Eu me aproximei dele, e era como se eu me aproximasse de uma fogueira. Fechei o punho e bati em seu nariz com toda a minha força. Senti meus dedos reclamarem de dor, mas aquilo era o de menos, era melhor entrar no céu sem alguns dedos, do que no inferno com o corpo intacto.
-Aí! -Ele gemeu com as mãos no nariz, quando ele tirou, seus dedos estavam com sangue. -O que você fez?
-Aproxime de novo que eu vou te meter a porrada! -Gritei. -Logo você! Eu deveria ter dado outro pra aprender! -Me virei para correr, eu sabia que uma magrela como eu não tinha chances contra o porte do Pastor Alex, mas quando eu me virei o Pastor José estava ali.
-Pastor! -Exclamei surpresa. -Eu...
-Relaxa minha filha, eu já sabia o que Alex iria fazer.
-Oi?
-Eu disse para você não testar essa obreira. -Ele aproximou. -Tira a mão para eu poder ver o estrago.
-Testar?
-Era uma brincadeira, Obreira! -O Pastor Alex falou com a voz embargada pela dor.
Abri a boca para falar alguma coisa, mas nenhuma palavra parecia suficiente para demonstrar a minha indignação.
Peguei meu celular e sai da salinha. Me repreendendo interiormente por querer que o Pastor Alex morresse de hemorragia.
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Um amor quase perfeito.
DuchoweE se a pessoa perfeita que você idealiza para si mesmo não fosse o que Deus tem preparado de perfeito para você? Sara tem dezenove anos e acabou de ter todo o seu conto de fadas perfeito destruído em menos de cinco minutos. Ela sabe que Deus cuidará...