Te vejo no inferno.

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Capítulo vinte...

Capítulo vinte

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...

Olho um dos grandes lagos do Central Parker, o lugar preferido de Nate nesse parque.

— Eu não sei por onde começar, Nate.— suspiro.— Eu não sei como dizer adeus de novo, um verdadeiro adeus.

Sorriu fraco e suspiro, pego um pouco das cinzas dentro do pote e  respiro fundo.

— O fato é que, durante todo o meu tempo em Nova York você esteve comigo, me apoiando e me ajudando em todas as encrencas da Kat. E sinceramente eu não sei o que seria da minha vida se você não tivesse existido nela.— sorriu fraco e deixo uma lágrima escapar.— Perder você, foi como perder uma parte de mim.

Jogo as cinzas no lago.

— Te vejo no inferno.

...

— Eu achei mesmo que trariam você de volta, achei que dessa vez.. seria diferente. Eu tive esperança, e isso acabou comigo.— digo olhando para o nome de Davina na lápide da mesma.

Sinto meu coração apertar.

— Me desculpa por não conseguir odia-los, eles são... minha família. Eu sei que você merecia mais, e tinha uma vida extraordinária pela a frente. Eu sinto muito.

Viro a garrafa de whisky e noto a presença de alguém.

— Marcel.— não olho para o mesmo e bebo mais do meu whisky.— Desculpa por não ter ido consolar você, estava ocupada demais me consolando.

— Por que não veio de manhã?— ele pergunta se sentando ao meu lado.

— Eu fui para Nova York ontem, joguei as cinzas do Nate no the Lake, na madrugada de hoje.— digo pondo a garrafa de whisky de lado. — Voltei cedo pela a manhã.

— Não foi ao funeral da Cami?

— Não, estava ocupada demais lamentando a perda de dois grandes amigos.— suspiro e o olho.— Como você está?

— Como você acha? Davina era como uma filha pra mim.— ele diz e eu ofereço minha garrafa de whisky para o mesmo.— Valeu.

Ele toma um grande gole e coloca a garrafa no chão, eu coloco minha mão encima da sua e o olho.

— Eu sinto muito, Marcel.— digo e ele põe sua outra mão encima da minha, a apertando levemente.

— Eu sei que sente.— ele diz e eu sorriu fraco, descansando minha cabeça em seu ombro, pegando minha garrafa e bebendo mais.

— Você os odeia?— digo mantendo meu olhar vago.

— Os Mikaelson?— ele suspira.— E você?

▪ love on fire| klaus mikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora