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O azul escuro do céu é a única coisa que vê ao abrir os olhos.

Dantálion está sentado ao seu lado, com a expressão mais infeliz que já havia visto em seu rosto. Seu olhar vazio se volta para o Sacerdote.

- Me desculpe por isso.

Com o corpo pesado, ele se apoia sobre as mãos até conseguir se sentar.

- Você costuma apagar desse jeito com frequência?

- Foi a primeira vez.

Dantálion lhe estende um objeto estranho. É um cilindro, feito de algum material transparente e fino. O Sacerdote o pega em dúvida do que fazer, mas logo sente o movimento da água dentro do recipiente. Bebe o líquido frio, que alivia o ardor em sua garganta.

- Minha vida é um pesadelo. – diz ao dar o último gole.

- A de todos nós. – murmura o garoto a seu lado - É por isso que precisamos de você.

- Eu não posso fazer nada. Quem manda neste lugar são aqueles parasitas. Eu não sirvo pra nada. Não me deixam nem saber o que fazem.

- Você está certo, e fico feliz que tenha pelo menos percebido isso sozinho. Não é o Sacerdote quem realmente governa, você é só a representação deles, uma distração. Eles decidem tudo pelas suas costas e te deixam atuar, até que um dia se cansam de você. Então...

- Então eles me matam.

- Sim.

Com a voz trêmula, o Sacerdote sussurra:

- E o que eu posso fazer para te ajudar, Dantálion?

- É isso que nós estamos planejando.

- Nós? Você e mais quem?

- A Ordem dos Surdos.    

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Agora bora lá descobrir o que é essa tal Ordem...

Dantálion [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora