Me sento no sofá da sala e observo Virgílio ligar para a portaria do condomínio.
Ele esta muito irritado, diz que isso e inaceitável, que ela não esta de forma alguma autorizada a entrar.
Ele se senta do meu lado e passa a mão pelos cabelos.
-- me desculpe por isso.
-- não foi culpa sua. Como ela entrou?
-- ele pensou que ela fosse você ou a Camila já que a foto de vocês duas ainda não esta registrada.
-- ela faz sempre isso?
-- isso o que?
-- aparecer de calcinha e sutiã, e na sua casa do nada.
-- odeio isso, mas sim ela faz, piorou, mas ela sempre faz isso.
-- entendi.
-- ela não vai fazer mais.
-- queria acreditar nisso. -- se instala um silencio, quero perguntar mais, porém não sei se quero a resposta -- vocês já foram um casal?
-- Não alicia.
-- já transou com ela.
-- o que? Não.
-- não tem problema se tiver, talvez em Bora Bora eu não sei -- sinto os lábios de Virgílio nos meus me fazendo calar -- ta louco? Alguém pode ver.
-- eu nunca tive nada e nunca vou ter nada com ela, digamos que gosto de outra pessoa -- ele pisca para mim e Camila chega na sala.
-- bom dia.
Rimos com o fato de que Camila não acordou nem com o barulho estrondoso de mary e fomos tomar nosso café da manhã.
Setembro ( 1 mês depois )
O mês passado foi incrível, mesmo ainda querendo um lugar para mim, estava gostando de ficar na casa de Virgílio, eu me sentia protegida, ele dorme comigo todas as noites, desde o primeiro dia.
Acho que ninguém desconfia de nada, já que somos muito indiferente um com o outro no trabalho, porém quando estamos sozinhos Virgílio e o homem mais amoroso do mundo.
Ele ainda insiste em me dar roupas caras que eu recuso, e eu finalmente estou conseguindo comprar aos poucos roupas para o meu guarda roupa.
Eu visitei algumas casas no ultimo mês, porem Virgílio disse não a todas.
"Muito pequena"
"O local e ruim"
"Muito barulhento"
Escutei de tudo sobre todas as casas, e depois que ele me mostrou os defeitos, passei a perceber todos e acabava não ficando com o apartamento.
Virgílio me levou a varias casas também, pedia para eu me imaginar morando no lugar com Camila e o bebe, e de como seria incrível um lugar que eu não precisasse me importar com o aluguel, e ele estava certo, só que eu não tenho dinheiro, e ele nunca vai comprar uma casa pra mim.
Estou envolvida com alguns papeis quando ouço batidas na porta do meu escritório.
-- entra. -- olho para cima e vejo Virgílio entrando e trancando a porta, a não, sei a onde isso vai parar. -- preciso trabalhar.
-- não estou te impedindo.
-- e nem pense em fazer isso.
-- eu sou seu chefe, e preciso que você me ajude com uma coisa.
-- pode falar. -- ele se aproxima de mim e me beija. -- não -- me levanto e fico escorada na mesa.
-- para com isso vai, você também quer -- sinto suas mãos envolvendo minha cintura e ele beija meu pescoço, também sobe a minha saia deixando minha calcinha a mostra.
-- a gente combinou não fazer mais isso.
-- não consigo trabalhar pensando que podia estar aqui com você, pensar em você me distrai.
-- se alguém descobrir eu vou ser demitida.
-- eu duvido muito que isso vá acontecer alicia -- ele desce a boca para os meus seios e desce minha calcinha. Mordo os lábios, eu não deveria estar fazendo isso, a conversa que tive com Virgílio impondo sem sexo no trabalho foi bem ignorada.
Escuto o cinto de Virgílio ser desabotoado e vejo ele abrir a minha gaveta para pegar a camisinha.
Ele começa a penetrar em mim e eu controlo meus gemidos, quando fizemos isso aqui pela primeira vez foi difícil me controlar já que em casa não tenho esse problema.Ele me coloca de costas para ele e eu tenho que me segurar na mesa para não cair.
Ele se abaixa para me dar um beijo no pescoço.
A maçaneta da porta se move e escuto batidas.
Eu rapidamente arrumo minha saia e Virgílio sobe as calças.
-- Alicia você esta ai? -- escuto a voz de Isabela do outro lado da porta.
-- já vou. -- olho para os lados e puta merda, cade a minha calcinha? -- cade minha calcinha? -- sussurro
-- eu não sei.
-- ta tudo bem.
-- hoje a gente termina isso em casa amor -- sorrio, me derreto quando Virgílio me chama assim, apesar de achar que ele fala involuntariamente e nem percebe, na primeira vez que ele falou fiquei assustada, ele não fala muito, mais quando fala... -- preciso dos relatórios para amanha -- ele diz quando eu abro a porta -- boa tarde isabela, como estão os preparativo?
-- não quero nem falar sobre isso, aliais, precisa dar folga para alicia, ela precisa ir comigo experimentar o bolo, Marcos e eu não sabemos qual escolher.
-- vou pensar no assunto.
-- e as ferias? -- digo quando Virgílio já saiu do local e estamos sentadas no sofá do escritório.
-- cansativas, o casamento esta muito perto, aliais tenho uma coisa para você-- ela me entrega uma caixa.
Quando abro meu coração quase explode de alegria, tem um champanhe escrito
" aceita ser minha madrinha de casamento? "
-- ai meu deus, claro que sim -- me levanto e a abraço.
-- só vim te entregar mesmo, que bom que aceitou, agora vou na Raíssa.
-- ela não veio hoje, não esta se sentindo nada bem esses dias, e a teimosa se recura a ir no hospital.
-- entrego outro dia, tenho que ir arrumar uma festa de noivado e uma de casamento, ate mais amiga.
Dou um beijo no rosto de Isabela que sai me deixando extremamente feliz pelo resto do dia.
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Meu Chefe (COMPLETO)
Teen Fiction''Hoje e simplesmente o melhor dia da minha vida, é meu primeiro dia no meu emprego dos sonhos, advogada em uma firma de arquitetura muito importante, eu não poderia estar mais feliz, na verdade eu poderia... O meu primeiro namorado da escola, na qu...