romantic night

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- Você não cansa, né? - Karol cruzou os abraços em frente ao corpo, fixando os olhos na mulher a sua frente.
- Não sei do que você está falando... - Gwen se levantou de onde estava, ficando cara a cara com Karol agora. Lana apenas observava a cena um pouco atrás de Karol. Havia colocado as roupas que amiga jogou nos seus braços em um balcão ao seu lado.
- Quando você vai me deixar em paz? Nos deixar em paz? - Karol tentava manter a calma mas seu rosto vermelho de irritação denunciava.
Gwen riu e sua risada parecia ainda mais debochada do que das outras vezes.
- Eu vou deixar você em paz quando você cansar de ser o brinquedinho brasileiro do homem que eu amo e ele voltar para mim. - Sorriu vitoriosa.

Karol não pensou duas vezes e levantou a mão direita pronta para acerta-la em cheio no rosto da mulher. Mas Lana não deixou. Ela correu para parar a mão de Karol, a puxando, sussurrando várias as vezes "não vale a pena" "deixa ela".

- Isso, faz o que sua amiga te diz. - Gwen falou vendo as duas garotas se afastarem. - E coloca uma coisa na sua cabeça, Karoline, ele nunca deixou de ser meu.

Karol parou no exato momento que ouviu isso. Girou nos pés, ficando de frente para onde Gwen estava e sorriu. Sorriu largo. Nem Lana que estava ao seu lado e era sua amiga entendia o motivo daquele sorriso. Gwen mais ainda, o seu sorriso ainda estava ali, sinico, mas agora ela estava confusa.

- Se ele nunca deixou de ser seu, Gwen, me explica como ele foi parar na minha porta, me levando flores e cantando e em seguida na minha cama lá no Brasil. - O sorriso de Gwen desapareceu no momento em que Karol gritou essas palavras. Algumas pessoas da loja pararam para olhar mas a menina pouco se importava.
Enroscou seu braço no de Lana, que sorria de canto a canto sem acreditar no que havia acontecido ali, e saíram do local deixando uma Gwen desacreditada e como ela mesmo pensava, humilhada.

Karol e Lana entravam rindo no hall do hotel onde estavam hospedadas junto com Zabdiel e Christopher. Haviam saído do shopping e ido direto para lá. Queriam muito ter saído para olhar algumas lojas para, quem sabe, alugar já que pretendiam abrir um negócio juntas mas com toda a situação da banda se agravando elas preferiam saber com detalhes como havia sido a tal reunião dos meninos. A loja poderia esperar, com toda certeza.

Se encaminharam direto para o elevador e Karol apertou o número do andar em que estavam. Antes mesmo de abrir a porta Karol lembrou-se de algo e se virou para a amiga.
- Lana, eu prefiro que Zabdiel não saiba sobre esse encontro com Gwen. - Lana arqueou uma sobrancelha olhando para a amiga em dúvida. Seria mesmo uma boa ideia esconder isso? - Não quero estragar nosso primeiro dia em Miami já falando sobre essa mulher... Então, hum, se puder não falar ao Christopher também, pra ele não comentar não acabar soltando algo.
- Eu acho que você deveria contar... - A porta do elevador abriu e as duas saíram, parando em frente a porta do quarto onde Lana estava. - Mas tudo bem, é um assunto seu e se você não quer contar, não sou eu que vou falar sobre.
- Sabia que me entenderia. - Karol se aproximou da amiga a abraçando e as duas abriram um breve sorriso. - E sobre o seu namorado cabeça dura, tenta não brigar com ele.
- Não vou. - Lana afirmou, pegando o cartão da porta do quarto e o passando destrancando a mesma. - Me liga qualquer coisa.
- Pode deixar. - Assim que a amiga entrou no quarto Karol seguiu para o seu, três portas depois dali. Estava feliz que havia enfrentado Gwen e a posto em seu lugar. Nada estragaria seu humor, nem mesmo as tentativas frustadas daquela mulher de irrita-la. Embora cada músculo do seu corpo se mostrasse irritado só com a lembrança da cara debochada de Gwen.

