Capítulo 42

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   Me levanto apenas de blusa e vejo ele me observar, ele me segue com o olhar a cada passo que eu dou .

   Entro no banheiro e ligo o chuveiro, escuto a porta se abrir e Virgílio aparece.

-- o que foi?

-- nada.

-- tudo bem -- tomo meu banho normalmente e saio do chuveiro, Virgílio ainda está no banheiro.

   Passo do seu lado e ele me puxa.

-- o que você ta fazendo ? -- a resposta que recebo e um beijo no pescoço, e uma apartada na bunda -- vamos nos atrasar -- sou ignorada, ele coloca os dedos dentre de mim e me beija forte.

-- você não sabe o quanto eu tive que me esforçar para não entrar naquele chuveiro.

-- por que não entrou?

-- se eu tivesse entrado a gente não ia sair de lá

-- e o que muda aqui?

-- nada, eu só não aguentei -- sinto os dedos de Virgílio dentro mais forte em mim e o beijo forte -- senti sua falta.

-- eu também -- digo sorrindo.

-- vamos pra cama -- Virgílio me pega no colo e me coloca na cama, ele beija meu pescoço me coloca de quatro na sua frente -- tão linda -- sinto um beijo na bunda e solto uma risadinha.

   Virgílio enfia os dedos em mim e escuto o barulho do seu zíper sendo aberto, eu mordo os lábios .

   A campainha toca e Virgílio suspira.

-- merda.

   Virgílio veste uma camiseta e sai do quarto fechando a porta, eu visto meu vestido e saio na sala.

-- Joseph -- falo ao vê-lo sentado na sala.

-- como você esta? -- ele se levanta e me abraça -- quantas flores.

-- Virgílio ganhou de alguma empresa.

-- entendi-- espero que ele tenha acreditado, porém acho que não pela cara safada que ele -- querem almoçar comigo?

-- na verdade já temos algo marcado -- Virgílio diz, o que faz Joseph sorrir.

-- tudo bem, então eu vou embora.

   Joseph anda em direção da porta

-- onde a gente parou? -- Virgílio vem em minha direção, mas eu desvio.

-- almoço

   Saio pela porta e ele me segue ate o elevador.

-- aonde vai me levar?

-- você vai ver.

   Entro no carro e o caminho demora alguns minutos, ate que chegamos em um restaurante pequeno e maravilhoso, ele é realmente bem discreto.

   So tem nos dois, e creio que vai continuar assim, pois acho que se trata de um restaurante só para dois.

-- se você tivesse me falado eu teria me vestido melhor.

-- você está maravilhosa.

  O restaurante é maravilhoso, decidimos escolher o prato de chefe, como sempre fazemos.

-- terminou os contratos?

-- terminei ontem.

-- o que quer fazer mais tarde?

-- eu não sei, talvez ficar em casa.

-- pode ser -- um sorrio safado se forma nos lábios de Virgílio.

-- você não se cansa?

-- você me deixou muito tempo sem sexo, só estou recuperando o tempo perdido.

-- eu te deixei sem sexo? Foi você quem falou que não ia transar comigo.

-- você acha que eu conseguiria ? Você foi a forte que não quis transar, aprendi minha lição, nunca mais te privar disso.

-- você fala como se eu fosse uma louca que só pensar em sexo.

-- eu não estaria mentindo.

   Pego um pedaço de pão e jogo nele.

-- você é um idiota.

-- e você adora esse idiota.

   O garçom chega na mesa e deixa os pratos, esta tudo maravilhoso, e o vinho era o melhor que já tinha bebido.

   Conversamos o almoço todo, sobre coisas aleatórias ate que o restaurante avisou que estava fechando.

   Depois de Virgílio lutar comigo e não me deixar pagar nada, ele liga para Taylor que nos busca.

   Ao entrar no carro Virgílio coloca o casaco em cima das minhas pernas e me abraça.

   Eu estranho sua ação.

   Virgílio coloca sua mão dentro do meu vestido e os dedos dentro de mim.

   Eu olho pra ele o repreendendo, e ele ignora como imaginei que faria.

   Aponto para Taylor e ele diz apenas com a boca para eu não me preocupar.

   Ele acelera a mão dentro de mim e eu escondo minha cara atrás do seu pescoço.

-- Chegamos -- Taylor diz nos assustando.

   Quando chegamos no andar Virgílio para e me beija, nesse momento eu ignoro tudo e apenas beijo aquela boca maravilhosa.

   A sua língua dança na minha boca e faz um movimento muito gostoso.

  Ele pega minha bunda e me aperta na parede, sinto o clima esquentar e coloco minha mão eu seu pênis por cima da calça.

-- calma -- Virgílio diz sorrindo-- aqui não.

-- você quem começou-- mordo os lábios e esfrego seu pau de novo.

-- vamos entrar.

   Virgílio pega na minha mão e abre a porta.

   Entro no aparramento enquanto ele fecha a porta e minha expressão muda ao entrar no apartamento.

-- O que você esta fazendo aqui?

   Mary está sentada no sofá bebendo uma taça de vinho apenas de calcinha e sutiã.

-- eu ia te perguntar o mesmo.

-- Mary? -- Virgílio diz surpreso.

-- eu vim te fazer uma surpresa.

-- eu vou deixar vocês conversarem-- digo indo em direção ao quarto.

-- não, você fica aqui alicia, Mary eu já deixei claro que não temos nada.

-- eu vim ate aqui só pra te ver, e você vai fazer isso comigo?

-- vou, por favor -- Virgílio abre a porta e aponta para ela sair.

-- isso tudo por ela? -- Mary aponta para mim, e ri -- não venha me procurar quando perceber que sente minha falta, pois eu sei que você vai sentir.

   Mary veste suas roupas e sai do quarto.

-- eu não acredito que ela fez isso
Virgílio tira e camisa e senta no sofá, parece chateado.

   Eu tiro meu vestido ficando apenas de calcinha e sutiã e vou em direção ao sofá.

   Eu me sento no colo de Virgílio beijando sua boca.

-- não quero que pense que estou reclamando, mas o que eu fiz pra merecer isso? -- ele passa a mão pela minha bunda e beija meus seios.

-- você sabe o que fez -- ele continua me beijando -- mas não podemos nos atrasar para a reunião.

-- tudo bem -- ele me deita no sofá inesperadamente e eu solto um grito e uma risada.

   Nos ficamos o resto da tarde assim, brincando e transando basicamente, ate que chega a hora da reunião.

Meu Chefe     (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora