• CONTINUAÇÃO DE LOVE AND HATE.
Meses após o confronto com a bruxa Dahlia, os irmãos Mikaelson continuam divididos. A vampira Alyssa continua ao lado de Klaus Mikaelson e ela vai ter que se manter firme para aguentar todas as ameaças e dramas de fam...
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Cinco anos depois...
Cinco anos. Faz cinco anos que eu ando cansada, infeliz e mais assassina do que nunca estive. A irritação, me deixava mortífera, despertava minha sede por sangue. Foram inúmeras vítimas nos últimos cinco anos, matei todos que vieram atrás de nós.
Nós. Hayley e Hope eram tudo o que eu tinha no momento, minha família. Eu mataria qualquer um que fizesse mal a Hope, ela era minha âncora a humanidade.
Eu não lutava só para trazer o meu namorado de volta, lutava para trazer o pai dela. Hope precisava do pai.
Eu saio do carro, vendo o grande armazém logo a frente. Eu ando devagar, olhando para todos os lados para ver se alguém havia me seguido. Adentro o armazém e vejo Hayley com uma seringa, prestes a enfiar no coração de Freya.
— Hayley!— digo e a morena me olha, ela sorri e solta a seringa, vindo me abraçar.
— Achei que só voltaria amanhã. — ela me solta.
— Eu consegui despistar a maioria dos vampiros que querem nossas cabeças, mas eu acho que fui seguida, então é melhor acorda-los agora. — ela assente e eu olho a lobisomem presa em uma cadeira.
— Você é a Keelin, certo?— a morena assente. — Sei que não teve escolha, mas mesmo assim, obrigada.
— Pode agradecer me soltando.— ela diz e eu sorriu.
— Bom, quem sabe um outro dia? —pisco pra ela e ouço um suspiro.
Me viro com agilidade e vejo Freya sentada, ainda dentro do caixão. Eu sorriu ao ver a loira sair de dentro de lá e vir me abraçar.
—Por que isso? — digo sorrindo e a mesma me solta.
— Nunca achei que sentiria tanta falta de você, mas no momento você é coisa mais próxima do Klaus que eu tenho. — ela diz e eu assinto.— Agora, acharam o que precisamos?
Hayley assente e logo ela está desenhando um pentágono no chão.
— Tem tudo o que precisa?—pergunto.
— Veneno das sete matilhas, sangue do meu irmão híbrido, infundido pela a minha magia e amplificado pelos os objetos negros. Deve ser o suficiente para criar a cura e salvar os meus irmãos.
—"Deve"? Como assim "deve"?—pergunto cruzando os braços. Ouço um barulho e olho para Hayley.
—Fica aqui e garanta que ninguém impeça a Freya de completar o feitiço.— eu assinto e ela sai.
— Vai funcionar, não é?— pergunto, com toda a esperança que me resta.
—Eu espero. — ela diz e sinto meu coração apertar.