Mine❤️

Cachoeira.

Hey, voltei, só queria dizer que mais três capítulos além desse acaba a fic, infelizmente porque eu tenho um amor tão grande por ela.

Day on

Uma semana, uma semana desde que eu e Carol voltamos para São Paulo, estamos cada vez mais próximas, a nossa relação não é apenas de namoradas, também somos melhores amigas, depois da nossa última briga fizemos uma promessa de nunca dormir de mal com a outra, e isso realmente tem sido fundamental, e sempre antes de dormir, batemos um pequeno papo, totalmente sincero, para poder conversar sobre tudo que sentimos no dia, e o que se passa em nossas cabeças.

A minha mãe também tem sido alguém tão importante para a nossa relação, sem ela a Carol estaria ou em um hotel, ou na casa dela. Nós três estamos tão próximas que eu até comecei a assistir novela com elas, em troca da minha mãe começar a assistir friends comigo. Alem de tudo isso a minha mãe também fez a inseminação e até agora está tudo bem, ela não vem tendo enjoos nem nada. 

Por mais que tudo esteja indo bem, eu sei que não está tudo perfeito, e ainda sei que a Carol não está se sentindo muito bem, ela conversou comigo e disse que sente falta da sua antiga relação com a sua mãe. Seu Ísaias e meninos até tentaram conversar com Roseli, mas nada faz tirar da cabeça daquela mulher que a sua filha é como se fosse uma praga. Isso também me deixa triste, me deixa triste em saber que infelizmente é assim que o nosso mundo pensa, mas tento não mostrar para Carol que estou triste se não ela pode ficar mais triste ainda.

E hoje para poder destrair ela de qualquer coisa que passa na cabeça dela, eu decidi que iríamos fazer um passeios com os meninos, já que faz tempo que isso não acontece, se juntamos em uma cachoeira, bebemos, conversamos, rimos, e eu e a Carol finalmente nos assumimos para eles, que simplesmente nos aplaudiram, alguns disseram que já sabia e outros falaram que a gente escondeu bem. 

Agora eu e a Carol estamos olhando o céu, iluminado pela lua cheia e as estrelas, está tudo numa paz, numa calma tão grande, era apenas, eu, o céu, a cachoeira e Carol, não tinha ninguém para nos atrapalhar, Carol sentada no meu colo, estávamos tão abraçadas que eu poderia dizer que formamos uma só.

Carol-Baby, tô com frio... - Fui tiradas dos meus pensamentos com a minha pequena me chamando.

Day-Vamos entrar na água? - Soltei no seu ouvido e ela olhou para mim com uma cara confusa.

Carol-Cê ouviu o que eu disse? Vou refrescar a sua memória caso tenha esquecido, eu acabei de dizer que estou com frio e você me faz uma pergunta dessas? - Me perguntou enquanto sorria, o sorriso mais lindo que eu já vi na minha vida.

Day-Um dos motivos pelo qual eu te amo, é a segurança que você me traz. Pode ter certeza que ao teu lado, caminho até de olhos fechados. - Vi seu sorriso aumentar mais ainda, e suas bochechas atingirem um tom mais rosado.

Carol-Porque está me dizendo isso? 

Day-Porque cê é o grande amor da minha vida, e eu te amo... - Dei um selinho rápido nela.

Carol-Também - Tirei Carol do meu colo e me levantei em um pulo só, e ela continuou a me olhar confusa.

Carol-Eu não acredito que você vai fazer isso - Falou e logo em seguida abriu a boca incrédula.

Sorri para ela e tirei o camisetão que cobria o meu biquíni e logo senti um frio bater em mim e minha pele se arrepiou. Entrei aos poucos dentro da cachoeira sentindo um pouco de frio, e Carol apenas me seguia com o olhar.

Day-Vem, não está gelada! - Chamei fazendo um movimento com a mão, e logo ela negou - Nossa você é bem medrosa mesmo né? - Perguntei provocando e logo ela se levantou e puxou a camisa pra cima, e logo desabotoou o short e tirou em seguida, e logo veio caminhando até a cachoeira.

Carol-Porra, cê me enganou, tá gelado - Disse assim que entrou por completo na água e veio até mim, se sentando no meu colo, com uma perna de cada lado da minha cintura e colocou os braços ao redor do meu pescoço.

Day-Nem tá fazendo mais frio! Você é medrosa - Sorri e encostei nossas testas.

Carol logo tratou de juntar nossos lábios, iniciando um beijo quente, com nossas línguas disputando por espaço, minhas mãos foram para a cintura dela, e ela começou a fazer um carinho na minha nuca.

Carol-Chega!Eu sei o que está tentando fazer! - Sorriu e jogou um pouco de água em mim.

Day-O que estou tentando fazer senhora sabidona? 

Carol-Você sabe! - Continuei olhando para ela um pouco confusa - Cê quer transar comigo aqui. - Mais uma vez, sua bochecha atingiu um tom mais rosado.

Day-Eu não transo com você, faço amor, e para sua informação eu não estava pensando nisso. - Ela me olhou desconfiada - Ok, talvez eu tenha pensado nisso, mas faz alguns dias que a gente não faz amor, sei lá poderíamos fazer hoje. - Sugeri.

Carol-Aqui? Em um lugar público, assim em um lugar que todos podem ver? Assim eu não quero. - Falou e fez um biquinho.

Day-A baby, vamos por favor, cê sabe que lá em casa, a gente não pode fazer, porque você geme de mais e aí minha mãe pode escutar. - Sorri e ela deu alguns tapinhas no meu braço - A gente já fez amor em lugares piores, tipo do lado da sua mãe praticamente, e além do mais já está tarde e eu tenho certeza que ninguém vai vim aqui esse horário. - Ela pareceu pensar e logo sorriu, assim como eu.

Carol-Não - Meu sorriso se desfez e um biquinho se formou no lugar.