Eduarda Narrando
Olhei pra trás vendo a mulher bater a porta com força saindo de casa, entrei na cozinha encontrando dona Nailde escorada no balcão pensativa.
Eduarda _ quem é essa mulher dona Nailde.- a pergunto me sentando na cadeira a sua frente.
Nailde_ essa daí é a namorada do Dinho.- passou a mão nos cabelos.
Eduarda_ a entendi, ela parece que não foi muito com a minha cara.- me escorei com o braço na mesa.
Nailde_ essa daí não vai com a cara de ninguém, nojenta.- se ajeitou e cheirou o suvaco e fez uma careta.- vou no banheiro que a situação aqui tá crítica.- saiu indo até seu quarto.
Essa mulher é Hilária morro de rir de suas palhaçadas, quando entra no banheiro demora duas horas ou mais.
Balancei a cabeça negando rindo.
Dinho_ O MÃE ME AJUDA AQUI.- gritou lá da sala.
Affs so faltava acordar a Estela.
Fui até a sala e o encontro sentado no sofá com a mão no braço cheio de sangue.
Eduarda_ que ajuda ai.- me aproximei pegando em seu braço.
Dinho_ tu ainda pergunta.- me olhou sério mas logo virou o rosto.- pega uma caixa de curativos que tem ali.- apontou com a cabeça para estante.
Peguei a mesma e coloquei em cima do sofá e me sentei do seu lado, peguei em seu braço olhando o quão feio estava.
Eduarda_ oque foi isso.- pergunto pegando a o algodão e jogando um pouco de água tônica em cima.
Dinho _ não é da sua conta.- passei o algodão ao redor da ferida e ele fez uma careta.
Dei uma risada inalar ele me olhou com a cara fechada e logo parei de sorrir.
Peguei a caixinha de novo, pegando um pano e limpando o sangue, depois peguei uma pinça.
Dinho _ oque tu vai fazer com isso.- puchou o braço.
Eduarda _ vou tirar o um pedaço de vidro.- ele fez outra careta e esticou o braço.
Peguei álcool jogando na pinça e levei a pinça até seu braço puchando o pequeno caco de vidro.
Dinho_ essa porra doi pra caralho.- reprimiu os lábios.
Passei um paninho limpando o sangue, coloquei um esparadrapo em cima, peguei depois uma gasa enfachado seu braço na parte do músculo.
Eduarda_ prontinho.- me levantei ajeitando a faixa em seu braço.- parou de doer.- pergunto o encarando.
Dinho_ tá, valew ai.- estendeu a mão.
Olhei para sua mão e sorri.
Eduarda_ agora estamos quites.- pego em sua mão e o pucho para um abraço.- obrigado mesmo pela quela noite.- me afasto e beijo seu rosto.
Olho para o mesmo que tá me encarando com cara de confuso, reparo em seus olhos bem castanho e ele tbm parece reparar nos meus, me aproximei um pouco dividindo meu olhar entre sua boca e seus olhos.
Ele pôs a mão no meu pescoço, fechei os olhos sentindo minha respiração ofegante sinto seu alito de menta misturado com maconha em meu rosto, me aproximei mas um pouco deixando corpo a corpo sem distância.
Pego em seu pescoço e olho em seus olhos, ele abaixa o braço machucado até minha cintura.
Senti seus lábios roçar nos meus e quando fui beija- lo escuto um chorinho vindo do quarto fazendo nós separar.
Olhei para ele meio sem graça e ele virou o boné para frente afundando no rosto.
Dinho_ diz pra minha mãe que amanhã eu passo aqui.- pegou a Juliet em cima do sofá e saiu meio desajeitado.
Olhei para o sofá e passei a mão nos lábios dando um leve sorriso.
Meu deus oque foi isso.
Uma sensação inexplicável, sempre odiei ser tocada por homens, mas dessa vez foi diferente foi uma coisa loca.
Me sento no sofá ainda meio abobada.
Estela_ o mãe eu tô chamando a senhora a um tempão.- chegou soluçando.
Eduarda_ tá chorando porque minha princesa.- a pego no colo apoiando a sua cabeça no meu peito.
Estela_ eu sonhei com um moço ele dizia que era meu pai e depois sumia e eu te gritava procurava e não te achava.- me abraçou forte.
Eduarda_ cauma a mamãe tá aqui tá bom.- beijei sua testa.
Ela tem sonhos frequentes assim, oque me preocupa muito, minha mãe sempre me disse que as vezes sonhos são avisos, e isso é oque me assusta muito.
Paço a mão em seus fios lisos sentindo sua respiração ficar mas leve.
Olho para caixinha de curativos lembrando dele.
E amanhã será que ele vai agir como se nada tivesse acontecido, ou vai querer algo comigo.
Eu sendo iludida em 3..2...
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Tudo Por Um Amor
De TodoOque você faria por um Amor verdadeiro?!. (Carrego a glória e a dor de viver do meu jeito meu amor, eu sou o chefe do crime perfeito.) Eduarda e Vitor. Contém: palavras de baixo escalão, drogas, sexo, morte... Essa história passará no morro do Alemã...