Capítulo 31

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Hani já estava no quarto, acompanhada da mãe, Daya e Wonwoo. Yuna não podia ficar ali pela idade, e estava na casa de uma amiga.

Ainda não tinham trazido Sooke. A médica dissera que precisava fazer exames mais específicos.
A nova mãe estava aflita. Sua anestesia nem tinha passado ainda, já que havia apenas duas horas e meia pós parto, e ela ao menos podia se levantar.

- Não aguento mais esperar - ela disse.

- Calma, Eonni. Lembra que vai ter que amamentar depois - Daya tentava acalmar a amiga.

- Quer que eu vou atrás dela de novo? - Wonwoo se prontificou.

- Não é necessário, papai - a médica entrou no quarto - a bebê de vocês está aqui.

Sooke estava embrulhada numa manta do hospital, e a médica logo a levou para os braços da mãe.
Hani mal podia conter sua alegria em ter a filha ali.
A avó e a titia já babavam na pequena, Mas foram interrompidos pela doutora mais uma vez.

- Mamãe, a Sooke nasceu com cardiopatia congênita. Você ou o pai tem algum problema no coração?

- E-eu não tenho... Não sei o pai. É grave?

- O caso da Sooke é um pouco mais sério. Precisaremos operá-la.

O coração de Hani parou por breves instantes. Operar aquela pequena?

- C-como a-assim operar?

- Sei que isso assusta, mas ela vai se sair bem. Vamos fazer a cirurgia pela manhã, e só tem mais uma coisa. O sangue dela é O-, e estamos sem estoque. Ela pode precisar de doação. Geralmente é a mãe o pai que tem esse sangue, mas o sangue da Hani é AB+.

- É o pai - Wonwoo falou - eu nao sou o pai biológico dela. Mas o pai dela é O-.

- Ah! Entendi. Bom, precisarão falar com ele então.

A médica orientou Hani a amamentar e trocar a bebê, e saiu em seguida, mas assim que a porta se fechou Hani se derramou em lágrimas.

- Fica calma, minha filha. A Sooke precisa de você - a vovó segurava a bebê no colo, e ela dormia calmamente.

- Mas, eomma... como vão operar essa bebê tão pequena? Será que esses médicos são bons?

- Amor, ela precisa operar. É arriscado mas é mais arriscado se ela não fizer o procedimento. Eu vou falar com o DK e vou verificar os médicos que vão cuidar dela. Tá?

- Eu não acredito que isso está acontecendo, Won. Minha filha em perigo e quem vai ter que doar sangue é o pai biológico. Eu queria ter engravidado de você, não dele.

- Ei - ele abraçou a moça - eu estou aqui. Vai ficar tudo bem, confia em mim.

***

Wonwoo saiu do quarto com o coração pesado. Foi para seu carro, onde derramou as lagrimas que esteve segurando.
Além da preocupação pela filha ele sabia que se DK voltasse para a vida de Hani ele teria que deixá-las.
Depois de minutos para se acalmar e ligou para o amigo.

-LIGAÇÃO-

- Wonwoo? Como estão ai?
- Mal, Hyung.
- O que foi? Esteve chorando?
- A Sooke tem cardiopatia congênita e vai operar pela manhã.
- Não pode ser...
- Ela tem sangue O-, você tem que vir pra cá, DK. Ela pode precisar de sangue.
- Estou indo.

***

Haviam se passado oito meses desde o baile de aniversário, e desde então Dokyeom foi a pessoa mais triste que existia. Só melhorava quando estava nos shows, afinal suas fãs mereciam o melhor dele, mas aquele sorriso largo já não se via no dia-a-dia.

Adore U (Lee Seokmin) Onde histórias criam vida. Descubra agora