Andava de um lado para o outro dentro do meu escritório, estava ansioso para saber notícias do bebê, já eram mais de 16:00 e Paula ainda não aparecera. Quando o telefone tocou eu corri para atender.
- Senhor Breno, a Senhorita Paula está aqui.
- Deixe ela entrar.
Fiquei aliviado ao saber essa notícia. Paula entrou pela porta e eu rapidamente fui até ela.
- Como tá o bebê?- questionei.
- Tá ótimo, o médico disse que muito saudável para sua idade- Paula me explicou sorrindo.
- Ainda bem- disse logo soltando um suspiro aliviado- Nossa, nem te cumprimentei, desculpa- fui até ela é apertei sua mão, afinal, estávamos a trabalho.
- Relaxa.
- Quer ir na sala de reuniões ou pode dar aqui mesmo? Tenho tudo no computador, posso te mostrar aqui- a olhei.
- Pode ser aqui sem problemas.
- Senta- puxei a cadeira da frente da mesa para o lado da minha.
Ela se sentou e então comecei a mostrar as ideias que pesquisei mais a fundo, porém nossa proximidade me tirava um pouco o foco, o perfume de Paula exalava em minhas narinas me tirando a concentração. Ela me pediu para mostrar algumas coisas que tinha pensado, que estavam em seu e-mail, e essa foi a brecha para eu me levantar e retomar o foco.
Paula me mostrou tudo que queria e eu fiz o mesmo, então deixamos algumas coisas combinadas para que eu pudesse iniciar o projeto.
- Bom, eu vou indo- Paula disse se levantando.
- Acho que já deu minha hora também- olhei para o relógio confirmando- Posso te dar uma carona de novo?
- Não precisa, Breno. Não é seu caminho- ela negou, pra variar.
- Vamos, aí eu já vejo a Suzana- tentei convencê-la.
- Tá bom, mas é a última vez- ela disse enquanto pegava sua bolsa
- Por quê?- falei rindo assim que saímos pela porta.
- É meio sem graça eu ficar andando de carona com você, a gente mal se conhece- ela explicou.
- Eu não tenho problema nenhum com isso, e posso passar a te conhecer se quiser- foi com segundas intenções, mas agradeci por ela não ter entendido.
- A gente tem tempo.
As portas do elevador se abriram, Paula entrou primeiro ficando no fundo do elevador e eu fiquei parado perto da porta. Parecia que quando entrávamos no elevador nossos corpos se repeliam como imãs de polaridades iguais, era muito esquisito.
Não bastando a tensão do elevador, começou a entrar um tanto de gente e lotar o elevador, e de forma imperceptível fui parar muito próximo a Paula, de frente para ela.
- Desculpa ficar assim, mas tem uma mulher na minha frente, não quero parecer desrespeitoso- falei perto do seu ouvido, pois nossa proximidade era tanta que até sentia o calor do seu corpo.
- Tá tudo bem- ela falou baixo e perto do meu pescoço, fazendo meu corpo se arrepiar todo.
Foi mais alguns minutos até aquele sufoco acabar, fomos para o carro em silêncio.
- Porque você parece tão tensa em elevadores?- perguntei.
- Eu não gosto de andar de elevador, evito sempre que possível- ela respondeu séria.
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•Unexpected•
Fiksi PenggemarBreno se encontra em uma situação difícil ao engravidar sua parceira, e, inesperadamente, acabar se encantando pela sobrinha dela.