place of peace

2.1K 124 65
                                    

Lana estava absurdamente irritada com Gwen e também com o descaso de Christopher em relação ao retorno da banda. Ela entendia que era difícil para ele conviver com o Joel depois do ocorrido, mas a carreira, os fãs e toda a paixão dele pela música estava em jogo. Fora a imbecil da Gwen, que infelizmente não aceitava o fim de seu affair com Zabdiel e mais uma vez estava os prejudicando.
Encontrava-se mais pensativa que o comum, não conseguia tirar a imagem das fãs com aquele olhar perdido e triste querendo ter notícias sobre a banda, porque afinal, ela também tinha sua paixão por CNCO e com certeza se não estivesse a par de tudo como está, ficaria totalmente aflita. 
Christopher por outro lado lidava com a situação com tranquilidade, o que a deixava ainda mais irritada e sem ter o que fazer, já que definitivamente era um orgulhoso. Dirigia com tranquilidade pela estrada de Miami e Lana suspirava fundo a cada vez que se recordava dos problemas que estavam enfrentando.
— Onde estamos indo? — Lana quebrou o silêncio dentro do carro, engolindo toda sua vontade de questiona-lo por ser tão orgulhoso e Christopher desviou a atenção da pista para encara-lá rapidamente.
— Estou te levando numa pousada em frente à praia para matarmos a saudade. — Falou rindo maliciosamente e Lana rolou os olhos com a sua sinceridade.
Era exatamente por isso que não conseguia sustentar um clima pesado com Christopher, por mais que ele merecesse.
— Seu romantismo me comove. — Falou fingindo-se indignada.
— Poxa, o por do sol está tão lindo e vamos ter ele como testemunha do que vamos fazer. — Christopher falou rindo e Lana se recordou de um dos momentos mais lindos que viveram juntos.

Flashback:
- Daqui a pouco o sol nasce. - Lana respirou fundo, olhando fixamente pro horizonte enquanto tinha a cabeça apoiada no ombro de Christopher. Estavam na praia olhando pro nada e conversando até pouco tempo atrás, a garota sentava no meio das pernas do menino e era abraçada por ele do jeito mais aconchegante que já fora, deve-se dizer. Christopher só concordou silenciosamente com a cabeça, colocando uma mexa de cabelo da garota atrás da orelha e beijando a área livre do seu pescoço. Lana se arrepiou com o gesto, o que fez Christopher sorrir. Continuou a trilha de beijos pelo pescoço da garota, o que a fez fechar os olhos e apreciar a sensação. Quando ele parou, num resto involuntário ela virou-se um pouco pra ele que a encarava sem desviar o olhar por um segundo. Respiração com respiração, as bocas perto demais e logo estavam com os lábios colados. Uma posição meio confusa pra um beijo já que agora a menina estava de lado entre as pernas dele, mas eles não ligavam. Mãos passeando por braços e nuca, línguas em sincronia e a praia silenciosa inteira pros dois. Ficaram assim por um tempo até que nao existesse mais fôlego, quebrando o beijo com vários selinhos. Lana sorriu, pela primeira vez em tempos tinha sentido uma felicidade plena. Christopher não ficou muito atrás. A garota voltou a deitar a cabeça no ombro dele, agora com ele procurando sua mão e entrelaçando seus dedos. O tempo realmente parecia não passar ali, mas passou e lá no horizonte o sol já nascia.
- Con tu cariño es más bonito despertar. Eres tú la brisa fresca, tu sonrisa me alimenta. - Christopher cantou baixinho e Lana fechou os olhos sentindo o mundo ao redor parar mais uma vez. Aquele momento seria dos dois pra sempre, mesmo que não se repetisse nunca mais. E ela queria gravar cada segundo na memória.
Fim de flashback

[...]

Não demorou muito para que chegassem na pousada e a feição de Lana já havia se renovado completamente. Ela queria se entregar novamente a Christopher, com toda aquela emoção da primeira vez e esquecer de todos os problemas que os cercavam naquele momento.

Lana narrando:

- Ai, eu te amo! - Pulei nos braços de Christopher, abraçando-o fortemente pelo pescoço e deixando que as lágrimas de felicidade em meus olhos caíssem. Ele se soltou de meu abraço e colocou suas mãos em meu rosto, me puxando para um daqueles beijos que me deixavam suspirando. Nossas línguas se acariciavam, os dias separados não mudavam em nada o fato de uma conhecer perfeitamente onde acariciar a outra. Nosso beijo era necessitado, porém, calmo. Christopher continuava a segurar meu rosto com uma das mãos e resolveu apoiar a outra em minhas costas. Ele soltou um gemido, pois pareceu se lembrar do decote que deixava-a toda exposta. Sua mão quente em contato com minha pele fria também fez com que eu me arrepiasse e me aconchegasse mais contra ele. Ele se separou de mim ofegante, para minha tristeza, e, antes que eu pudesse reclamar, sua mão limpou o resto de minhas lágrimas abaixo de meus olhos e ele levou sua boca em direção ao meu ouvido, para sussurrar com a voz rouca:
- Se você não me deixar arrancar essa desculpa de vestido, quem vai chorar sou eu. - Eu ri e me apoiei em seus ombros, levando minha boca também ao pé de seu ouvido.
- Eu sou sua. - Ele cravou suas pequenas unhas em minhas costas.
- Como eu sempre soube.
Chris me empurrou contra a parede ao lado da escada. Voltou a atacar meus lábios enquanto suas mãos passeavam livremente pelas minhas costas. Eu aproveitava e também dava um passeio com minhas mãos por seus braços e todo seu peitoral, descendo até sua barriga e fazendo o caminho reverso. Ele me beijava lentamente, sua língua torturava a minha, ele parecia me sugar intensamente. Quando comecei a soltar alguns grunhidos em sua boca, ele desceu uma de suas mãos para a minha perna exposta pelo vestido. Posicionou-a em meu joelho e começou a subir suas carícias pela minha coxa, arranhando-a. Quando chegou na altura de meu quadril, começou a descer pela parte interna, fazendo pressão sobre a minha virilha com seu braço. Eu me afastei de seus lábios para que pudesse encostar minha cabeça na parede, com a excitação que me atingiu. Christopher desceu suas mãos para a parte de trás das minhas coxas, puxando-me para cima, e eu envolvi rapidamente sua cintura com minhas pernas. Me olhando de forma desesperada, voltou a abocanhar meus lábios e levou suas mãos para meu quadril, apertando-me mais contra ele enquanto começou a se mover comigo em seu colo. Apertei meus braços eu seu pescoço e percebi que ele começava a subir as escadas para o segundo andar. Levei meus lábios para perto de sua orelha e comecei a morder o lóbulo, abri um sorriso quando percebi que isso quase o fez cair comigo da escada. Com a respiração totalmente acelerada, Chris finalmente conseguiu chegar ao segundo andar e praticamente correu até a porta do quarto, colocando-me sentada sobre a mesa encostada na parede. Nem nos importávamos de que estávamos nos atracando publicamente no corredor de uma pousada. Eu não o liberei do aperto de minhas pernas em sua cintura, apenas o puxei mais contra o meio de minhas pernas. Levei minhas mãos até sua nuca, acariciando seus cabelos macios que eu tanto sentia falta de tocar. Chupei seu lóbulo mais uma vez antes de ir acariciando a pele de seu maxilar com a língua até chegar ao canto da boca. Contornei seu lábio com minha língua, observando-o me olhar com os olhos semicerrados de prazer. Sorri maliciosamente para ele, que bufou impaciente e rapidamente levou uma de suas mãos ao meu pescoço e a outra às minhas costas, me apertando e chocando meu rosto com força contra o seu. Seus lábios agora me consumiam com ferocidade e selvageria, totalmente diferente do beijo que demos na sala. Ele estava descontrolado e eu sabia disso. E eu adorava isso. Suas unhas fincavam minha pele enquanto ele tentava se colar mais ainda em mim, algo que parecia impossível. Sua língua lutava contra a minha até que ele apoiou suas mãos na mesa ao lado de minhas coxas e começou a afastar seu peitoral do meu, mordendo meu lábio inferior e afastando sua cabeça lentamente para trás, me torturando. Quando abri os olhos, encontrei sua expressão das piores intenções e seu sorriso demoníaco, eu respirei fundo e alto, fazendo com que ele risse baixinho e levasse suas mãos até minhas panturrilhas que estavam presas atrás de suas pernas. Não entendi o porquê de ele estar se afastando até que ele se abaixou e ficou de joelhos à minha frente, ainda me olhando com aquele sorriso no rosto. Eu o olhava confusa, mas apoiei minhas duas mãos na mesa, enquanto esperava pelo que ele pretendia fazer. Finalmente Christopher levou suas mãos até o pé de minha perna exposta, levantou um de seus joelhos e apoiou minha sandália ali. Seus dedos abriam o fecho de minha sandália enquanto ele roçava seus lábios em minha perna. Eu já começava a observar a cena com dificuldade, meus olhos semicerrados. Ele jogou o salto debaixo da mesa enquanto segurava meu pé em frente seu rosto. Sorriu para mim mais uma vez e deu um beijo em meu tornozelo. Suas mãos massageavam a sola de meu pé enquanto delicadamente seus dentes arranhavam a parte de cima. Ele voltou a apoiá-lo em cima de seu joelho enquanto levava a ponta de seus dedos até o começo de minha coxa. Descia somente roçando seu toque pela pele de toda a extensão de minha perna, me instigando, me excitando, como ele gostava. Minha respiração começava a ficar exageradamente audível. Com o sorriso mais malicioso, ele se movimentou, indo em direção à minha perna coberta. Fez o mesmo ritual, apoiando meu salto em seu joelho enquanto tirava-o. Sua mão segurou no tecido de meu vestido e ele o levantou até a parte de cima de minhas coxas, enrolando-o na altura de meu quadril. Agora minhas duas pernas estavam totalmente expostas para ele. A ponta de seus dedos começou a deslizar e subir pela perna que ainda estava apoiada em seu joelho. Ele acariciava minha coxa pela parte externa, direcionando-se para a parte interna enquanto apertava fortemente ali. Com um suspiro, ele separou minhas coxas e posicionou-se o mais perto possível de minhas pernas, fazendo-me engolir em seco. Minha calcinha de renda preta parecia ser a única coisa no momento que interessava aos seus olhos famintos. Ele colocou meus joelhos em cima de seus ombros, aumentando mais ainda nosso contato. Minha respiração acelerava enquanto eu observava seus movimentos lentos. Christopher depositou um beijo na parte interior de minha coxa enquanto apertava minha cintura com suas mãos. Sugou a pele de minha coxa e então mordeu-a com força fazendo com que eu levasse uma de minhas mãos para sua nuca, arranhando-o em resposta. Como se quisesse me torturar de todas as formas possíveis, ele começou a passar sua língua pela alça de minha calcinha. Vendo meu corpo responder ao seu toque quando me mexi, ele levantou seus olhos até os meus e mordeu seu lábio inferior com força, para me enlouquecer. Eu gemi, como ele esperava. Ele sorriu e começou a acariciar meu ventre, onde a calcinha começava, com sua língua. Minhas mãos apertavam a mesa, meus dentes capturando meu lábio inferior para evitar mais gemidos. Christopher não se contentava que eu perdesse o controle. Ele gostava de ultrapassar meus limites. Eu não tinha limites, pois ele sempre conseguia ultrapassá-los quando eu pensava ter encontrado algum. Materializando meu pensamento, ele beijou a pele do lado da alça de minha calcinha e a ponta de sua língua voltou a acompanhar a extremidade do tecido, porém, desta vez ele ia descendo pela borda em direção à minha virilha. Eu não consegui evitar e fechei fortemente meus olhos, tombando a cabeça com tamanho formigamento que me atingia. Ele descia e subia, lambendo minha virilha, até que imperceptivelmente, eu senti sua língua roçar na renda de minha calcinha, atingindo meu sexo. Ele roçou a ponta de sua língua sobre a renda desde minha entrada até meu clitóris. Quando alcançou-o, deu ali um beijo molhado, sugando-me por sobre a renda que roçava molhada em mim. Eu não sabia se aguentaria, mas precisava voltar à observá-lo. Chris começou a arranhar meu clitóris com seus dentes e então mordeu ali levemente, levando sua cabeça para trás e a renda junto em seus dentes. Soltou-a, mas levou sua mão até meu sexo puxando a calcinha toda para o lado e segurando com seu indicador, finalmente me expondo para o contato direto em minha intimidade.
Ele gostava de me ver tremendo com seus toques, de me fazer pedir por mais. Por isso todos os movimentos eram lentos, se eu não estivesse o observando, poderia até ficar em dúvida se sua língua realmente me tocava, ou eu apenas imaginava aquilo. Ele tocava meu clitóris com a ponta de sua língua, fazendo círculos. Eu começava a deixar escapar suspiros e grunhidos. Desceu até minha entrada e ele subitamente se tornou selvagem, me beijando e me sugando, enterrando a língua o máximo que podia em minha entrada. Minhas mãos foram parar em seu cabelo, puxando com força sua cabeça mais contra mim. Ele voltou ao meu clitóris, desta vez do jeito que eu precisava: sugando e beijando com força. Deixou que seus dentes roçassem em mim, enquanto me dava leves mordidas e logo voltava a me sugar, fazendo círculos com a língua. Eu gemia alto, submissa e enlouquecida. Meus dentes já machucavam meu lábio inferior, tamanha a força quando eu o mordia. Christopher subiu sua mão que ainda estava em minha cintura até meu lábio inferior, acariciando-o. Quando eu separei meus lábios em êxtase, ele colocou seu dedo dentro de minha boca e minha excitação era tanta que eu não hesitei em chupá-lo. Ele tirou-o de minha boca e sua cabeça se afastou de meu sexo. Antes que eu pudesse reclamar, olhou fundo em meus olhos, queimando-me com seu olhar, enquanto colocava o dedo molhado em minha entrada. Gritei assim que ele me penetrou e, antes que eu pudesse me recuperar, ele já estava de pé à minha frente, mordendo seu lábio inferior enquanto movia seu dedo em meu interior. Sem conseguir apenas observar minhas expressões de prazer, Chris voltou a me beijar com ferocidade. Desceu seus beijos para meu pescoço. Lambia, mordia. Ele não tinha dó de mim. O ritmo de sua penetração continuava, e com o trabalho magnífico que ele exercia com sua língua eu meu pescoço, eu sabia que não aguentaria mais por muito tempo. Foi por isso que eu quase morri quando ele sussurrou roucamente contra meu pescoço:
- Ainda não.
Para meu horror e desespero, ele retirou seu dedo de meu interior, e eu me assustei quando ouvi o som apelativo em minha voz.
- Você vai me matar. Por favor...
- Desculpa, amor, mas eu estou morrendo de saudade deles.
Dito isso, suas mãos se dirigiram aos meus ombros e eu só o entendi quando ele segurou as alças de meu vestido e arrastou-as pelos meus braços. Meus seios foram expostos e Chris gemeu alto ao secá-los totalmente empinados para seus olhos castanhos que pareciam ter ficado mais escuros, tamanho tesão. Ele levou uma mão para minhas costas, me segurando enquanto abocanhava meu seio direito, e sua outra mão acariciava e apertava o esquerdo. Ele sugava o bico de meu seio com força, lambendo-o e arranhando-o com seus dentes. Dirigiu sua língua para o vale entre meus seios, enquanto sua mão abandonava meu seio esquerdo e descia deslizando a ponta de seus dedos até minha coxa esquerda. Com a ponta de sua língua rodeou meu mamilo esquerdo e voltou a me penetrar subitamente com dois dedos. Outro gemido escapou de meus lábios enquanto eu quase arrancava seus cabelos macios, puxando-os e acariciando-os. Ele arranhava meu seio com os dentes enquanto sua língua fazia círculos em meu mamilo ou sugava-o com força. Eu já não aguentava mais tanta excitação e começava a tremer com os movimentos que seus dedos faziam em mim, encostando em minhas paredes internas. Percebendo que meu ápice se aproximava, Christopher se levantou enquanto acelerava o ritmo da penetração, sua mão deixou de apertar o bico de meu seio entre o indicador e o polegar para que ele a subisse até meu cabelo, fechando-o em um coque em sua mão e puxando minha cabeça para que ela estivesse arqueada como ele queria. Sua boca beijou meu lóbulo antes de ele sussurrar com a voz pingando sexo:
- Você sabe do que mais eu sinto falta?
- Hum...
- Você encharcando meus dedos.
