Analú
Os convidados começaram a chegar, Manu estava tão linda com aquele barrigão ficava babando mesmo e não estava nem aí. Minha mãe chegou e deu uma piscada de longe e rimos, era legal ter um segredinho só nosso ainda mais para proteger a minha irmã.
Enzo: pivete!! – falou alto assim que entrou e meu coração acelerou, meu irmão –.
Analú: tinha que ser né – rimos e nos abraçamos –.
Gustavo: titia Ana – falou correndo em nossa direção com aquelas perninhas curta e ri, agachei e peguei ele no colo –.
Analú: oi amor da tia – ele me abraçou e deu beijos babados mais gostoso do mundo –.
Isa: não vale você está maior do que eu – fez careta e rimos –.
Analú: tá gata em cunha, nem parece que tem um nenenzinho desse – apertei Gustavo e ele riu –.
Falei com outros convidados e o pessoal da nossa família, sentei para comer junto com a minha mãe, meu pai levantou para ir pegar minha vó e aproveitamos para conversar.
Mia: por enquanto tudo certo né?Analú: nem sinal dela, mudamos a data e o local não é possível né. Pedimos para os convidados postar foto só depois que terminar.
Mia: fez bem filha – ela apertou minha mão e sorri –.
Ocorreu tudo bem durante o chá, ter a família reunida era muito bom. Fizemos brincadeiras, abrimos os presentes e Manu ganhou muita coisa. Ela estava cansada e com os pés inchado então Bruno levou ela pra casa já no finalzinho, Victor acabou aparecendo e conseguiu arrancar muitos sorrisos meu.
Mia: você vai pra casa com ele?
Analú: vou mãe, eu termino de resolver as coisas aqui fique tranquila – dei um beijo nela –.
Ajudei o pessoal a tirar as coisas e os presentes para colocar no carro, Victor também ajudou ele não tinha tempo ruim ele era dos meus e isso fez com que me atraísse muito.
Victor: tudo pronto – fechou o porta mala –.
Analú: e ainda foi coisa no carro da minha mãe – rimos –.
Victor: o próximo evento será seu aniversário, certo?
Analú: nada de aniversário – fiz careta e ele riu – minha fase já foi.
Victor: conta outra Analú – rimos e ele me abraçou –.
Me soltei dos seus braços quando vi Manuele se aproximando, ela chegou rápido demais não deu nem para entrar no carro rapidamente e sumir dali.
Manuele: Oi sobrinha – falou com um tom falso e revirei os olhos –.
Analú: o que tu quer?
Manuele: isso é jeito de tratar a sua tia? – Victor me olhou sem entender – preciso falar com você, a sós.
Analú: me espera no carro? – falei baixo em seu ouvido e ele afirmou com a cabeça e roubou um selinho meu –.
Manuele: tem bom gosto em – ela deu uma risadinha e continuei séria –.
Analú: o que você precisa, titia?
Manuele: não precisava adiar o chá, mudar data, local – ela riu – meu alvo nunca foi a Manu e sim você.
Analu: o que tu quer?
Manuele: seu passado, acho que é uma coisa que te interessa certo?
Analú: tu está enganada, não me importo com passado. Vivo o presente – falei firme e peguei minha bolsa – e me dê licença porque tenho muita coisa pra fazer.
Manuele: Pamela, esse nome te diz algo?
Analú: tu deve tá envolvida com aquela vaca da Roberta só pode, então dá licença e me poupe.
Fui sair mas ela segurou em meu braço e me entregou uma carta.
Manuele: isso aqui te pertence, sei que vai me ligar depois que ler então está aí.
Não respondi, dei meia volta e entrei no carro. Victor ficou me olhando sem entender mas não perguntou nada e agradeci por isso. Chegamos até o AP e ele queria sair mais eu precisava deitar e descansar, me desligar de tudo e talvez eu criasse coragem para ler essa carta. Entrei em casa e estavam todos lá, tentei disfarçar minha cara e acho que consegui.
Mia: filha, tem jantar estávamos te esperando.
Analú: estou sem fome mãe – dei um sorriso – vou tomar um banho e descansar – caminhei até Manu – como que nossa Helena está?
Manu: não para de mexer um segundo – ela estava sentada no sofá e nossa neném não parava de mexer –.
Gustavo: titia quero ir mimi com você – levantou os braços e rimos –.
Analú: vem meu amor.
Peguei Gustavo no colo e fui para o meu quarto com ele, o mesmo segurou em meu cabelo e fechou os olhinhos, ficou mexendo nos cachos até cair no sono. Estava sentada com ele em meu colo, fiquei observando aquele anjinho e sentindo falta dessa idade, era tão bom não ter problemas e nem se preocupar com nada. Minha mãe entrou bem na hora e sorrio ao ver a cena.
Mia: aconteceu algo filha?
Analú: não mãe – dei um sorriso – você olha ele? Vou tomar um banho por enquanto.
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Nem todo erro é errado ||
Ficção AdolescenteEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia Capa: sophiadelrey • +16 | Após passar 2 anos, algumas coisas mudaram, Manu e Bruno seguem uma vida bem independente só os dois no Rio de Janeiro e estão ansiosos com a chegada de Analú, i...