Capítulo 15

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— Acorda Lorena!

Halley pula em cima de mim e quase quebra minha coluna, como essa menina tem disposição a essa hora da manhã?!

— O que você está fazendo aqui uma hora dessas?

— Meu pai resolveu os assuntos pendentes e viemos, agora levanta porque o John já deve estar chegando.

— A é, que bom!

Digo me levantando e segui para o banheiro, tomo um banho rápido e visto uma roupa confortável e desço para o café, já estavam todos á mesa.

— Bom dia, familia!

Digo abraçando Nick e logo em seguida dei um beijo na bochecha de Vic, me sento á  mesa ao lado de minha mãe e a mesma me abraça.

— Bem, vamos comer.

Quando eu ia colocar uma torrada na boca á voz de John ecoa pela sala.

— Bom dia galera.

— Sente-se conosco. — meu pai diz o abraçando.

[***]

Ficamos a manhã e a tarde toda nos divertindo pela fazenda, quando começou a escurecer resolvemos entrar, afinal, quando escurece fica muito frio; fui pro meu quarto e logo John e Halley surgem na porta, eles entram e se jogam na cama eu estava sentada na poltrona com o celular em mãos, recebo uma mensagem de Eduardo e um sorriso escapa.

— Mensagem do Henry, aposto — John diz convicto.

— Perdeu, não é do Henry.

— Como assim? Tem outro na jogada?

— Não, é apenas um amigo de longa data.

— Hum, esses amigos.

— Não ta rolando nada, ok? Somos apenas bons amigos.

— Esta bem então, amanhã quero conhecer esse amigo. — Halley diz.

Ela piscou e saiu do quarto junto com John.

Me levanto da cama e vou tomar um banho logo em seguida coloco um vestido e desço para o jantar, minha mãe e minha irmã ajudavam na cozinha, Vick estava sentada em uma banqueta mexendo no celular; me sento no sofá ao lado de John estávamos conversando quando ouvi a campainha tocar, me levantei e fui atender, quando abri a porta um sorriso escapou dos meus lábios.

— Ed? Você por aqui?

— Oi pirralha, posso entrar?

— Ah claro, fique a vontade.

Dei passagem pra ele entrar e logo o apresentei aos outros que estavam ali, Halley não tirava os olhos de Ed, minha mãe aparece na sala dizendo ter convidado Ed para o jantar.

Me afasto de Ed quando escuto a campainha tocar novamente, e vou atender, abro a porta e quase caio pra trás.

— Henry, o que faz aqui?

— Surpresa!

Ele entra e me abraça eu estava sem reação pois ele não me avisou que viria, e eu nem imaginava essa situação.

— Entre, fica a vontade.

Ele entra e cumprimenta todos ali na sala, seus olhos caem sobre Ed e eu os apresento.

— Ed esse é Henry me, bem, meu…

— Namorado, muito prazer Ed!

Fiquei imóvel olhando para Henry, como assim namorado?!

— O prazer é meu Henry, porque não me disse que estava namorando Lorena?

Ergo os ombros sem saber o que responder.

— Ela também ficou sabendo agora, e logo todos saberão.

Henry pisca pra mim e me dá um selinho na frente de todo mundo ,ai eu me pergunto; onde foi parar a vergonha na cara de Henry Lancaster?

Estávamos conversando quando minha mãe surge na sala.

— Henry, você por aqui?

Ele se levanta e cumprimenta minha mãe.

— Olá Sofia, me desculpe vir sem avisar.

— Magina tá tudo bem, bom pessoal o jantar vai ser servido.

Nos dirigimos todos para a sala de jantar e sentamos á mesa, meu pai e Henry se cumprimentam e se sentam; estávamos em uma conversa animada e bem descontraída até Eduardo abrir a boca.

— Lembra Lore, daquela vez em que nós nos casamos de brincadeira? Rolou até selinho no altar.

Neste momento todos pararam e nos olharam curiosos, eu não sabia o que fazer não sabia onde enfiar minha cara.

— É eu me lembro sim, vamos mudar de assunto, Henry você disse que tinha uma surpresa para nós, o que é? Estou curiosa.

Henry abaixa a cabeça sem jeito e constrangido, depois olha pra mim e sorri sem ânimo.

— Não era nada, apenas bobagem.

Ele se levanta da mesa se despedindo de nós.

— Eu já vou indo.

— Pode dormir aqui se quiser, temos muitos quartos. — insiste minha mãe.

— Não precisa se incomodar, afinal, aqui já está muito cheio.

Ele diz e lança um olhar mortal para Ed, me deixou assustada, depois de se despedir ele sai da sala e eu vou atrás dele; já no lado de fora da casa seguro Henry pelo braço e o mesmo se vira pra mim.

— O que houve lá dentro?

— Eu que pergunto o que houve lá, está estampado pra quem quiser ver que ele é caidinho por você, e eu não quero atrapalhar vocês.

Ele me dá as costas e sai me deixando sem entender nada, corro até ele e paro em sua frente.

— Para de besteira Henry, é você que eu amo e você sabe disso mais do que ninguém.

— Eu sei Lorena, mas eu não suporto ver outro homem te olhando como ele te olha.

— Não importa quem olha pra mim, o importante é que eu só tenho olhos pra você.

Me aproximo dele lhe dando um beijo.

— Agora vamos lá para dentro e para de besteiras, ciumento.

— Não sou ciumento. — Ele faz um bico e eu sorrio

— Eu te amo, seu bobo.

Voltamos para dentro da casa e os olhares voltaram a nós dois, Ed já não estava mais ali aquilo me deixou mais tranquila.

Terminamos o jantar e fomos para a sala nos acomodados no sofá, e a conversa começou a fluir aquilo me aliviou pois ninguém tocou no ocorrido de horas atrás.

— Já que estão todos aqui eu quero aproveitar e lhe fazer um pedido Lorena. — Henry deixa o copo de uísque sobre a mesa.

Olhei pra ele sem entender nada e depois pros meus pais que me olhavam com naturalidade, Henry se levanta e me estende a mão me convidando a se levantar também; ele pega uma caixinha do bolso e se ajoelha na minha frente eu estava nervosa.

— Lorena, aceita ser a minha namorada?

Ele abre a caixinha e ali estava um par de alianças de compromisso, eu levei as mãos a boca sem acreditar no que estava acontecendo.

— É claro que aceito.

Estendi a mão direita para ele colocar a aliança e ele se levanta e eu coloco no dedo dele, nos beijamos pela primeira vez sem medo de alguém nos impedir.

Com Amor, Lorena Onde histórias criam vida. Descubra agora