Um teste.

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Eu me aproximei dele, e era como se eu me aproximasse de uma fogueira. Fechei o punho e bati em seu nariz com toda a minha força. Senti meus dedos reclamarem de dor, mas aquilo era o de menos, era melhor entrar no céu sem alguns dedos, do que no inferno com o corpo intacto.

-Aí! -Ele gemeu com as mãos no nariz, quando ele tirou, seus dedos estavam com sangue. -O que você fez?

-Aproxime de novo que eu vou te meter a porrada! -Gritei. -Logo você! Eu deveria ter dado outro pra aprender! -Me virei para correr, eu sabia que uma magrela como eu não tinha chances contra o porte do Pastor Alex, mas quando eu me virei o Pastor José estava ali.

-Pastor! -Exclamei surpresa. -Eu...

-Relaxa minha filha, eu já sabia o que Alex iria fazer.

-Oi?

-Eu disse para você não testar essa obreira. -Ele aproximou. -Tira a mão para eu poder ver o estrago.

-Testar?

-Era uma brincadeira, Obreira! -O Pastor Alex falou com a voz embargada pela dor.

Abri a boca para falar alguma coisa, mas nenhuma palavra parecia suficiente para demonstrar a minha indignação.

Peguei meu celular e sai da salinha. Me repreendendo interiormente por querer que o Pastor Alex morresse de hemorragia.

Um amor quase perfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora