Capítulo 19

5.7K 436 9
                                    

Analú

Os convidados começaram a chegar, Manu estava tão linda com aquele barrigão ficava babando mesmo e não estava nem aí. Minha mãe chegou e deu uma piscada de longe e rimos, era legal ter um segredinho só nosso ainda mais para proteger a minha irmã. 

Enzo: pivete!! – falou alto assim que entrou e meu coração acelerou, meu irmão –.

Analú: tinha que ser né – rimos e nos abraçamos –.

Gustavo: titia Ana – falou correndo em nossa direção com aquelas perninhas curta e ri, agachei e peguei ele no colo –.

Analú: oi amor da tia – ele me abraçou e deu beijos babados mais gostoso do mundo –.

Isa: não vale você está maior do que eu – fez careta e rimos –.

Analú: tá gata em cunha, nem parece que tem um nenenzinho desse – apertei Gustavo e ele riu –.

Falei com outros convidados e o pessoal da nossa família, sentei para comer junto com a minha mãe, meu pai levantou para ir pegar minha vó e aproveitamos para conversar.
 
Mia: por enquanto tudo certo né? 

Analú: nem sinal dela, mudamos a data e o local não é possível né. Pedimos para os convidados postar foto só depois que terminar. 

Mia: fez bem filha – ela apertou minha mão e sorri –.

Ocorreu tudo bem durante o chá, ter a família reunida era muito bom. Fizemos brincadeiras, abrimos os presentes e Manu ganhou muita coisa. Ela estava cansada e com os pés inchado então Bruno levou ela pra casa já no finalzinho, Victor acabou aparecendo e conseguiu arrancar muitos sorrisos meu. 

Mia: você vai pra casa com ele? 

Analú: vou mãe, eu termino de resolver as coisas aqui fique tranquila – dei um beijo nela –.

Ajudei o pessoal a tirar as coisas e os presentes para colocar no carro, Victor também ajudou ele não tinha tempo ruim ele era dos meus e isso fez com que me atraísse muito. 

Victor: tudo pronto – fechou o porta mala –.

Analú: e ainda foi coisa no carro da minha mãe – rimos –.

Victor: o próximo evento será seu aniversário, certo? 

Analú: nada de aniversário – fiz careta e ele riu – minha fase já foi. 

Victor: conta outra Analú – rimos e ele me abraçou –.

Me soltei dos seus braços quando vi Manuele se aproximando, ela chegou rápido demais não deu nem para entrar no carro rapidamente e sumir dali. 

Manuele: Oi sobrinha – falou com um tom falso e revirei os olhos –.

Analú: o que tu quer? 

Manuele: isso é jeito de tratar a sua tia? – Victor me olhou sem entender – preciso falar com você, a sós. 

Analú: me espera no carro? – falei baixo em seu ouvido e ele afirmou com a cabeça e roubou um selinho meu –.

Manuele: tem bom gosto em – ela deu uma risadinha e continuei séria –.

Analú: o que você precisa, titia?

Manuele: não precisava adiar o chá, mudar data, local – ela riu – meu alvo nunca foi a Manu e sim você. 

Analu: o que tu quer? 

Manuele: seu passado, acho que é uma coisa que te interessa certo? 

Analú: tu está enganada, não me importo com passado. Vivo o presente – falei firme e peguei minha bolsa – e me dê licença porque tenho muita coisa pra fazer. 

Manuele: Pamela, esse nome te diz algo? 

Analú: tu deve tá envolvida com aquela vaca da Roberta só pode, então dá licença e me poupe.

Fui sair mas ela segurou em meu braço e me entregou uma carta. 

Manuele: isso aqui te pertence, sei que vai me ligar depois que ler então está aí. 

Não respondi, dei meia volta e entrei no carro. Victor ficou me olhando sem entender mas não perguntou nada e agradeci por isso. Chegamos até o AP e ele queria sair mais eu precisava deitar e descansar, me desligar de tudo e talvez eu criasse coragem para ler essa carta. Entrei em casa e estavam todos lá, tentei disfarçar minha cara e acho que consegui. 

Mia: filha, tem jantar estávamos te esperando. 

Analú: estou sem fome mãe – dei um sorriso – vou tomar um banho e descansar – caminhei até Manu – como que nossa Helena está? 

Manu: não para de mexer um segundo – ela estava sentada no sofá e nossa neném não parava de mexer –.

Gustavo: titia quero ir mimi com você – levantou os braços e rimos –.

Analú: vem meu amor.

Peguei Gustavo no colo e fui para o meu quarto com ele, o mesmo segurou em meu cabelo e fechou os olhinhos, ficou mexendo nos cachos até cair no sono. Estava sentada com ele em meu colo, fiquei observando aquele anjinho e sentindo falta dessa idade, era tão bom não ter problemas e nem se preocupar com nada. Minha mãe entrou bem na hora e sorrio ao ver a cena. 

Mia: aconteceu algo filha? 

Analú: não mãe – dei um sorriso – você olha ele? Vou tomar um banho por enquanto.

Nem todo erro é errado ||Onde histórias criam vida. Descubra agora