MendiGata No Morro

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Fiquei agarrada com meus filhos, enquanto os tiros não cessavam, ouvi vozes no beco que eu estava.

Xx: verefica aquele lixo, ele pode ter se escondido lá dentro. - quando ouvi aquela voz meu corpo todo se arrepiou, eu não sabia o que fazer, coloquei o victor e a gabi dentro do carrinho, coloquei o cinto e sai correndo com eles, mas a voz mandando eu para me paralisou, eles estavam um pouco longe, daria pra mim correr, mas ele disse que se eu corresse ia leva um tiro.

Xx:a onde se pensa que vai porra? - eu só sabia chora, , não sabia o motivo dele esta aqui, mas sei que ele vai me perturbar.

Ester:me deixa ir sou moradora apenas - ele ainda não tinha me reconhecido, eu estava um pouco diferente, cabelo, corpo.

Jota: ester? - praticamente gritou.

VN: o que ta pegando ai jota?. Ao invés de tu ta caçando a ester ta ai de papinho.

Ester:me deixa ir por favor. - susurrei.

Jota:po chefe achei que era ela. - ele veio até nos.

VN:pode não ser mas deve saber onde ela mora. - ele veio pra minha frente.

Gabi:papai - ele olhou pra dentro do carrinho.

VN:gabi? ester? - neguei com a cabeça, as lagrimas já invadiram meu rosto novamente. Claro que é tu porra, duvido deixa a gabi com qualquer um, tu só pinto o cabelo, e encorpo mais.

Ester:me deixa em paz.

VN: te deixa em paz porra nenhuma, tu é minha e vai volta comigo. - abri o berreiro, eu não queria volta de jeito nenhum.

Ester: pra que? Pra ver voce desfilando com as puta pra cima e pra baixo, pra voce me bater, me deixa aqui, to bem, to feliz, e não te amo mais. - assim que terminei de fala ouvimos vozes na esquina do beco, era o dede.

Dede:o que tu ta fazendo com minha mulher ?.

VN: tua porra nenhuma é minha.

Dede:como sempre voce querendo o que é meu.

VN: sai fora maluco, tu que sempre quis ter tudo que eu tinha, até me roubar ja roubo vacilão. - me encostei na parede só chorando.

Dede:só peguei de volta o que era meu - eles falavam e se aproximavam.

VN: foda se mas a ester é minha e ela vai embora comigo.

Dede:ela não te quer. - eles me olharam.

neguei com a cabeça

Ester:eu só quero viver em paz, vocês falam de mim como se eu fosse um objeto.

VN:mano tu era mendiga eu que te tirei da rua, eu que te dei comida, casa, roupa, tudo que você tem hoje é por minha causa. - bateu no peito. Voce deve muito a mim, e tem que ficar comigo.

Ester: eu devolvo tudo, só pra ser feliz, e longe de voce, carro, casa, roupa, eu acho em qualquer lugar, agora valor, e amor não é fácil, e nunca vou conseguir isso de você.

VN:ta dizendo que não te valorizei?.

Ester:bater, trocar por piranha, nãoo é valorizar.

Dede:e comigo se vai ter isso.

VN:a vai sim.

Ester:eu falei o que a gente tinha iria ser só um lance, só momento, eu não amo nenhum dos dois.

VN: tu tem certeza disso?.

Ester:sim.

Dede:já que tu não vai ser minha pode vaza do meu morro - arregalei os olhos.

Jota:cara não é assim.

Dede:o morro é meu e eu faço o que quiser.

Ester:tudo bem, eu já tinha alugado um apartamento. Agora posso ir?. - eles assentiram.

Jota:vou te ajudar - ele pegou a gabi no colo, porque o victor tinha dormido ja.

VN: espera eu quero ver meu filho. - ele veio até o carrinho e ficou olhando ele. Vou com vocês.