Era automático. Como sempre, sua cartada final era me mandar gozar, explicitamente ou não. E eu sempre obedecia com maestria. Gemi alto em seu ouvido enquanto me apertava contra seus dedos e cravava minhas unhas fundo na pele de sua nuca. Quando meu ápice foi chegando ao seu fim, eu o abracei forte e ele também se grudou a mim. Eu não entendia como sobrevivi quatorze dias sem ele. Acariciei seus cabelos e procurei seus olhos novamente. Quando minha respiração estava mais controlada, iniciei um beijo calmo, pois minha barriga ainda se contraía um pouco. Desci minhas mãos por seu pescoço, arranhando-o delicadamente com minhas unhas, e, quando cheguei aos seus ombros, toquei sua jaqueta de couro, me lembrando que eu estava praticamente nua e ele completamente vestido. Não havia injustiça maior no mundo do que a privação de ver e tocar o corpo insanamente delicioso de Christopher. Atendendo à necessidade de meus olhos, eu empurrei-o pelos ombros para trás e ele me olhava com a sobrancelha arqueada em confusão até que desci da mesa em um pulo, fazendo com que meu vestido caísse totalmente aos meus pés.
- Muita roupa.
Eu arqueei minha sobrancelha enquanto olhava rapidamente para todo o seu corpo. Me aproximei dele, levando minhas mãos aos seus ombros para retirar a jaqueta. Assim que ela alcançou o chão, encaminhei minhas mãos para sua barriga por baixo da blusa branca. Eu arranhava de leve sua pele com minhas unhas, sentindo-o tremer contra mim, enquanto me olhava com olhos nublados de excitação. Fui subindo meu toque até seu peitoral forte e depois direcionei minhas mãos para suas costas, levando sua camisa enquanto subia, arranhando-o. Abaixei meu rosto na altura de seu umbigo e deixei que meus lábios roçassem em seu corpo, subindo por seu peitoral enquanto aproximava e encostava meu corpo mais ao seu, de forma que meus seios também começavam a roçar em sua pele, endurecendo meus mamilos com o contato. Ele suspirou alto e abaixou seus olhos para observar o roçar de meus seios em seu peitoral. Sorri maliciosamente para ele e comecei a puxar o resto de sua blusa pra cima, enquanto ele levantava seus braços para me ajudar a tirá-la. Joguei no chão perto de onde estava sua jaqueta e dirigi meus lábios para seu pescoço. Eu beijava toda sua extensão, intoxicada e faminta pela mistura que sua pele exalava: seu perfume amadeirado misturado com seu cheiro natural que me excitava mais ainda. Seu corpo em minha boca era o mesmo que tomar do manjar dos deuses. Minha língua passeava com liberdade em seu pescoço delicioso enquanto eu deixava que minhas unhas descessem de seus ombros para suas costas, arranhando-o devagar. Parei no cós de sua calça e comecei a movimentar meus lábios por seu tronco. Deixei que meus dentes arranhassem a pele abaixo de seu umbigo e passei a ponta de minha língua de um lado a outro de sua barriga. Sorri quando a senti contrair pelo meu toque. Levantei meu rosto e o encontrei ainda me encarando fixamente. Dirigi meus dedos para o botão e o zíper de seus jeans, abrindo-os. Abaixei meu rosto para conferir a cor de sua boxer: preta. Até nisso nós combinávamos. Voltei a encostar meus lábios nos seus ao mesmo tempo em que minha mão tocava sua boxer e conteúdo ereto nela. Eu agradecia tanto a Deus por meu namorado ser lindo, gostoso e muito bem dotado. Movi lentamente minha mão sobre o tecido e, como esperado, ao mínimo toque meu, Christopher soltou sua respiração forte dentro de minha boca. Ele se desesperava mais fácil que eu. Apertei levemente seu membro, dando a ele um pouco do contato que precisava. Mordi seu lábio inferior e puxei-o devagar de forma simultânea com o fato de minha mão adentrar sua boxer. Chris urrou assim que minha mão tocou seu membro quente. Deslizei meus dedos por toda sua extensão, apertando-o novamente. Rocei a ponta de meu indicador na cabeça de seu membro, fazendo círculos, e eu já podia sentir seu membro latejando em minha mão. Voltei a acariciar sua base, arranhando quase imperceptivelmente com minhas unhas. Subitamente, ele levou suas mãos para meus seios, apertando-os fortemente enquanto começava a se mover, me fazendo dar passos para trás junto com ele. Quando senti minhas pernas baterem contra a cama, retirei minha mão de dentro de sua boxer e a puxei com força para baixo, tirando ela e a calça ao mesmo tempo. Vi que Chris já estava descalço, mas nem percebi como ele se desfez de seu tênis. Encarei a imponência de seu membro ereto à minha frente, fazendo com que eu ruborizasse levemente ao sentir labaredas de desejo queimando-me entre as pernas.
