Loretta Narrando
O gabinete era semelhante a um escritório. A mesa grande estava cheia de papéis, com uma cadeira confortável atrás dela, e outras duas mais simples do lado contrário. Enquanto um arquivador de tamanho médio, encostado na parede, guardava ainda mais documentos.
Capitão - estou esperando uma resposta - ele cruzou os braços, nos fitando de cima a baixo. Vanessa tomou a frente, já percebendo o nosso nervosismo.
Vanessa - a diretoria do H.P.L nos pediu que conferisse o funcionamento do processo de transportes de mantimentos trazidos de fora... - mentiu, e até mesmo eu acreditei naquilo, pela forma confiante com que dissera. O capitão logo se aproximou, usando uma das cadeiras simples como apoio.
Capitão - entendo - murmurou, desconfiado - e quando querem começar? - a confusão que passou por mim junto àquelas palavras, me fez acreditar que tinha um ponto de interrogação sobre minha cabeça.
- começar o que exatamente? -
Tem como ser mais suspeita, Loretta? Fecha a boca!
Capitão - a analisar o navio - nos observava fixamente.
Vanessa - ah! Claro - sorriu - começaremos assim que parecer viável ao senhor. - o homem retribuiu o sorriso.
Capitão - me chame de Jonathan... - ele caminhou na direção da Vanessa e a estendeu uma das mãos cordialmente.
Mas, inconveniente como meu amigo é, Peter a interrompeu antes que pudesse o comprimentar também.Peter - prazer, Jonathan. Sou Peter - se manifestou.
Capitão - para você, Capitão Willians, mocinho - corrigiu, forçando um sorriso.
Peter - tá bem... - murmurou confuso, deixando com que finalmente dessem um aperto de mão.
C.Willians - me daria o prazer de saber seu nome, senhorita? - ainda se referia a mesma.
Vanessa - claro, me chamo Vanessa, muito prazer - aquela conversa estava começando a ficar estranha.
Certo, o que está acontecendo aqui?
- onde podemos nos acomodar? - questionei, deixando óbvia minha necessidade de acabar logo com isso.
C.Willians - no lugar de sempre - riu - acredito terem trago a chave - dessa vez, seus olhos frios se concentravam em mim.
Peter - que cha– felizmente, eu acabei o interrompendo.
- sim, trouxemos. Porém, como somos novos nesse departamento, poderia pedir que alguém nos guie até lá? - pedi, rezando para que nada parecesse suspeito demais.
C.Willians - Agora tudo faz sentido! - exclamou aliviado - é por isso que vocês estão tão estranhos? Não se preocupem, se sairão bem - por cima de nossos ombros, ele observou a saída durante alguns segundos.
Vanessa - o que foi? - todos nós olhamos na mesma direção.
C.Willians - Victor, entre por favor! - a porta se abriu, e sim, quem estava atrás dela era o filho do capitão. Ele nos esperava.
Victor - pois não? - perguntou, parado na entrada.
C.Willians - os leve até o quarto 15 - os olhos confusos de Victor caíram sobre nós.
Victor - mas pai, o quarto 15 pertence ao pessoal responsável pela inspeção do navio.
C.Willians - exatamente, eles estão aqui para isso - esclareceu.
Victor - o senhor não acha que esses dois - mirou a mim e ao meu amigo - são novos demais? Não parecem trabalhar lá...
Peter - somos estagiários! - foi rápido em inventar alguma coisa.
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Mar De Mármore - O Paraíso É Uma Alucinação.
Mystery / Thriller[CONCLUÍDO] ________________ Dizem que o paraíso é uma ilha cercada por água, onde tudo e todos os seus problemas são resolvidos. Um lugar para se apoiar. Um lugar que te ajudará a ser forte. Mas e se o problema for esse mesmo pedaço de terra?. Ness...