Zabdiel já havia deixado tudo pronto. Quis fazer uma surpresa do modo mais romântico que poderia fazer; um jantar. Ou melhor, uma lasanha feita por ele mesmo para se redimir daquela péssima que derrubou no Brasil. E também para agradar Karoline, que parecia meio estranha e receosa.
Havia acabado de retirar a lasanha do forno e de arrumar a mesa. Estava só esperando a menina sair do banho e enche-lo de carinho por tudo o que ele havia se esforçado para preparar.
- Ai que cheiro ótimo. - Karoline disse entrando no cômodo e fechando os olhos para poder apreciar melhor o cheirinho de comida que lhe trazia tantas nostalgias. - Uau, foi você mesmo quem fez tudo isso? - Questionou boquiaberta ao passar os olhos por toda a mesa perfeitamente arrumada, com uma bela lasanha estando prontinha para ser degustada.
- Óbvio. Você está falando com o mestre da cozinha. - Zabdiel disse brincando e Karoline rolou os olhos, se sentando para comer e ele fez o mesmo.
[...]
Horas depois, o casal já havia se acabado de tanto comer. E Karoline nem se lembrava mais do que estava a incomodando. Só queria aproveitar aquele momento com seu namorado.
Eram insanamente apaixonados um pelo outro. Karoline estava sentada no sofá da sala ao lado dele, as suas pernas no colo do rapaz, e ela acariciava sua nuca.
- Zabdiel? - Ele olha para Karoline. - No primeiro dia em que conversamos, por que você veio até mim?
- Bom, para ser sincero eu pensei em mil coisas com você. Mas você parecia meio intocável para mim. - Ela riu. - O que? Estou falando sério. Foi muita maldade sua mexer tanto assim com a minha cabeça. - Ele olha sorrindo para ela. - E sabe qual foi a única coisa que eu pensei desde o primeiro momento em que conversamos?
- O que? - Ela pergunta curiosa para saber a resposta.
- Eu pensei: "Essa garota vai virar o meu mundo de cabeça para baixo, mas ela vai ser minha."
Karoline permite que um sorrisinho apareça.
- Ah claro, e também pensei em como o seu sorriso é maravilhoso. - Ele completou, rindo quando viu que suas bochechas alcançaram um tom avermelhado.
- Meu Deus, você está flertando demais comigo agora.
- Você está certa de novo. - E ele a puxou para um beijo ardente, o que ela não hesitou em retribuir.
Zabdiel chupava sua língua e mordia seu lábio inferior lentamente, arrancando um suspiro de provocação. Suas mãos que estavam depositadas na cintura da moça subiram até a barra de sua blusa a retirando completamente, logo jogando a peça insignificante em algum canto da sala. O beijo que havia sido interrompido foi retomado com mais ferocidade, com um toque mais caloroso, intenso e repleto de desejos de ambas as partes.
As mãos ansiosas de Zabdiel foram até os seios dela, os massageando por cima do sutiã, fazendo com que a morena arqueasse as costas para trás, se deixando levar pelos toques maliciosos que sempre a proporcionava uma sensação tão prazeirosa. Não demorou para que ele achasse o fecho de seu sutiã, deixando seus seios livres e jogando a peça em algum local da sala.
- Zabdiel.. - Ela disse entre suspiros e ele segurou um de seus pequenos seios com a palma da mão, o bico completamente eriçado e duro roçavam em sua mão que ainda o massageava, denunciando o tamanho da excitação da moça. Zabdiel moveu seus corpos, se deitando por cima dela no sofá. Voltou a acariciar os seios dela com o polegar, contornando todo o bico, recebendo um gemido de Karoline em aprovação e logo levou seus lábios até o mesmo.
Quando a língua quente do rapaz tocou o bico da morena totalmente rijo, ambos gemeram. Ela, já extasiada e ele de pura excitação. Beijou o seio da moça por inteiro, e logo sua língua ágil e experiente trabalhou no mamilo eriçados, arrancando suspiros em deleite.
Karoline senti-lo afastar a boca de seus seios, gemeu em reprovação.
- Nunca irei me cansar de dizer o quanto seus seios são maravilhosas.. - deu uma leve mordidinha no bico. - Também a melhor coisa que já provei. - Karoline apenas sorriu se sentindo completamente excitada com as palavras e todas as sensações que Zabdiel a proporcionava. Novamente sentiu seus lábios serem colados ao dele e foi inclinando sua cabeça para trás.
Zabdiel desceu as mãos pela barriga dela e acariciou-a na virilha, sentindo Karoline arquear as costas por querer mais de seus toques. Brincou com um dos dedos por cima da calcinha dela, ouvindo-a suspirar alto, e depois de um tempo naquela brincadeira, finalmente afastou o tecido e levou dois dedos a intimidade dela, escorregando-os do início ao fim e encontrando-a extremamente molhada. O rapaz sorriu sacana e satisfeito por sempre conseguir aquele efeito em Karoline.