- Eu já esperei demais.
Christopher me acordou do transe em que eu estava enquanto apreciava suas incríveis qualidades físicas. Postou suas mãos em minha cintura e me empurrou contra a cama macia, caindo sobre mim, posicionando-se ajoelhado entre minhas pernas. Surpreendeu-me quando rasgou as alças de minha calcinha, jogando-a longe. Abriu minhas coxas e acariciou novamente minha intimidade com sua língua, sugando meu clitóris.
- Eu passei duas semanas seco pelo seu gosto.
Ele voltou a me olhar incendiosamente e empurrou meu corpo para cima, me posicionando corretamente na cama. Esticou-se sobre meu corpo em direção à escrivaninha ao lado da cama, movimento que fez com que seu membro duro roçasse em meu sexo quente, fazendo-me urrar. Voltou com a camisinha e entregou-a para mim. Eu me senti poderosa quando notei suas mãos trêmulas.
- Eu estou descontrolado... - Christopher justificou-se.
- Como sempre. - Eu sorri enquanto rasgava o pacote com meus dentes.
- Se você não fosse tão deliciosa, seria mais fácil. - Ele voltou a me observar com olhos nublados de tesão enquanto eu descia a camisinha por seu membro.
- Finalmente.
Mal terminou de urrar a palavra, Chris investiu forte e fundo. Arqueei minhas costas enquanto gemíamos em uníssono com o contato. Tirou seu membro quase todo de dentro de mim e colocou-o até o fim novamente. Ele repetia o processo de forma compassada, fazendo com que eu fincasse minhas unhas em seu ombro e gemesse lascivamente em seu ouvido. Seus lábios macios e inchados buscaram os meus, e automaticamente dei passagem para sua língua ir de encontro à minha. Periodicamente eu interrompia o beijo para sussurrar pedindo por mais velocidade, e Christopher me atendia. O ritmo estava rápido e forte, e eu já começava a querer apertá-lo internamente. Cravei minhas unhas em sua bunda quando ele pareceu desacelerar seus movimentos. Eu gemia torturada contra seus lábios. Ele sorriu meio ao beijo e, para piorar a situação, começou a rebolar lentamente. Entrava, rebolava e saía de forma duplamente devagar. Eu empurrava meu quadril contra o seu, tentando voltar para o ritmo acelerado, mas isso só fazia com que ele roçasse mais lentamente em mim ao rebolar com seu membro em meu interior. Minhas mãos começaram a tremer e eu interrompi nosso beijo para implorá-lo.
- Vélez... - Pausei meu pedido para gemer alto quando ele me penetrou de novo. - Acaba logo com isso...
Eu cuspi as palavras de forma tão fraca e necessitada, que não tinha certeza se era possível que ele tivesse me escutado. Tentando demonstrar melhor minha súplica, levantei uma de minhas coxas e a levei contra seu quadril, empurrando-o de encontro ao meu, ao mesmo tempo em que eu arqueava minhas costas, roçando meus seios e minha barriga já empapadas de suor contra seu peitoral. Finalmente consegui descontrolá-lo novamente, pois ele levou sua mão até meu joelho em seu quadril, empurrou-o para cima, colocando-me em uma posição que aumentava o contato entre nossas intimidades. Ele agora investia contra mim sem parar, fundo e forte. Lambeu a ponta de seu indicador e levou-o ao meu seio esquerdo, acariciando e apertando meu mamilo. Meu gemidos já podiam ser considerados gritos e eu via meu clímax próximo. Após mais três investidas, joguei minha cabeça contra o colchão e apertei meus olhos, urrando o nome dele enquanto sentia meu corpo apertando-o internamente inúmeras vezes. Isso pareceu ser o bastante para ele, que deixou suas unhas fincarem minha coxa suspensa enquanto liberava-se dentro de mim.
