s i x t e e n

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Ué, o que eu to fazendo aqui de novo??? Gente, eu to adiantando inércia, por conta de um plot.

Então, as postagens vão ser bem frequentes por agora. ENJOY

ANABEL 🌙

(...)

- O menino dos Himmes, o Daniel. - Fez uma pausa, ele estava tenso, e acabou me deixando também, mas quando ele continuou, senti meu estômago afundar - Foi encontrado morto, parece que suicidou.

Meu coração se apertou no mesmo momento. Como assim? Eu estive com ele anteontem. Ele não podia...

- Tem certeza? Como foi? - Perguntei aturdida.

- Sim menina. - Ele disse com a voz branda.

- Como é que... Que aconteceu? - Perguntei com o coração acelerado.

- Ele... Se enforcou. Melhor não falar disso. Vai pra casa! - Falou e eu assenti, dando as costas a ele, ainda em choque. Minha ficha não queria cair.

Entrei no jurássico e dirigi até em casa totalmente pasmada, pensando em ligar pro Jonathan, ele deveria estar péssimo, tentei algumas vezes mas só dava caixa-postal. É claro, ele não deveria querer falar com ninguém agora.
Eu tinha percebido que Daniel não estava bem. Havia notado que ele estava triste, vi ele chorando. Mas não fiz nada, por não ter intimidade não soube o que fazer. Mas acreditei que tudo melhoraria pra ele.

Porque acredito que por mais dor que haja em uma ferida, com o tempo ela vai se curar e vai cicatrizar. Nada é permanente.
Passei muitas coisas, mas com isso só percebi que desistir não vale a pena.

Eu queria muito ele tivesse visto que valia a pena. Queria mesmo.

Assim que entrei em casa, que fui perceber que estava tremendo, minha tia logo veio na minha direção.

- Já esta sabendo querida? -Perguntou e eu assenti.

- Você era amiga dele? - Perguntou e eu neguei com a cabeça. Não éramos amigos, mas eu me importava, me lembrei da última coisa que ele falou comigo, foi que o negócio com spray era legal. Minha tia me abraçou. Meu coração estava com aquele aperto que sentimos quando alguém morre.

Respirei fundo e me afastei dela que estava tensa.

- Ana, você já sabe do Jonathan? - Perguntou num tom estranho, com calma e eu neguei com a cabeça.

- Eu tentei falar com ele, mas não consegui. - Falei pesarosa.

- Ana senta aqui. - Disse me guiando até o sofá pelas mãos. A olhei, sentido meu coração acelerar.

Ela se sentou ao meu lado e pegou nas minhas mãos.

- Aconteceu alguma coisa com ele? - Perguntei, com muito medo da resposta.

- Ana, se acalma. - Ela disse e engoli em seco, e ela prosseguiu. - Querida, parece que ele tinha ido a Seattle, não é?

- Sim, ele falou comigo que ia. Tia fala logo. O que aconteceu? Ele ta bem, não é? - Supliquei, meu corpo todo estava tremendo e eu estava sem ar.

- Ele vai ficar, querida, mas você precisa saber que ele está em cirurgia.

- Como assim? O que houve? - Soltei preocupada. Cirurgia? Porque ele estava em cirurgia?

- Calma, aparentemente, pelo que me disseram, ele recebeu a notícia da morte do Daniel quando voltava pra casa, ele estava muito nervoso, não viu um carro no cruzamendo, ele tentou desviar, mas o outro acabou batendo no carro dele.

InérciaOnde histórias criam vida. Descubra agora