Cap59. Paixão Deslumbrante

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Duas semanas passaram voando, eu estava muito ansiosa, vesti os pequenos, Rick com um short branco jeans e uma camisa azul clara a coisa mais linda, Anahi com um vestido lilás de renda e uma sandália branca, estavam ficando cada dia maiores, espertos e nos orgulhando, o tempo esta correndo demais, e vê-los crescer me faz tão feliz, não me arrependo nenhum segundo por ter escolhido cria-los no Brasil e não fora longe das nossas famílias, ver eles com o irmãozinho e com os amiguinhos é sensacional.
Coloquei meu vestido, uma rasteirinha e fui, vou encontrar com Luiza no cartório, ela esta indo com Flavio e Claudia, essas duas estão cada dia mais amigas rs.
Eu estava muito ansiosa no cartório, e eles não chegavam nunca, ja tava acabando com a água do cartório.
Logo vejo Rick chamando mamãe e correndo até mim, me emocionei tanto quando vi Luiza entrar com Anahi no colo, não contive as lágrimas, foi tudo muito rápido, o juiz disse algumas lindas palavras, nos parabenizou e nos casou, assinamos nosso casamento no cartório, dissemos sim uma a outra da forma tão singela e incrível, seu olhar é tão doce, seu sorriso de cantinho meio envergonhada me fazia viajar, não vejo a hora de poder viver nosso sonho de ter o casamento no campo que tanto queremos.
Saímos do cartório, fomos tirar fotos, fizemos um ensaio fotográfico com nossos pequenos em um campo lindo, onde estamos planejando de fazer nosso casamento. Rick e Anahi caminhando na nossa frente, eu e Luiza de mãos dadas olhando uma a outra sorrindo, essa imagem não sai da minha mente, daria tudo pra parar o tempo naquele momento, nossos filhos e nosso tão intenso amor. Tantas barreiras, tantos sustos, tantos medos e hoje nos casamos e iniciamos nosso felizes para sempre.

- Meu amor, as crianças já estão exaustas, combinei de leva-las no Flávio assim que a gente almoçar, onde iremos? - Perguntou
- Podemos ir almoçar na churrascaria! O que você quer? - Respondi
- A gente deveria ter avisado eles pra almoçarmos todos juntos, como não vamos comemorar? - Questionou
- Meu amor, acredita que nem pensei nisso. Vou ligar pro Flavio e vejo se eles ja almoçaram. Liga pra minha mãe ai e chama ela amor. - Pedi e ja fui ligar pra Flávio
- Flavio chamou pra irmos na churrascaria mesmo amor, vamos.

Colocamos nossos pequenos no carro e seguimos pra la, Luiza estava inquieta, parecia ansiosa. E logo que chegamos na churrascaria entendi o porque. Haviam preparado uma surpresa, estavam todos nossos amigos e familiares, decoração e tudo que temos direito. Luiza me olhou com cara de quem sabia de tudo, ela mais Flávio e a Claudia prepararam tudo por trás, me surpreenderam. Me fizeram ainda mais feliz do que eu ja estava. Quanto amor por essa minha família. Almoçamos, brindamos e eu resolvi falar um pouco.

- Pessoal, um pouco de atenção. - Pedi em pé

Todos a minha volta pararam, Flavio com Rick e  Miguel no colo, Anahi no colo de Claudia, meus pais a nossa frente, amigos mais próximos, os padrinhos dos gêmeos, Manuella e sua mulher, e resolvi agradecer a todos por estarem realizando esse momento comigo.
- hoje sinto gratidão, gratidão pela amizade, gratidão pelo companheirismo de todos que aqui estão, gratidão pela forma como os olhares de vocês nos acolhe, eu vejo amor em cada olhar, vejo empatia. E hoje mais do que nunca vocês fazem parte da minha família, fazem parte da nossa história. Muito obrigada a cada um de vocês, e que venha a festa se Deus quiser. - Disse rindo e todos emocionados

Tivemos o casamento mais lindo do que esperávamos, mais um sonho realizando juntas e isso me mostra que existe amor, que existe cumplicidade. Muitas coisas passaram na minha cabeça, a forma como ela entrou na minha vida, a forma como ela nos salvou, como cuidou de mim e dos nossos filhos, como tem nos feito tão felizes. Nunca imaginei que fosse me casar com uma mulher tão incrível que precisou ir até o fundo do poço comigo e nos reerguer com todo seu amor.
Saímos da churrascaria e fomos pro hotel, Flavio e Cláudia nos deram uma noite de núpcias no melhor hotel da cidade, estávamos tão encantadas. Chegamos la no meu carro, abri a porta pra Luiza descer e a beijei lentamente, fomos subindo juntas, de mãos dadas e sorrindo feito duas bobas. Quando abrimos a porta, havia uma decoração incrível, pétalas de rosas espalhadas  pelo chão, algumas velas guiando a gente até a cama, na cama um balde de champanhe, duas taças com nossos nomes e um buquê de girassol pra cada, era algo incrível, um sonho ainda maior do que a gente sonhou. Fomos ao banheiro e havia pétalas na banheira em meio as espumas, Luiza pegou a champanhe e estourou, me assustando e logo me pedindo as taças, claro que tomou no bico da garrafa pra não cair no chão, mas acabou se molhando toda. Rs

- Mas ja esta molhadinha meu amor? - A provoquei
- Viu só, acho que você poderia passar sua linguinha aqui onde tem champanhe. - Disse puxando a alça do vestido.
- Como eu te amo, como você é linda minha princesa. Como eu sou feliz em ter você. - A beijei intensamente
- Você é meu sonho real sabia? Eu sempre idealizei uma vida com alguém, mas achava bobagem essas coisas de amor, achava que não iria encontrar o amor perfeito. E olha só, alem de encontrar, ainda ganhei o pacote completo, com dois pequenos que pude acompanhar desde a gestação. - Me beijou e cheirou meu pescoço
- É só o começo de uma vida inteira meu amor,  eu vou sempre dar o meu melhor pra ter esse sorriso lindo. - Disse segurando seu rosto

Nos beijamos, comecei a tirar seu vestido lentamente, beijando suas costas, sentindo seu cheiro cítrico, aquela pele macia, sentia sua pele se arrepiando a cada beijo e sua respiração mudando, ela se virou, desabotoou o meu vestido e tirou rapidamente, passando suas unhas pelas minhas costas me fazendo envergar a coluna e me arrepiar inteira, descobriu uma lingerie por debaixo de meu vestido, branca de renda bem pequena. Luiza se ajoelhou na minha frente e foi beijando minha barriga, batendo na minha bunda, e me olhando la debaixo como aquele olhar penetrante dela. Levantou, puxou meus cabelos e beijou meu pescoço, passou a lingua em minha orelha e gemeu baixinho.

- Vamos pra banheira minha gostosa. - Disse mordendo lentamente meu lóbulo

Eu sem pestanejar logo fui puxando ela pela cintura e caminhando agarradas para a banheira.
Ligamos a hidro, ficamos nos acariciando, ela em meio as minhas pernas, deitada sobre meu peito, de olhinhos fechados, sorrindo e começou cantar uma música baixinho, fechei os olhos e fiquei ouvindo aquela doce voz.

Continua...

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