Chris enterrou sua cabeça em meu pescoço até conseguirmos recuperar nossas respirações ofegantes. Eu acariciava os cabelos suados de sua nuca. Quando estávamos mais controlados, ele deu alguns beijos em meu pescoço antes de levar sua mão à minha testa, tirando os cabelos colados ali. Fechei meus olhos, aproveitando seu carinho, até que senti ele se retirar de dentro de mim. Abri meus olhos e contemplei-o ir até o banheiro para livrar-se do preservativo, provavelmente.
Quando voltou, ele se deitou ao meu lado da cama e, ao me observar de olhos abertos, me perguntou com a voz rouca:
- Você está cansada?
- Não muito...
- Que bom. Porque ainda não matei minhas saudades. O mínimo é: para duas semanas, duas transas.
- A gente devia ter ficado brigado mais tempo então.
Ele gargalhou daquele jeito maravilhoso, o que fez a chama dentro de mim voltar a se acender. O surpreendi quando rapidamente me levantei e sentei sobre seu colo.
- Você não presta. - Ele me disse com a voz falhada enquanto seus dedos roçavam o começo de meus seios.
- Olha quem fala. - Mordi seu lábio inferior e comecei a descer beijos por seu pescoço, seu tronco, sua barriga, quando cheguei abaixo de seu umbigo, já podia ouvir a respiração de Christopher mais alta. - Vê se não me interrompe agora. - Fiz cara de brava, mas olhei-o com os olhos divertidos.
- Sou todo seu.
Ele cruzou os braços sobre a cabeça, me deixando ver seus músculos se expondo e abrindo aquele sorriso largo para mim. Respirei de forma falha e voltei a beijar sua pele. Levei minhas mãos para seus joelhos e comecei a passá-las por sua coxa, subindo em direção à sua virilha. Arranhei-as durante o percurso, ouvindo um grunhido baixo de Christopher. Quando alcancei novamente seu quadril, acolhi a base de seu membro com uma de minhas mãos. Eu já podia senti-lo começar a se endurecer contra meu toque. Comecei a movimentar minha mão em sua base, subindo e descendo lentamente. Ele começava a deixar gemidos baixos escaparem de sua boca. Subi meus olhos de encontro ao seu olhar torturado e semicerrado, sorri demoniacamente como ele gostava de fazer e então depositei um selinho na cabeça de seu membro. Ele gemeu lascivamente. Deixei que minha língua escapasse de meus lábios e lhe tocasse, fazendo círculos lentos na ponta de seu pênis sem abandonar meus olhos desafiadores dos seus. Abri minha boca e acolhi até a metade de seu membro (o máximo que eu conseguia). Chupei-o com força e deixei que meus dentes arranhassem levemente sua glande. Ele apertou os olhos. Seus gemidos já eram ininterruptos e seu membro já estava consideravelmente ereto. Acelerei o ritmo de minha masturbação em sua base enquanto passeava com minha língua pelo resto de sua extensão. Quando voltei a chupá-lo, eu já percebia seu membro quente latejando em minha boca, e confirmando minha teoria de que ele não duraria muito, Christopher levantou seu tronco e me puxou pela cintura, fazendo com que sentasse em suas pernas.
- Chega.
Eu já me preparava feliz para recebê-lo de novo, mas é claro que antes ele iria me torturar um pouco mais. Segurou seu membro com uma mão e posicionou a cabeça dele em minha entrada, porém, ao invés de penetrá-la, roçou-a e esfregou-a contra minha intimidade, fazendo círculos com sua glande contra meu clitóris. Eu urrei seu nome, desesperada e já trêmula, puxando fortemente seus cabelos. Voltou para minha entrada e, sem perder tempo, eu me sentei nele, descontrolada demais para aguentar suas torturas. Ele gemeu forte e eu acabei mordendo seu ombro graças à intensidade que meu movimento brusco fez com que seu membro me atingisse. Precisando repetir a dose, me apoiei em seus ombros e levantei meu quadril até quase retirar seu membro todo de mim, somente para me sentar novamente nele. Chris começou a tentar intensificar nosso contato mais ainda, levando seu quadril para cima quando eu descia contra seu membro. O movimento me fez gritar. Continuando nesse ritmo enlouquecedor, ele arqueou minhas costas para trás, segurando-as com suas mãos, e voltou a abocanhar meus seios. Eu voltava a beirar a loucura. Meu corpo inteiro formigava e eu cavalgava em cima de meu namorado. Ele se perdia chupando e beliscando meus mamilos, quando eu pensei que fosse gozar. Mas suas mãos travaram o movimento de meu quadril e ele começou a investir somente sua glande em minha entrada.
