esperando os meninos na porta do hotel que se hospedaram.
Hani saiu do ônibus primeiro, junto com os demais Staffs, e foi encaminhada ao 3° andar, onde ficava seu quarto.
O lugar era simples e confortável, com uma cama de casal muito chamativa para Hani naquele frio. Ela pediu que levassem o café-da-manhã lá, e em seguida se preparou para o fansing que iria ter no anfiteatro do hotel.
Ela escolheu vestir calças jeans claras, uma blusa vermelha com decote em 'V' e um sobretudo preto por cima. Seus sapatos de salto preto a deixava com cara de mais velha. Ela aproveitou para usar o cabelo solto naquele dia, já que na viagem todos ficavam menos formais.
Saiu do quarto e dirigiu-se ao elevador. Quando chegou ao andar debaixo foi surpreendida por Vernon, que entrou no mesmo.
- Annyeong, Srta. Ahn. - ele cumprimentou.
- Ah, pode me chamar apenas de Hani - ela sorriu para ele.
- Hani, então - ele riu.
- Como vai?
- Estou muito bem, e você?
- Estou ótima.

A pesar de estar tudo bem entre eles o clima ficou estranho. Ninguém sabia o que dizer e nem como se aproximar, mas Hani estava disposta a tentar.
- Então, você é americano, né?
- Ya. Nasci em Nova York.
- Ual! Quero conhecer a América um dia, quem sabe você possa me mostrar sua cidade. - ela sorriu simpática.
- Seria um prazer!
O elevador chegou ao térreo, e ambos seguiram para a sala de preparação dos meninos.

***

Ao entrar na sala de preparação, Hani se deparou com DK cantando nas alturas, e os demais membros riam, exceto Woozi que revirava os olhos.
- Você é muito barulhento! - ele dizia fazendo os membros rirem mais.
Todos estavam muito animados para o fansing, e a sala estava cheia, com maquiadores, cabeleireiros e figurinistas por todo lado. Ela não pode deixar de rir ao ver toda aquela bagunça.
- Hyung, estou atrasado! - Vernon disse conforme se aproximava da cadeira onde DK estava arrumando o cabelo.
- Você dorme demais, Vernie! - ambos riram. - Ei, Hani - ele avistou a menina - não esqueça do nosso compromisso.
- Eu não vou. - ela respondeu.

O fansing foi tranquilo, e em uma hora e meia os membros ja estavam livres para almoçar, e teriam até as 16h de folga.
-Vamos, mocinha? - Dokyeom chamou Hani estendendo para ela a mão.
- Onde vamos comer? - ela perguntou o acompanhando, mas evitando pegar em sua mão.
- Você pode escolher. Onde quer ir?
- Pensei em comermos no restaurante do hotel mesmo, não quero correr o risco de te atrasar para o show da noite.
- Você que manda! - ele sorriu.

O restaurante do hotel ficava também no piso térreo. Era um enorme salão com paredes vermelhas e luzes baixas, o tornando um lugar perfeito para encontros românticos.
Eles se sentaram e fizeram seus pedidos.
- Então, me conta sobre o que aconteceu ontem - ela não iria mesmo deixar passar.
- A verdade é que eu e meu pai não nos damos bem. Ele é muito autoritário, e sempre nos desentendemos. - o jovem justificou - mas já estou acostumado com essas situações.
- Eu sinto muito - ela falou tocando a mão dele que estava sob a mesa. Lhe faltavam palavras, ela só conseguia pensar na falta que seu pai lhe fazia.
- Está tudo bem, mocinha - ele sorriu - Ah! Quero te entregar algo - ele tirou um envelope preto e deu a ela - é o convite para minha festa de aniversário. Será um baile. Tudo coisa do meu pai, só aceitei por conta da minha mãe, mas espero te ver lá.
- Aish! Eu nunca fui a um baile. Ao menos sei me portar na frente dessas pessoas, DK. Não acho uma boa ideia.
- Jebal, Hani! Eu não posso passar por isso sozinho. Prometa que ao menos vai pensar.
Ela sorriu ascentindo com a cabeça.

Eles comeram, conversaram e beberam uma taça de vinho cada. Precisavam manter-se sóbrios para trabalharem naquela noite.
- Eu te acompanho até seu quarto, mocinha.
- Tudo bem. Vamos!
Eles caminharam juntos até o elevador. A subida foi um longo trajeto para Hani.
Ela não sabia se fora a bebida, mas sentia seu coração descompassado, e sua mente só conseguia pensar nos lábios de seu acompanhante.
Ao chegarem na porta ele disse sorrindo:
- Está estregue.
Eles se entreolharam, e aquela tensão foi aumentando conforme os segundos se passavam, até que Dokyeom a puxou pela cintura, a trazendo para si, e completou a ação com um beijo.
Eles estavam ofegantes quando se separaram, e ela não se contentou com apenas um beijo. O pegou pela mão puxando-o para dentro de seu quarto, onde se beijarem novamente aumentando a intensidade.
Ele abraçava sua cintura e ela segurava na nuca do rapaz. Foram se movendo em meio aos beijos até que ela foi pressionada contra a parede.
Dokyeom começou a descer com a boca, beijando seu pescoço enquanto abria seu casado com as mãos, o deixando cair no chão e relevando sua blusa provocante.
Ela passou as mãos pelo cabelo do jovem, e com um leve puxão juntou seus lábios novamente.
Ele a levantou, fazendo com que ela passasse as pernas em volta dele, sentando na cama com ela por cima.
Ambos soltavam pequenos gemidos entre os beijos, e Hani passeava com as mãos por dentro da camisa do rapaz.
- Eu não estou conseguindo me segurar, mocinha. Você está me deixando louco - ele falou segurando o rosto dela com as mãos e dando selinhos rápidos.
- Acho melhor você sair daqui - ela respondeu ofegante.
- Eu não quero ir.
- Estamos indo por um caminho sem volta, precisamos parar.
Ela saiu de cima de Dokyeom, colocando a mão direita em seu peito tentando buscar o ar.
- Eu vou, mas vou voltar, mocinha.
DK se levantou, deu um beijo na testa dela e retirou-se do quarto.

Adore U (Lee Seokmin) Onde histórias criam vida. Descubra agora