ANABEL 🌙(...)
Passei minhas pernas sobre as suas, ficando entre elas, podendo então aprofundar o beijo apaixonado que trocavamos. Eu deveria para-lo, mas quem disse que consigo?
Não com ele me puxando para o seu colo, contra seu tronco desnudo fazendo sentir seu volume contra nossas vestes. Merda! Cortei o beijo para tentar para-lo, mas ele usou disso, para inverter as posições, definitivamente me jogando sobre a cama e ficando por cima de mim, me fazendo rir pelo susto, retendo o sorriso e agarrando suas costas nuas, quando ele começou a beijar e dar pequenas mordidas em meu pescoço, me fazendo cortorcer embaixo dele. Pescoço era golpe baixo.
Ele subiu os beijos, fazendo um trilha pelo meu maxilar até chegar em minha boca, a tomando com vontade, eu mal sabia onde por minhas mãos, mas a ereção dele contra minha pélvis estava me fazendo ansiar tanto por contato que eu mal conseguia pensar.
Ele cortou o beijo, ofegante, sua respiração descompassada contra a minha.- É melhor a gente parar.... - Começou, se afastando, mas eu o cortei em seguida, o puxando levemente pela nuca.
- Eu quero. - Sussurrei, segurando as laterais de seu rosto, ele pareceu surpreso e interrogativo, eu confirmei, por mais vergonha e medo que tivesse. Eu queria. Eu o queria. E era maior do que meus bloqueios.
Ele riu soprado, e beijou meus lábios, descendo a boca pelo meu queixo e pescoço, me fazendo fechar os olhos e me entregar, com a mão firme sob minha coxa esquerda, ele a puxou para cima, me ajeitando em baixo dele causando uma fricção imediata por estar entre minhas pernas, mordi o lábio para evitar gemer, e tentei evitar um sobressalto quando senti sua mão dentro da minha blusa, me enverguei para que ele me ajudasse a retira-la, e de bochechas vermelhas, o fiz. Fiquei um tanto tensa e insegura, mas ele apenas me beijou, de forma ávida, com suas mãos no coz da calça jeans que eu vestia, o mesmo me olhou como se me pedisse permissão, e parte de mim queria correr, mas a outra, excitada, assentiu por mim.
E com minha ajuda, ele a deslizou pelo meu corpo, e nada me queimava mais do que ser fitada daquela forma por ele.
- Para de me olhar assim - Murmurei, segurando um sorriso envergonhado no canto dos lábios, o vendo se aproximar e roçar o nariz no meu, antes de tomar minha boca, em um beijo urgente, suas mãos correram pelo meu corpo sem pudor algum e pararam fecho frontal do meu sutiã. A parte mais complicada, digamos, que logo foi removida, e definitivamente eu estava muito constrangida.
- Impossível não te olhar. - Sussurrou no meu ouvido, e mordeu o lóbulo da minha orelha, para em seguida mover seu rosto e beijar o arco do meu seio, era inédito pra mim ter esse tipo de contato e definitivamente me inibia, ofeguei de nervosismo e gemi baixinho, em deleite, sem conseguir me conter, quando senti sua boca roçar em meu mamilo, lugar onde ele mordiscou e lambeu, sua outra mão desceu pelo meu corpo, e se enfiou embaixo dele, onde ele apertou e a preencheu com meu glúteo esquerdo me fazendo agarrar suas costas com força, sem dúvidas deixaria marcas. Em seguida a subiu e me puxou para baixo pelo quadril. Eu não entendia o que ele pretendia, mas sem dúvidas o momento mais desconfortável da minha vida, foi quando ele lentamente, com seus olhos escuros presos aos meus, deslizou minha calcinha por minhas pernas.
Eu estava literalmente exposta.
- Você é linda. - Sussurrou, me fitando por inteira, e tive que me forçar para não me encolher, coisa que ele me empediu, segurando meu braço antes que eu me cobrisse, beijando o canto da minha boca e fazendo dali uma trilha de lânguidos, sua mão apertou um de meus seios, enquanto a outra ele segurava minha cintura, descendo seu corpo, ficando rumo a minha feminilidade, ele ia...
- Você vai fazer? É meio... - Ele ia mesmo fazer isso?
- Confia em mim? - Perguntou, firme, eu mordi o lábio, ansiosa e balancei a cabeça afirmando. Eu confiava.
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Inércia
Teen Fiction" Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe" - OSCAR WILDE ANABEL HALKINN, é só mais uma garota comum, que sofre de ansiedade devido a problemas sociais e a perda prematura dos pais, não esperava que um desconhecido, nu...