Estou anestesiada, sento na na cama de hospital ainda em choque, não sei bem o que aconteceu lá.
So me lembro do barulho da sirene da polícia, e de vários policiais tentando chamar minha atenção.
Olho pelo quarto pela primeira vez, camila esta sentada na poltrona serenamente.
Quero falar com ela mas não consigo.
-- deite-se por favor senhorita alicia -- olho para o lado e vejo uma medica segurando meu ombro, ela me deita no quarto e coloca algo na minha veia, que me faz dormir.
-- o que eu to fazendo aqui? -- abro os olhos e escuto o barulho do aparelho que mede meus batimentos apitar, estou acelerada.-- eu preciso sair daqui, eu não quero ficar aqui, eles vão me achar, eu não posso -- arranco a agulha que está na minha mão e começa a jorrar sangue, sinto uma dor fina, devo ter estourado uma veia, tiro os elétrons do meu corpo e me levanto tendo que me escorar na cama, sinto o mundo todo girar, tenho que me segurar nas paredes para não cair e fica uma marca de sangue em todo lugar que encosto.
Chego a recepção sem ser percebida, vejo Camila, Virgílio e isabela conversando, tenho que passar por eles sem ser percebida.
-- alicia? -- Virgílio fala ao me ver, ele vem na minha direção e eu tento me afastar sem sucesso -- você tem que voltar para a cama.
-- não eu não posso, eu não quero, eles vão me matar, eu não quero, eu preciso ir embora -- começo a bater nele que tenta me segurar, eu caio no chão.
-- enfermeira -- ouço Virgílio gritar.
-- não -- me contorço no chão depois de tentar me levantar e perceber que Virgílio esta me segurando no chão -- me solta -- esperneio ate ver uma enfermeira e dois homens vindo na minha direção. -- por que você fez isso?
-- você precisa descansar alicia.
-- você acabou de me matar.
Um dos homens me segura e o outro empurra Virgílio para longe e logo vem imobilizar meu braço.
-- por favor não -- grito ao sentir a agulha entrando na minha pele, eu logo relaxo, e apago no chão.
Tem uma mascara de oxigênio no meu rosto, escuto os bipes do aparelho que mede os batimentos do meu coração.
Abro os olhos e estou em outro quarto, um quarto maior, que diferente do outro, tem um banheiro, uma mesinha, uma sala de visita exclusiva e uma televisão.
Do meu lado esta Virgílio de cabeça baixa sentado na poltrona, e camila esta do outro lado.
Olho no relógio de parede e já são 4 da manha.
Raíssa esta no sofá da área de visitas.
Tiro a mascara e Virgílio olha para mim.-- ei calma -- ele coloca a mascara de novo e é muito bom respirar com isso. -- como você está?
-- bem, eu acho.
-- isso é bom -- ele da um sorriso torto e começa a acariciar meus cabelos.
-- o que aconteceu?
-- você estava em estado de choque.
-- entendi.
-- não quero que se preocupe com isso agora, mas a policia vai vir conversar com você, e vão perguntar se você conhece alguém que pode ter feito isso?
-- não.
-- pensei que falaria isso, a policia não achou nenhuma digital no apartamento, só as suas e as da Camila, as outras eram dos antigos donos, e eles estão no Brasil. Estão procurando nas câmeras por perto, mas o lugar mais próximo com câmeras e bem distante.
-- e o apartamento?
-- alicia, eu conversei com Camila, e vocês vão se mudar para uma casa ou um apartamento em um condomínio.
-- nos não temos dinheiro pra pagar isso.
-- eu pago se for preciso.
-- isso não vai acontecer.
-- alicia, você vai se mudar, querendo ou não, eu não quero você morando naquele lugar.
-- você não e meu pai Virgílio.
-- mas eu te garanto que ele pensa como eu, podemos perguntar, sua mãe e ele vão vir.
-- não precisava incomodar eles com isso.
-- alicia não é possível que você não vê a gravidade disso, alguém invadiu a sua casa, e se você tivesse lá na hora? E camila? Pense nela também, na criança.
-- se eu encontra um lugar onde nos conseguimos pagar eu alugo, mas eu procurei tudo antes de alugar aquele apartamento, era o melhor que camila e eu podemos pagar.
-- enquanto você não acha esse lugar vocês vão ficar comigo, na minha casa.
-- Virgílio...
-- isso não e discutível alicia -- camila diz da poltrona. -- segurança em primeiro lugar, eu dou toda razão para Virgílio. Nos só queremos o seu bem a sua segurança, deveria agradecer a gentileza de Virgílio.
-- eu não me sinto confortável com isso.
-- e vai se sentir confortável voltando para aquele apartamento?
Odeio camila estar certa, eu não vou, mas eu não acho certo ficar na casa de Virgílio.
-- a minha casa é gigante, cabem vocês três -- Camila coloca a mão na barriga e agradece com a cabeça.
-- vamos direto pra lá quando você for liberada.
-- eu vou lá pegar as coisas que consigo salvar.
-- a pessoa roubou alguma coisa?
-- não, porem rasgou todas as suas roupas, e quebrou seu notebook, sinto muito alicia.
-- alguma coisa sua?
-- alguns livros da sala.
-- não precisa voltar lá, vou mandar alguém do meu pessoal, já falei que não quero vocês lá de novo.
-- como você se sente senhorita alicia? -- escuto a voz da médica entrando pelo quarto.
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Meu Chefe (COMPLETO)
Teen Fiction''Hoje e simplesmente o melhor dia da minha vida, é meu primeiro dia no meu emprego dos sonhos, advogada em uma firma de arquitetura muito importante, eu não poderia estar mais feliz, na verdade eu poderia... O meu primeiro namorado da escola, na qu...