Última despedida de casa

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Notas do Autor
Boa tarde, leiam as notas finais, coloquem vários coletes e boa leitura pudins ❤️


Apavorado seria a melhor palavra para me descrever nesse exato momento, mau dormir noite passada, várias cenas abssurdas rodava minha cabeça, eu só queria me 'revelar' prós meus pais quando já tivesse uma casa, pois assim seria a melhor ideia de não ser expulso de casa sem lugar pra ficar, e dormir em uma cama quentinho, estava apavorado, nem prestei atenção na aula, fiquei desenhando, ideia pra tentar me acalmar, resultados disso? Unhas comidas, mão com câimbra e desenhos de boneco mortos por duas pessoas, sou criativo pelo menos.

Park percebeu meu desespero, contei que ele precisaria estar em minha casa para um lanche da tarde pra noite, se possível trazer seus pais, obviamente ele perguntou do por quê, seu coração disparou, quase desmaiou com os olhos arregalados assim que falei que seria pra contar nosso verdadeiro gosto. Mandei mensagem para Nam falando pro mesmo deixar a porta aberta caso eu apareça lá descontente.

Agora seria a parte que eu direi a mais pura e sensata realidade sobre seu único filho por cometer algo que eles nunca irão aceitar, como eles falavam para mim, "Mau gosto, dá-se pra mudar, mas bom gosto não se discute", frase ridícula que eu vivia escutando quando criança quando os mesmo se importavam com minha pessoa e presença. Já tínhamos terminado de comer o magnífico sanduíche que Luna preparou, todos da mesa ficam se encarando absolutamente nada, pois claro que acham que faríamos uma garota a senta-se com nós, enganados estão.

Dava pra de ver pingos de suor sendo formados a cima de minha pele, alguns escorriam, deixando os pelos eriçados pra cima, arrepiando a espinha da coluna, minha perna tremia por baixo da madeira da mesa, que é coberta por um pano de mesa deande e não muito colorida, provavelmente esse movimento repentino estava irritando Park, que teve que direcionar sua mão a minha coxa, paro imediatamente quando sinto seus dedos forçando a mesma, abaixo um dos meus braços, tocando sua mão na minha, aperto a mesma, esse movimento me acalmou por estantes segundos.

- Então, por que a família Park está aqui? - pergunta meu pai sendo educado o possível, as duas famílias não tem rixa uma com a outra, porém, já rolou pequenas brigas entre as duas.

- Sobre isso ... - respiro fundo - lembra que coloquei que eu era bi e ele gay no questionário? - os quatro afirmam, enquanto Luna espionava na sala o que acontecia - pra encultar, era verdade tudo que colocamos lá e!.. - forço a última letra antes que um deles comecem a falar - estamos ficando, por escolhas nossas - minha mãe cospe seu suco pra fora, depois começa a gargalhar junto aos demais, reviro os olhos.

- Que piada boa meu filho, mas esses assuntos não se brinca assim - diz minha mãe.

- Não é piada, nunca foi, mas vocês agem como se fosse.

- Jeon Jungkook, já chega, não quero você perto de um gay - se levanta da cadeira, puxando meu braço, a qual segurava a mão de Jimin - solte meu filho garotinha! - quase grita com Park.

- Não grite com meu filho assim, ele não é nenhum gay, seu filho que influenciou o meu garoto - senhor Park rebate, defender seu filho com mais mentiras mal contadas.

- Acha mesmo que meu filho faria um absurdo desses? No mínimo teu filho colocou a mão nessa maluquice - a discussão começa, sou puxado pelo braço, entre tanto, não solto a mão do menor com a minha, fazendo o mesmo levantar-se junto.

- Filho, solte a mão de quem nem homem é direito - diz senhor Park, acho que minha mãe e o pai de Jimin eram os mais homofóbicos da cozinha.

- Parem! Eu amo Jungkook, eu só queria que vocês entendessem sem julgar as nossas escolhas - afirmo concordando.

Que os jogos comecem!Onde histórias criam vida. Descubra agora