Uma pestinha me trouxe o amor (Completo)

Capítulo 36

Em comemoração aos 100k que batemos de leitura 🤗🤗🤗🤗🤗🤗um capítulo gigante e emocionante para vocês, agradeço todo carinho e apoio.

Helena

Saio do abraço com Clarisse e ela está sorrindo para mim. O silêncio no ginásio chega a ser palpável.

- Obrigada Clarisse, fico muito feliz com sua rosa, você é como uma filha para mim, agora vamos voltar para seu papai. - ela sorri para mim satisfeita.

- Bom que apresentação incrível essa não é gente, fiquei emocionada e olha que ainda nem sou mãe! - Ludmyla esta com o microfone na mão, falando animadamente enquanto aos poucos as pessoas olham para ela - quero agradecer a cada mãe que veio hoje e vou cantar agora uma música em homenagem a vocês - meu pai, desde quando a Lud canta?

Ela vai ate a mesa de som e passa as instruções para o professor que está na mesa, o mesmo que testava o som mais cedo, volta para o centro do palco improvisado e a música começa a tocar (música disponível na mídia deste capítulo).

Promete que não vai crescer distante
Promete que vai ser pra sempre assim
Promete esse sorriso radiante
Todas as vezes que você pensar em mim

Promete cuidar bem dos seus cachinhos
E sempre me abraçar quando eu chegar

Me levanto e levo Clarisse até a mesa do pai, percebo os olhares me seguindo, e sinto uma raiva imensa por dentro, tenho vontade de gritar na cara deles, eu estou tremendo por dentro. Quando estou quase na mesa Clarisse solta da minha mão e corre para o colo de seu pai, decido então que nem vou chegar na mesa por causa daquele nojenta da Débora e desvio para a bilheteria, Augusto se levanta, senta Clarisse na sua cadeira e vem para o meu lado, andando rápido. O que ele pensa que está fazendo?

Promete sorrir sempre com os olhinhos

E cantar cantigas na sala de estar
Que eu prometo ser pra sempre o seu
Porto seguro

Eu prometo dar-te eternamente o meu amor

Começo a perceber que Ludmyla na verdade canta muito bem e que a música parece ser muito bonita. Tenho que lembrar de agradecer ela depois.

Promete aproveitar cada segundo
Desse tempo que já passa tão veloz
Me lembro quando você chegou nesse mundo.

- Helena? - chama Augusto enquanto me alcança.

- O que você está fazendo?

- Sou só um pai vindo falar com a professora.

- Queria que as pessoas pensassem isso.

Continuo andando e ele vem atrás me acompanhando.

Sorrindo aos poucos quando ouvia a minha voz
E hoje corre pela sala
Brinca de existir
Giz de cera, pega-pega

Eu só sei sorrir
Ao imaginar você
Crescer

Para um pouco com a bagunça
Deixa eu te olhar
Que o tempo voa e olha só
Você sabe falar
E diz tudo que eu preciso escutar

- Vamos procurar um local reservado para conversar?

- Mais tarde, agora não tem como, tenho que cuidar da bilheteria. Devia voltar para sua mesa com a Débora, já que ela pode sentar com você e ninguém falar nada.

Ando até a bilheteria e dou a volta na barraca, entrando por trás e sentando ao lado de Hélio. Vejo Augusto ao longe me olhando aflito.

Laialaiá