Não sabe como eu senti sua falta.

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Capítulo vinte e quatro...

Capítulo vinte e quatro

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K L A U S

Perder a noção de tempo. Um dos muitos efeitos da lâmina cravada em meu peito. Marcel disse que faz cerca de cinco anos e bom, cinco anos nunca foram tão longos.

Minha mente reveza entre criar uma Alyssa imaginária para mim, pensar em todos os meus momentos com ela e imaginar como minha filha está.

Minha Hope. Deve ser uma garota esperta, bonita e corajosa. Tenho certeza que é tão pura de coração quanto a mãe. Espero que tenha herdado todas as qualidades que eu não tenho, e que seja como a Hayley e a Alyssa.

Alyssa.

Esse nome me causava tantas sensações distintas. Doía pensar nela, mas ela era meu refúgio. Um dos únicos motivos por eu estar aguentando, motivo por não ter desligado.

Eu mal via a hora de vê-la novamente. Certeza que estaria com os cabelos escuros, e não loiros como estavam. Aqueles olho azuis, aqueles grandes olhos azuis... eram perfeitos. Eu me perdia cada vez que olhava dentro deles, cada vez que via toda o seu amor expressado em um único olhar.

Sentia falta de quando suas mãos tocavam meu rosto, de quando seus lábios tão macios tocavam os meus. De quando ela acariciava meu cabelo e me dava aquele olhar tão compreensivo, aquele que me dizia que tudo iria ficar bem, aquele que me dava esperança e me fazia sentir o cara mais sortudo do mundo.

Alyssa é simplesmente tudo pra mim, assim como minha filha. Eu faria tudo pelas as duas, as amava com cada mínima parte de mim. Por isso, lutaria por elas. Como Freya estava lutando por mim agora, tentando quebrar esse maldito círculo.

— Klaus, por favor...— ouço sua voz, a voz que me transmite paz e confiança, a voz da minha vampira, minha Alyssa.— Eu preciso de você.

Inferno! Eu precisava sair daqui, porque eu também precisava dela.

Eu cravo minhas mãos no meu peito e sinto toda a magia e a dor avassaladora da adaga.

Hope. Alyssa. Era tudo por elas.

Ouço Freya me chamar, e eu seguro a adaga em meu peito. Gritando de dor, e em seguida tirando-a do meu peito e sentindo um alívio instantâneo.

Eu saio do círculo e vejo  Hayley ajoelhada no chão junto a Freya e...

— Alyssa.— digo seu nome, sendo tomado pela a felicidade e o alívio. Se existir um Deus, então eu agradeci com todas as minhas forças por tê-la de volta, por vê-la novamente.

— Klaus! — ela me abraça, com força. Eu a abraço com toda a minha vontade, cercando os braços a sua volta e sorrindo. Ela estava aqui, estava comigo.

▪ love on fire| klaus mikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora