Analú
Fomos pra casa e Bia não parava de falar o quanto Daniel era um idiota e a raiva que ela sentia dele, chegava ser engraçado os dois se amavam e estava na cara mais não se assumiam de jeito nenhum.
Analú: e porque vocês não se assumem de vez? – falei quando entramos no prédio –.
Bia: a Dara não me suporta.
Analú: e desde quando tu se importa com isso?
Bia: ela fala coisas horríveis sobre mim, nós estudamos juntas eu era repetente quando entrei na escola dela e desde sempre, as coisas só pioraram entre nós quando eu me envolvi com Daniel – ela ficou pensando em algo e logo voltou a realidade –.
Analú: eu ainda acho que vocês irão ficar juntos – rimos –.
Bia: como tu e Victor?
Analú: para de graça em.
Bia: cara, ele tá tão na sua. Não reparou? – ela gargalhou e fiz careta –.
Analú: não sei se devo, se bem que ele faz o meu tipo aquela carinha dele não me engana.
Bia: e tu gosta – rimos – bom, vou tomar um super banho e podemos sair o que tu acha?
Analú: hoje eu preciso descansar amiga, sério – fiz bico e ela apertou –.
Bia: só hoje em.
Nos despedimos e ela desceu no andar dela e eu subi, quando o elevador estava abrindo ouvi uma voz estranha, o AP do lado estava alugando então seria impossível ter alguém ali tarde da noite, quando saí dei de cara com a minha irmã e a tal Manuele nossa tia.
Manu: oi Mana – falou sorridente e acariciou a barriga – essa é a Manuele, nossa tia.
Analú: oi – falei encarando a mesma – o que faz aqui tão tarde assim?
Manu: mana – falou baixo em meu ouvido –.
Analú: não é que, já é tarde – falei disfarçando –.
Manuele: você é a cara do seu pai – ela sorrio e eu dei um sorriso falso –.
Analú: Mana, preciso da sua ajuda pro vestibular lembra?
Manu: agora? – arqueou a sobrancelha – ah é mesmo – sorrio – Manuele eu aviso pra minha mãe que tu apareceu e mandou um beijo.
Manuele: perfeito Manu, obrigada por me receber.
Ela desceu e entramos, Manu trancou a porta e arregalou os olhos pra mim.
Manu: o que ela veio fazer aqui?
Analú: eu que te pergunto, não é pra deixar ela entrar aqui.
Manu: ela meio que se auto convidou para o chá de bebê.Analú: ela não vai, vamos mudar a data e o local.
Avisei pra minha mãe sobre o que aconteceu, não comentei nada com Manu, não queria preocupar ela na reta final da gravidez. Tomei um banho demorado e me enrolei na toalha, fui até a varanda e a lua estava linda me deu uma vontade enorme de fumar um, aquilo me consumia de uma tal forma que não sabia explicar, estava pensando em mil coisas quando meu celular começou a tocar e era um número desconhecido meu coração parou na hora.
IDL
A: Alô – falei em um tom baixo –.
V: te acordei? – perguntou com receio e sorri –.
A: Victor? Como tu conseguiu meu número? – rimos –.
V: teu cunhado é muito meu amigo sabe – dei um sorriso besta e fiz careta – fiz mal em pedir pra ele?
A: não, claro que não e também não me acordou, acabei de sair do banho.
V: que ótimo então se arruma que vou passar aí.
A: nossa – falei tímida e rimos – e pra onde iriamos?
V: depende, você quer algo menos badalado ou totalmente badalado? – ele fez uma pausa – ou melhor, com ou sem emoção?
A: estou precisando de emoção – rimos –.
V: daqui 1h eu passo aí.
A: como vocês falam... Jaé – ele riu –.FDL
Desliguei o telefone e comecei a revirar meu guarda roupa atrás de algo para vestir, peguei vestido mas era melhor não vai que só vamos jantar sei lá, estava igual louca quando Manu entrou e ficou me olhando por alguns segundos e rindo.
Manu: Mana, que bagunça.
Analú: vou sair com o Victor e não sei o que vestir – choraminguei –.
Manu: calça flear, aquele seu body preto e um salto – sentou na poltrona e continuou me olhando –.
Analú: por isso que eu te amo – ela riu –.
Manu: ele não disse pra onde vão?
Analú: pior que não, exigiu que eu estivesse pronta em 1 hora – rimos – e foi o seu marido que passou meu número – revirei os olhos e ela riu mais ainda –.
Manu: você esta pronta pra isso? Eu pedi para o Bruno não se envolver mas tu conhece a peça.
Analú: pronta não é a palavra certa no momento, o Rodrigo tem total efeito sobre mim só que eu não posso me prender por uma pessoa que não quer isso de mim.
Manu: eu não tiro a sua razão mana, relacionamento é complicado ainda mais nessa situação. Tu é nova tem que curtir, sair, se divertir.
Analú: em algum momento você pensou em desistir? Dessa vida a dois?
Manu: quando é a pessoa certa você não consegue imaginar isso, você até vive separado porque as vezes o destino quer assim, mas só você sabe pra quem o seu coração pertence.
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Nem todo erro é errado ||
Novela JuvenilEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia Capa: sophiadelrey • +16 | Após passar 2 anos, algumas coisas mudaram, Manu e Bruno seguem uma vida bem independente só os dois no Rio de Janeiro e estão ansiosos com a chegada de Analú, i...