O quadril da morena logo começou a dançar em sua mão e em troca ele passou a mover o dedo, masturbando-a. Enquanto o fazia, subiu seus lábios para o pescoço dela e mordeu aquela porção de carne tão conhecida por ele, e sentiu as mãos de Karoline apertar seus ombros, puxando desesperadamente sua camisa para cima. Ele parou de toca-lá apenas para se ajoelhar em sua frente e puxar a camisa com pressa, mas perdeu a afobação assim que contemplou a morena parcialmente nua deitada no sofá.
Porque era uma cena tão linda e excitante de ver.
A saia estava enrolada em sua cintura e os cabelos espalhados pelas almofadas ali presentes. Os seios pequenos dela subiam e desciam junto com a respiração acelerada. Havia até esquecido o motivo real de tê-la traído tantas vezes.
E com o sentimento que nutria por ela batendo forte em seu peito solitário, pegou um dos tornozelos da morena e trouxe até a boca, beijando o ossinho externo e ouvindo a suspirar em deleite.
Deslizou os lábios por toda a extensão da perna dela, sempre parando para morder ou beijar, até chegar em seu quadril, onde parou para abrir sua saia e com pressa deslizou a saia pelas pernas de sua namorada. Voltou rapidamente ao quadril dela, beijou todo o ventre, brincando com a barra da calcinha e sentindo-a contorcer por baixo de si. Subiu os beijos molhados, passando por sua barriga, seios, colo, até chegar novamente em seu pescoço, onde mordeu de leve. Karoline deslizou suas mãos por toda a extensão das costas dele, arranhando as unhas pelo caminho, enquanto ela ainda se divertia com suas costas, ele enrolou os dois polegares, um em cada lado das tirinhas da calcinha dela e lentamente começou a abaixá-la.
- E-eu não tenho certeza se quero hoje. - Karoline disse relembrando do encontro com Gwen mais cedo, enrijecendo.
- Eu posso parar aqui se você quiser. -
Ela não demorou a respondê-lo.
- Quer saber? Eu quero sim mais disso. - confessou sussurrando e ele sorriu sacana, forçando seu corpo contra o dela.
Karoline sorriu de lado meio travessa, meio desejosa, e Zabdiel retribuiu, aproximando a boca da dela e beijando-a sem pressa enquanto escorregava a calcinha pelas pernas dela. Depositou a calcinha em algum lugar ao lado deles no sofá espaçoso, e segurou os dois tornozelos da morena. Suas mãos subiram de lá pelas suas pernas, apertando as coxas e delineando os quadris, até chegar de volta aos adoráveis seios. Ele os beijou para umedecê-los com saliva e depois acariciou ambos os bicos com os polegares, vendo a menina soluçar de excitação e cruzar as pernas em volta da cintura dele, fazendo o sexo molhado dela se pressionar contra a pele do seu ventre.
E sem querer, enquanto Zabdiel provocava-lhe nos seios e beijava lhe o pescoço, Karoline começara a fazer a coisa mais erótica e gostosa da qual ele já tinha provado sexualmente. Por instinto, a namorada passou a deslizar o quadril em movimentos pequenos contra o dele, procurando fricção em seu sexo. O rapaz ficou um ou dois minutos extasiado com o sexo molhado da mulher sendo esfregado delicadamente, e melhor, inconscientemente, em sua pele. E ao contar pelos gemidinhos que começaram a sair da garganta dela, desvia estar uma delícia se esfregar nele daquele jeito.
Karoline era tão natural, tão única, tão primitiva, que nem mesmo Zabdiel entendia o porquê de ter demorado tanto para encontrá-la. Curvou o corpo e a beijou lentamente, movendo sua língua contra a dela sem pressa, sentindo-a puxar com força os cabelos e apertar as pernas em volta dele com ainda mais força. Um gemido mais alto se desprendeu da garganta dela, e a morena se esfregou ainda mais nele, desejando mais contato, mais fricção em seu clitóris. Ainda beijando-a lentamente apenas para provocá-la, Zabdiel colocou as duas mãos na bunda de Karoline e pressionou ainda mais o sexo dela em si, passando ele mesmo a conduzir o quadril dela naquele vai-e-vem gostoso na pele dele, e Karoline logo não foi mais capaz de acompanhar o beijo e começou apenas a gemer e ofegar na boca dele. Sem conseguir se segurar muito mais, com o membro latejando e implorando por alguma atenção Zabdiel teve uma ideia. Podia sentir a moça tremendo em baixo de si, e soube que ela estava quase chegando lá apenas com aquelas esfregadinhas. Mas precisava mandar bem nessa, já que ela estava chateada com ele.
