💕Capítulo 5💕

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Ele estava sentado no sofá do escritório do pai da Bruna e estava nervoso. Seu Nestor pediu que ele aguardasse ali que ele já viria pra eles conversarem.

Enquanto esperava, pensou nas várias coisas que poderia dizer ao pai da Bruna. Decidiu que ser sincero era o melhor caminho.

-- Desculpe a demora Carlos Eduardo, mas tive que resolver algo importante antes. -- Disse Seu Nestor entrando no escritório.

-- Tudo bem tio Nestor, o Senhor nem demorou. -- Disse se levantando.

-- Não se levante, o que tenho para dizer será rápido. Na verdade eu até já mandei avisar a Bruna que você está aqui. Antes de tudo, eu quero te dizer Carlos Eduardo, que você é como um filho pra mim, e que em todos esses anos em que você se relacionou com a Bruna, eu nunca tive dúvidas de que você queria muito fazer a minha filha feliz, antes de tudo vocês foram amigos, foram familia e depois foram colegas de trabalho. E é como eu disse, eu sei que você queria fazer minha filha feliz, quanto a isso eu não tenho dúvidas. Mas eu sempre tive dúvidas de que você poderia fazê-la feliz, não como amigo, família ou colega de trabalho, mas como homem. A minha filha é uma mulher forte, é uma pessoa leal e companheira, e eu sei que você enxergou todas essas qualidades, mas sabe o que você não enxergou Carlos Eduardo? Você não enxergou a pessoa sensível, a menina frágil e principalmente a mulher apaixonante que a Bruna é. Por favor não entenda como crítica o que eu estou te dizendo, até por que você não enxergar isso, em parte é culpa da Bruna. Mas agora eu te peço como pai, se você vai ficar ou não com a minha filha, mesmo assim eu te peço, ponha uma lupa no relacionamento de vocês e a enxergue! -- Ele suspirou. -- Bem Carlos Eduardo, era isso que eu queria conversar com você.

-- Tio Nestor eu queria que soubesse que eu..

-- Não é a mim que você deve explicações, é à Bruna. Mas quando você for conversar com ela, por favor não se esqueça do que eu lhe pedi. Eu vou indo, espere aqui que a minha filha já está descendo.

Após a saída do seu Nestor, Carlos Eduardo conseguiu respirar naturalmente, ele estava prendendo a respiração e nem havia percebido.

-- Que merda hein, parece até que eu virei adolescênte novamente!

Apesar de dizer isso ele ficou meditando nas palavras do pai da Bruna, ficou feliz de não ter levado uma bronca. A Bruna com certeza lhe contou da Noely e ele como homem deve de ter entendido tudo.

E por falar em Noely, logo cedo ele ligou para ela, queria saber como ela estava. Ontem ele tinha percebido que ela havia ficado muito preocupada. Se colocando no lugar dela ele também ficaria.

Aproveitou a ligação para mais uma vez tranquilizá-la, sabia que ela se sentia o elo mais fraco nessa história, reforçou suas decisões, disse a ela que estava indo falar com a Bruna e que depois de sair da construtora iria até sua casa e que eles poderiam sair para beber algo. Ele percebeu que depois de ouvir isso ela tinha ficado mais tranquila, era o que ele queria.

O barulho na porta fez com que ele se virasse, era a Bruna. Ela entrou e ele se levantou, ela estava abatida e com olheiras. Ela se aproximou e fez um gesto para que ele se sentasse, depois que ele se sentou ela se acomodou na poltrona frente a dele.

-- Bom dia Carlos Eduardo. -- A voz dela estava tranquilidade.

-- Bom dia Bruna.

-- Você veio devolver para o meu dedo o meu anel?

Ele olhou dentro dos seus olhos e se lembrou do que o pai dela pediu. A Bruna era uma mulher cheia de qualidades, linda e apaixonante. Os dois na intimidade era uma coisa de louco. 

AOS SEUS OLHOS. Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora