Tudo Por Um Amor

capítulo 07

Mídia' música que representa a Bárbara.
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Bárbara narrando

Olha para meu lindo rosto e ver se eu tenho cara de troxa a meu amor com certeza não.

Tava doidinha pra sentar gostoso, to sem tranzar a três dias, tá foda, porque ele agora se enfiou na casa da mãe e não quer sair mais.

Treta aí tem eu conheço o Dinho quando ele vem com as mentirada dele, palhaçada.

Já dei muita na cara dessas vagabunda que ele fica de chamego, já bati muito nessas lixudas e se precisar vou continuar batendo.

Desci o morro com preça, esperei ele sair de casa e parti pra casa da sogra, tá muito estranho isso.

Já fui toda trabalhada no muque por que não tô pra brinquedo não.

Alguma treta tem.
....

Cheguei na casa da sogrinha e já fui entrando, abri o portão e passei pela área, e abri a porta da sala fechei a mesma e assim que me virei vi uma garota com uma pirralha assistindo.

Tô dizendo, a mas se o babado aqui for forte o Dinho tá fudido tenho cara de brinquedo não colega.

Bárbara _ sogra cheguei.- gritei de propósito.

A menina se virou e me encarou, novinha novinha nem peito tem direito.

Passei por ela com a sombrancelha arqueada, e entrei na cozinha.

Nailde_ oi Bárbara quanto tempo.- me abraçou.

Enfiou um pedaço de pão na boca.

Bárbara _ oi dona Nailde senhora ta bem.- ela assente.- vem cá sogra quem é aquelas pirralha lá na sala.- me escoro no balcão.

Nailde_ é uma menina que eu tô ajudando.- fez pouco caso.

Bárbara _ aa entendi, e ela é oque, alguma necessitada por acaso.- ela nega.

Nailde_ se fosse problema seu eu te diria mas no caso não é então não se intromete.- se levantou indo lavar a louça.

Bárbara _ credo dona Nailde pra que essa ignorância.- me finge de ofendida.- o Dinho conhecer ela.- pergunto fazendo círculos imaginários na mesa.

Nailde_ conhece sim, foi ele que trouxe ela aqui.

Arquiei a sobrancelha.

Bárbara _ interessante, vou indo sogrinha tchau.- dei um beijo em sua bochecha.

Fui saindo da cozinha e dei de cara com a vadiazinha, dei logo um esbarrão e sai plenicima.

Aa mas o Dinho me paga.

....

Chego em casa irada de raiva, aí dele se tiver me traindo de novo dessa vez ele tá fudido.

Me sentei no sofá e fiquei batendo o pé só esperando ele da as cara.

.....

Acordei com alguém me catucando.

Dinho_ o loca tá dormindo aí no sofá porque.- colocou a arma na gaveta da estante.

Bárbara _ tava só esperando você chegar pra eu dar nessa sua cara lisa.- me levantei o peitando.

Dinho_ oxi oxi ta locona doida.- franziu a testa.

Bárbara _ tu tá me traindo né Vitor.- fecho o punho.- DIZ.- grito.- por isso que você não queria me levar na casa da dona Nailde né seu hipócrita.- soco seu peito.- uma criança Vitor UMA CRIANÇA SEU RIDÍCULO.- dei um tapa na sua cara.

Ele me olhou com raiva e puxou meu cabelo fazendo eu o incaralo.

Dinho_ TA LOUCA PORRA tá querendo bater em sujeito homem caralho.- ele solta meu cabelo com força fazendo eu cair com tudo no chão.

Bárbara _ eu não tenho medo de você Dinho.- peguei um copo que estava na estante e acertei nele cortando o seu braço.- EU. NÃO. TENHO. MEDO. DE VOCÊ.- esbravejei e dei um soco na sua cara, eu não tô pra brincadeira não meu amor.

Ele veio até mim, me jogando no sofá e dando vários murros em meu rosto.

Dinho_ eu não te trai sua surtada, pega o beco do meu barraco quero ver tua cara nem tão cedo.- me empurrou até a porta.

Bárbara_ vai me largar Vitor tudo por causa daquela lixuda pirralha nem saiu do mijo ainda.- limpei as lágrimas que escorriam pelo meu rosto e ardendo ao tocar no local onde ele desferiu os socos.

Dinho_ eu não tô te largando caralho nem te traindo, só tô dando um tempo, pra ver se tu raciocina e para de paranóia, ou tu sai ou eu saio.- apontou para porta.

Bárbara _ então sai Vitor, mas reza pra eu não ver essa puta mirim na rua, reza.- abri a porta.

Ele pegou a arma na gaveta colocando na cintura, pegou a chave da moto e saiu.

Bati a porta com força.

Me joguei no sofá e comecei a chorar, filho da puta.

Sabe aquele choro de ódio preso dentro de você, então é esse mesmo que estou sentindo.

Vou fritar a cara dela no asfalto.

A mas eu vou pegar essa destruidora de lares e vou acabar com ela a se vou, se a mãe não dá jeito a rua da, e u tô prontinha pra descer a mão nela.

Lixuda.
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