Afastou minimamente seu quadril do dela interrompendo a fricção e a moça lamuriou em protesto. Zabdiel deixou um selinho rápido contra a boca dela como quem diz "espera" e se afastou, saindo do sofá. Ela o assistiu, ansiosa, enquanto ele descia o zíper dos jeans e abaixava-o, fazendo o mesmo com a cueca, em seguida. Levou uma mão à ereção envolvendo-a, acariciando-a e fechando os olhos em prazer.
Ela assistia tudo com um lábio preso entre os dentes, sentindo seu sexo pulsar de vontade. Ver seu namorado lindo nu, com o rosto contorcido em desejo e prazer acariciando a si mesmo era uma das visões mais impressionantes que ela já havia tido. E naquele momento, loucamente excitante.
Ele não se demorou em seu toque, e logo voltou para cima dela. Segurou o pênis pela base e guiou em direção ao sexo dela, enquanto voltava e se curvar sobre a menina e beijar-lhe o pescoço. Ele deslizou a boca pelo queixo dela, e ao mesmo tempo em que seus lábios alcançaram os dela, seu pênis encostou-se em sua vagina molhada e ela gemeu baixinho contra ele, deleitando-se com a sensação do sexo rígido e macio do namorado escorregando em sua intimidade.
Com uma das mãos, Zabdiel guiava o membro pelo sexo dela, friccionando no clitóris, fazendo-a voltar a gemer em baixo de si. Com a outra mão ele se apoiava no colchão, a boca ainda na boca dela, beijando seus gemidos enquanto as mãos dela enterravam-se em seus cabelos.
Ele permaneceu naquela fricção por algum tempo. Os gemidos de Karoline aumentaram, e suas mãos continuaram puxando-o mais para perto pela nuca.
Ela chegaria ao orgasmo em pouco tempo, se Zabdiel deixasse. Mas ele lhe acariciava o clitóris com a cabeça de seu pênis por algum tempo, e quando a morena dava sinais de que iria gozar retirava o contato, apenas o esfregando na entradinha dela, estimulando a vontade dela de tê-lo ali também.
Quando as unhas dela, entretanto, passaram a fincar com força em seu ombro e os gemidos a saírem mais altos e lamuriosos, ele decidiu que já havia a provocado o suficiente. Colocou apenas a cabecinha na entrada dela e começou a meter de leve, do jeito que ela já estava gostando, e com o indicador, passou a masturbá-la no seu ponto de prazer. Os gemidos aumentaram e as pernas dela cruzavam e descruzavam em torno de sua cintura, inquietas. As mãos dela apertavam suas costas e não demorou quase nada para Karoline arquear as gostas e gemer longa e deliciosamente, gozando e apertando a vagina em volta dele. Zabdiel arfou pelo estímulo e reuniu todas as suas forças para esperar a ela se recompor do orgasmo. Enterrou o rosto no pescoço dela, enquanto esperava e mesmo sem se mexer mais, deixou a cabeça do pênis lá, aproveitando as contrações involuntárias que os músculos dela estavam fazendo.
Ela ficou algum tempo apenas ofegando e recuperando a respiração, mas em dado momento enfiou os dedos no cabelo do namorado e acariciou de leve, sentindo ele se mover e trazer o rosto de frente para o dela.
- Posso continuar? Não vou demorar. - ele falou. Tinha a face retorcida em um desejo contido e os olhos ansiosos.
Ela sorriu.
- Vai em frente. Me faz sua mais uma vez. - brincou, mordendo de leve a ponta do nariz dele.
Um gemido abafado saiu da garganta dele e Zabdiel descansou a testa contra a dela e voltou a meter de levinho em sua entrada, acostumando a menina com a sensação. Quando ela pareceu voltar a se excitar, mordendo os lábios e murmurando baixinho alguns "ahs" e "ohs", ele começou a introduzir mais, e a cada nova estocada, era mais um centímetro dele para dentro dela.
O rapaz mordia os lábios com força porque a moça era tão apertada, tão deliciosa, que tinha que se segurar para não meter tudo de uma vez e possuí-la do jeito que o seu corpo pedia. Continuou então com aquela dança lenta, porém infinitamente gostosa, fazendo amor, metendo devagar, cada vez mais, ouvindo-a gemer seu nome baixinho, se apertando nele, pra ele...
Tão apertada, tão gostosa..
Encostaram as testas e os narizes e ele continuou a investir. Começou devagar, assistindo de perto todas as reações do rosto dela. E naquela confusão de corpos, suor e gemidos, o rapaz acabou naturalmente se enfiando todo no calor dela, e depois disso não foi preciso muito tempo para que ele terminasse. Enfiou o rosto no pescoço da menina e depois de algumas últimas e deliciosas investidas, ele finalmente deixou um gemido de profundo alivio sair, enquanto gozava dentro dela.
Deixou o corpo cair por cima do dela, sentindo-se tremendamente satisfeito.

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