💕Capítulo 50💕

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Daniel Alcântara na mídia.

-- Ai que ódio!

Foi assim, praticamente espumando pela boca, que Bruna entrou na sua sala.

Ela queria estrangular o Carlos Eduardo, ele só podia ter perdido o juízo, como que ele pode fazer isso com ela?

Tudo bem que ela havia baixado a guarda pra ele na sala de reuniões, mas aquilo que ele fez agora há pouco na saída do elevador não tinha perdão.

-- Ai que ódio, que ódio, que ódio! Ah, mas ele me paga!

Ele fez de propósito, idiota, com certeza fez pra marcar território, agora a construtora inteira devia estar comentado sobre os dois, falando que eles estavam se pegando no elevador.

Ela foi até o banheiro e escovou os dentes, lavou o rosto e voltou pra sua mesa, a cabeça estava fervendo, e a lenha principal desse fogo consumidor era o Carlos Eduardo.

Ela tinha quase certeza que ele sabia que ela tinha sacado qual era a dele, e era nisso que o sem vergonha estava apostando, ele estava achando que ela estava blefando na questão do relacionamento aberto.

Mas ele estava muito enganado se ele achava que ela ia ser manipulada por ele.

Ela pensou que ele havia entendido isso no almoço, mas parece que não, o que ele fez na saída do elevador foi imperdoável, ele sabia que ela não gostava de ficar em evidência por esse tipo de comportamento, agora os fuxiqueiros estavam falando deles, eles viraram o assunto do dia.

Os corredores já estavam cheios de fofocas a respeito deles; o noivado desfeito, o namoro dele com a estagiária, e agora o idiota dava de bandeja um prato recheado para os fofoqueiros de plantão, mas era isso que o idiota queria.

Ela não entendia essa necessidade dos homens de marcarem território, o que ele fez no elevador só tinha uma explicação: Sebastião, ele queria que o ocorrido chegasse aos ouvidos do Sebastião.

Os homens eram muito simplistas no raciocínio e na forma de agir, as mulheres não, elas eram mais articuladas, e seria com articulação que Bruna ia devolver o troco ao Carlos Eduardo.

Ela estava pensando em algo para fazer com seu ex noivo quando sua secretária lhe interfonou:

-- Dona Bruna, a Dona Luana está aqui e gostaria de falar com a senhora, ela trouxe o filho.

Demorou três segundos para Bruna se lembrar que a Luana havia lhe pedido uma chance de emprego para o filho, assim como a mãe, ele também era formado em propaganda e marketing, mas ele acrescentou ao seu currículo um curso de publicidade, ele trabalhava em uma rede de supermercados no Rio, mas o desejo de voltar para São Paulo falou mais alto.

-- Peça para eles entrarem Dona Regina.

Eles entraram, o filho da Luana era mulato, e era lindo, ele pode até ter herdado a boniteza da mãe, mas a melanina da pele, ele com certeza herdou do pai, pois a Luana era uma mulher morena, mas era morena clara.

Ele tinha a mesma altura que a Bruna e um corpo malhado, mesmo de terno dava pra ver, rato de academia, tava na cara.

-- Boa tarde, por favor, sentem-se. -- Eles se sentaram nas duas cadeiras de frente pra mesa da dela.

-- Bruna eu gostaria de lhe apresentar meu filho Daniel, ele começou a trabalhar ontem, mas como o dia ontem foi atípico, eu preferi lhe apresentar ele hoje.

-- Muito prazer Daniel, seja bem vindo a T&T, sua mãe lhe avisou com que condições você vai poder trabalhar aqui? -- Bruna sendo Bruna, sempre direta.

AOS SEUS OLHOS. Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora