Capítulo 4

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Analú

Uma Mercedes parou ao meu lado e o vidro abaixou, aqueles olhos de homem mal me observou de cima abaixo, aquele sorriso de cafajeste se formou em seu rosto e ri. Rodrigo saiu do carro e segurou em minha mão me levando até a porta do carona, abriu a mesma e entrei logo em seguida ele entrou e deu partida. Confesso que Rodrigo fazia meu coração pular um pouquinho a mais, coisa que nenhum homem nunca fez afinal, ainda sou nova pra ter tantos. Conversamos o caminho todo e ele contou da sua rotina corrida, ele não me enganava escondia algo e eu queria descobrir, gostava de joguinhos me deixava ainda mais estigada. Paramos em um barzinho a beira mar e Rodrigo estacionou, saímos do carro e caminhamos de mãos dadas, e para minha surpresa Bianca estava junto com os amigos ela abriu um sorrisão pra mim e eu retribui, falei com todos e me sentei. 

Bianca: tu não olha o celular cara? – peguei e havia diversas mensagens dela avisando que estaria nesse barzinho e que provavelmente eu iria pra lá com Rodrigo –.

Começamos a beber, doses de tequila e um belo copo de wisk com gelo de coco, já não sentia mais descendo queimando na minha garganta e eu sempre queria mais. Música ambiente, muitas risadas e a mão de Rodrigo na minha perna, olhei pra sua mão e subi para o seu rosto que estava esperando eu olhar, aquele sorriso... aquele bendito sorriso. 

TH: bailinho, quem topa? –  Bianca me olhou e deu um sorriso malicioso e geral se animou –.

Rodrigo: tu já foi pra baile? – perguntou baixo em meu ouvido –.

Analú: na verdade não, baile no Rio de Janeiro? Jamais – ri baixo e ele riu – mas, pra tudo tem sua primeira vez – falei com a boca próxima da dele e o mesmo mordeu os lábios –.

Rodrigo: partiu... 

Subimos o morro de carro e haviam borboletas em meu estômago, tudo que era novo me atraia e aquilo ali era um sonho. Descemos do carro e Rodrigo logo entrelaçou sua mão na minha, vamos dizer que ele era um pouco possessivo e precisava mostrar pra todos que estavam comigo e de certa forma eu gostava daquela proteção dele. Os olhares estavam cravados em nós e eu não entendia o porque, Bianca me olhou e fez uma cara sem entender também. Entramos na quadra onde estava tendo o baile e o som super alto aquela batida era tão gostosa, subimos para um camarote... sim um camarote em uma quadra, um segurança com uma arma na mão abriu passagem e entramos, fomos direto para uma mesa que estava vazia. Me acomodei e Bianca também, logo um cara cheio de tatuagens e aparentava ser bem mais velho, a corrente de ouro em seu pescoço parecia pesar demais e ele sem importar foi se aproximando da gente e senti um embrulho no meu estômago. 

Will: ora, ora... tu aqui em pleno baile Rodrigão, e ainda trouxe a mulher – me olhou de cima abaixo e senti nojo dele –.

Rodrigo: se precisar de algo pode falar com aquela menina ali – apontou pra uma ruiva que olhou pra gente e sorrio –  eu já volto – deu um beijo em minha testa e saiu –.

Ele sumiu no meio da multidão com aquele cara mal encarado e soltei o ar que estava preso, a tal ruiva fez o nosso copo e voltamos a beber, Bianca já estava animada dançando com o TH, ela era mais maluca que eu, confesso... Estava ao seu lado rebolando sem nada muito explícito mas o suficiente para arrancar alguns olhares pra mim, olhei no meu relógio e fazia meia hora que Rodrigo havia saído com aquele cara, quando menos esperei ele surgiu novamente no camarote e foi direto na minha direção, sua mão envolveu minha cintura e pude sentir seu pau roçar em mim, dei um sorriso de leve e apertei sua mão.

Dançávamos no ritmo da música e namoral, Rodrigo era muito gostoso e todas garotas que passavam ali não tinha uma que não olhava pra nós dois. Virei pra ele e envolvi meus braços em seu pescoço, estava de salto mas ainda assim tive que ficar na ponta dos pés para alcança-lo. 

Analú: todos aqui armado, menos você – olhei em nossa volta e ele abriu um sorriso –.

Rodrigo: tá bem guardada – riu baixinho e apertou minha cintura – porque, tu não gosta? 

Analú: confesso que me deixou bem excitada – rimos e ele mordeu meus lábios –.

Rodrigo: então vem cá que vou te mostrar o que é ficar excitada – mordeu devagar a ponta da minha orelha e senti um arrepio no corpo todo –.

Bianca me olhou e deu um sorriso safado, ri e pisquei pra ela, de mãos dadas com Rodrigo saímos do camarote e caminhamos pra fora da quadra. Havia uma RR preta cromada parada ao lado da quadra e a chave estava lá, Rodrigo subiu e me deu a mão segurei no mesmo e montei na moto, segurei firme em sua barriga e vi o sorriso formando em seu rosto pelo retrovisor, Rodrigo acelerou e passamos por alguns becos e vielas até ele parar em frente uma casa mas não era uma casa comum, era uma puta de uma casa,  haviam 2 seguranças na entrada que abriram o portão pra gente, Rodrigo entrou e estacionou a moto saí da garupa e ele desceu em seguida pegou em minha mão e subimos a escada que dava pra uma sala enorme, toda decorada tão linda, seguimos pelo corredor e subimos mais uma escada a parte de cima era ainda maior, 4 quartos pelo o que eu contei e entramos na suíte uma cama box gigante, closet e uma varanda enorme caminhei direto pra ela, dava pra ver o mar dali, fechei meus olhos e senti aquela brisa em meus cabelos, Rodrigo me abraçou por trás e beijou meu pescoço.
 
Rodrigo: gostou? – perguntou e continuou me beijando –.

Analú: é lindo – falei baixinho e me virei pra ele –.

Rodrigo: não mais que você – falou olhando pra minha boca e rimos –.

Iniciamos um beijo quente e gostoso, ele ascendia um fogo em mim só de me olhar,  deslizei minhas unhas pela suas costas e ele arrepiou, deu um sorriso entre o beijo e me pegou no colo, me colocou na cama e tirou minha roupa devagar, aquele olhar penetrante me deixava louca, estava sem roupa e seu olhar não saia de mim, sentei na cama e puxei sua camisa tirando ela em um segundo, o volume em sua calça era impossível de não ver mordi meus lábios quando ele abriu o sinto e o botão, sem parar de me olhar ele estava só de cueca na minha frente. 
Rodrigo agachou na minha frente e abri bem as pernas, ele suspirou e mordeu seus lábios, fiquei observando atentamente até ele passar a língua na minha buceta, minhas pernas estremeceu e fechei os olhos com força, a língua dele combinava perfeitamente, movimento no ritmo certo já estava gemendo e nem havia percebido. 

Rodrigo: goza na minha boca, preciso sentir seu gosto – abri meus olhos e ele estava me olhando, abri um largo sorriso e deitei a cabeça novamente –.

Dois dedos penetrados em mim e aquela língua gostosa que não parava um minuto foi o suficiente para o orgasmos chegar e ter a melhor sensação da minha vida, gritei de prazer enquanto Rodrigo bebeu todo meu melzinho. A minha vontade não havia passado, me recuperei logo e não perdemos tempo, Rodrigo colocou a camisinha e estava de 4 quando ele penetrou em mim com força, gemi de prazer enquanto ele metia com vontade, movimentos rápidos e nossa respiração embolada.

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