Cap36- Paixão Deslumbrante

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Eu estava angustiada com a demora do Dr em dizer como estava nosso pequeno, Flavio segurou minha mão que suava e tremia de nervoso e medo, porque tanto silêncio?
Eis que o Dr sorri e em tom de brincadeira diz:

- Espero que vocês tenham bastante espaço pra esses pequenos! - Disse contagiante
- Esses? Como assim doutor? - Questionou Flavio
- São dois bebês, no começo um estava bem escondido e não foi visualizado, mas agora esta claro, olha ele aqui! - Mostrou na tela do exame
- Meu Deus são dois miudinhos! - Disse em êxtase
- Sim, dois. Vamos ver o sexo, ao que tudo indica um é... - Foi revelando
- Não, não diz por favor. - O interrompi
- Porque não? Eu quero saber! - Disse Flavio
- Quero que seja uma surpresa, e que a gente faça um chá revelação, ja que são dois, a surpresa é em dobro. Doutor coloca o sexo no exame e vou entregar apenas a minha mãe, ela vai sair antes. - Pedi a ele
- Claro Juh, farei isso. Um deles não esta deixando ver o sexo, mas logo consigo ver. - Revelou
- Que bom, vai pensando em nomes Flavio. - Disse a ele
- Mas... ai Juh você sempre surpreendendo, eu sou curioso, sabe que sou ansioso com surpresas. - Disse
- Relaxa, a gente consegue segurar a ansiedade. - Disse segurando e apertando sua mão

Procura vai, procura vem, e o Doutor enfim fechou o exame, disse que estava certo dos dois sexos, que deu pra visualizar certinho sem dúvidas.
Alguns minutos depois, estávamos na sala de espera aguardando o exame, doutor disse que ambos estão ótimos, desenvolvendo muito bem, eu estava ansiosa pra contar a Luiza essa grande surpresa. Mandei mensagem pra ela e disse que ja estava esperando o exame pra irmos embora, Luiza ainda no plantão estava angustiada pra saber do bebê, queria saber se estava tudo bem com o miudinho, o sexo e tudo mais, mas disse que em casa iria explicar a ela.
Acho que a deixei ansiosa também.
Flavio me deixou em casa, como de costume me deu um beijo na testa, acariciou minha barriga e logo voltou para o banco.
Em casa resolvi fazer brigadeiro, estava com desejo de comer na panela, sentada no sofá, assistindo novela a tarde e me deliciando. Luiza chegaria mais cedo e eu estava esperando ela chegar, resolvi fazer uma surpresa pra ela relacionado aos gêmeos.
Mas o que vou fazer? Fiquei comendo o brigadeiro e tentando achar uma surpresa bonitinha na internet.
Tinha varias surpresinhas, mas todas com sexo envolvido, nada que pudesse ser sem o sexo dos pequenos.
Resolvi ir na papelaria que havia perto de casa, peguei algumas coisas e resolvi eu mesma preparar algo pra surpresinha.
Comprei uma caixinha retangular como se fosse de guardar joias, branco, umas fitas rosa e azul e um enfeitinho de dois bebês dormindo abraçados, cola quente, tinta, gliter e mais outras coisas que daria pra enfeitar a caixinha.
Comprei cartolina e eva, logo fui pra casa e comecei a produção, rápido pra dar tempo de ficar pronto antes dela chegar.
Em casa separei os materiais, colei as fitas em volta da caixinha e fiz algumas decorações de gliter entre uma fita e outra, ficou azul e rosa com gliters.
Quando Luiza chegou eu ja estava deitada no sofá, ela logo veio me abraçando, perguntando do bebê, como estava, que eu a assustei, estava toda ansiosa pra saber de tudo, e eu com a maior calma expliquei que estava tudo bem, mas que havia uma surpresa.
Me levantei e fui até o quarto, peguei a caixinha que ja estava embrulhada em um saquinho de bebe, e fui até a sala, sentando em sua frente e entreguei a ela o presente, ela ficou surpresa com aquele embrulho e com um sorriso lindo no rosto abriu o presente. Fiquei ansiosa pra ver sua reação, quando ela viu a caixinha ficou encantada.

- Que lindo meu amor, você que fez tudo isso? - Indagou
- Sim amor, uma surpresa pra você. - Respondi
- Sempre me surpreendendo ne? O que tem aqui? - Disse abrindo a caixinha e se deparando com os dois bebês juntos
- Surpresa! - Disse a ela
- Como assim? São dois? - Disse surpresa com um olhar lindo
- Sim, são dois meu amor, dois miudinhos! - Gritei

Ela logo me abraçou forte, me encheu de beijos pelo rosto e ficou muito feliz, de uma forma que nem eu esperava, disse que precisávamos comemorar, pegou uma cerveja pra ela e um suco de goiaba pra mim, brindamos e ela sempre acariciando minha barriga e dando beijos.

- Caramba, dois amor, que felicidade, o amor agora é duplo. - Disse encantada
- Sim amor, amor é duplo e os gastos também, temos que pensar em tudo isso. - Disse a ela
- Mas amor, somos três pra cuidarmos com muito amor, mas vem ca, cada um é de um sexo? - Questionou
- Não sei, pedi pra não saber e deixar o resultado pra gente saber em um chá revelação. O que acha? - indaguei
- Nossa não aguento de ansiedade, mas vamos fazer algo muito especial, deixa comigo que vou arrumar tudo, escolhe a data e a hora que o resto fica por minha conta, vou fazer um chá de bebê inesquecível meu amor. - Disse me beijando

Os dias foram passando, a ansiedade aumentando, minha mãe ja sabia o sexo dos nossos pequenos, estava toda encantada, somente ela sabia, nem Luiza mesmo preparando tudo não saberia, não sei como vai ser revelado, mas sei que vai ser especial.
Deixei pra fazer nas próximas semanas, que a barriga estaria maior e meus pequenos mais espertinhos aqui dentro, agora entendo o porque de tanto enjoo. Todos os dias Luiza sempre me mimando, levava algo pra me surpreender, desde um botão de rosa a um doce que eu amo, sempre me deixando encantada com cada detalhe seu, cada dia que passa eu a amo mais.
Flavio esta cada dia mais apaixonado pela moça do banco, foi até encontra-la na cidade em que ela mora, e o mais legal é que ele me conta tudo e somos muito amigos, por incrível que pareça estou muito feliz em vê-lo seguindo a vida dele do jeito mais bonito, continua sendo companheiro e amigo.
E enfim chegou o dia de revelar o sexo dos nossos miudinhos, convidei a moça que Flavio esta saindo, eles ja estavam sério e eu e Luiza cada dia mais apaixonadas, quero que tanto ela, quanto ele se sintam sempre acolhidos por nós, e sejamos todos uma família, não sei se vai virar esse romance, mas ao que vejo vai dar muito certo.

Continua...

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