- Chris... Vo-você d-disse q-que che-chega... - Meu corpo todo tremia com o orgasmo atrasado.
- Aham.
Aquele som saindo de sua boca nunca me pareceu tão excitante, pois logo após isso, o próprio Christopher puxou com uma força gigantesca meu quadril para baixo enquanto empurrava o seu para cima. Dito e feito. O orgasmo que me atingiu fez com que eu apertasse todo o meu corpo contra o seu, gemendo um ”Christopher” lento em seu ouvido. Eu me contraía internamente sem parar, apertando seu membro latejante. Isso pareceu desequilibrá-lo, pois, não muito tempo depois, seu líquido quente começou a invadir e lubrificar mais ainda nosso contato. Agradeci mentalmente o fato de eu não ter deixado de tomar meus anticoncepcionais à risca nas últimas semanas. Vélez volta e meia fazia com que nos esquecêssemos da camisinha, tamanha sua intensidade e vocação em me enlouquecer.
Agora era eu quem beijava seu pescoço cheiroso enquanto ele acariciava minhas costas suadas. Nós ainda nos contraíamos, resquícios do orgasmo forte.
- Eu te amo. - Christopher sussurrou em meu ouvido, assim que recuperou o controle sobre sua respiração.
- Eu também te amo. - Declarei olhando em seus olhos castanhos cheios de amor. Sempre um espelho do que continha nos meus.
Nos beijamos lentamente, o cansaço começando a dominar nossos corpos. Ele interrompeu nosso beijo, enquanto acariciava meu rosto.
- Eu queria te fazer um convite.
- Você não está cansado ainda? - O olhei assustada.
- Não, não é isso amor. - Ele sorriu de canto para mim. - O que você acha de vir morar comigo?
- Hein? - Foi o que eu consegui responder.
- Pensa só, o que eu disse é verdade, você já praticamente faz isso. E passar mais tempo ainda juntos vai ser bom pra gente. Eu sempre consigo descobrir coisas novas sobre você, a gente vai conseguir conhecer os limites do outro melhor ainda.
- Isso quer dizer que a gente vai parar de brigar? - Fiz um biquinho para ele. Ele mordeu-o, me assustando e sorrindo.
- Não, pequena, mas vamos aprender a administrar melhor isso. Eu prometo.
- É, eu realmente já quase moro aqui em Miami. Concordo em oficializar isso!
- Vai ser um prazer te ter todos os dias na minha cama. - Ele disse com um tom pingando malícia.
- Tenho certeza.
- Vamos reoficializar nosso namoro também, então.
Olhei-o sem entender, Christopher me tirou de seu colo e olhou ao redor buscando sua calça, tirando algo de um dos bolsos, buscando algo que eu não consegui ver. Voltou a se sentar do meu lado e pegou minha mão com a ponta de seus dedos. Ele colocou um laço, como uma aliança em meu dedo esquerdo e beijou todos os meus dedos, fazendo com que eu deixasse escapar uma lágrima. Sorriu daquela forma encantadora para mim, segurando meu rosto em suas mãos e voltando a me beijar durante um tempo, até que eu fui puxando seu corpo para baixo, precisando esticar meu corpo confortavelmente na cama. Ele me acompanhou, deitando-se ao meu lado e puxando-me pela cintura, colando minhas costas ao seu peito. Coloquei meu braço sobre o seu que envolvia minha cintura e deixei que suas pernas se enroscassem com as minhas. Senti sua respiração calma e quente bater em meu pescoço, arrepiando-me também pelo roçar de seus lábios macios em minha nuca. Antes de me render aos meus olhos que começavam a pesar demais, eu sorri. Não havia nada melhor em pensar na satisfação que eu teria nas próximas noites e dias da minha vida: dormir e acordar nos braços dele, em contato com sua pele. Era o que me bastava.

NOTA DA AUTORA:
Normalmente eu não escrevo nada aqui mas hoje quero agradecer ao meu amorzinho whyzabdiel por esse capítulo maravilhoso! Foi um presente incrível e eu não consigo nem falar o quão feliz estou. Obrigada!! E vocês, espero que gostem tanto quanto eu. 💙

Noche InolvidableOnde histórias criam vida. Descubra agora