capítulo 20

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Carol Narrando

Desci o escada do metrô correndo desesperada, entrei no banheiro correndo e troquei de "personagem", respirei fundo ainda tremendo e sai daquele banheiro.

Porque diabo eu fui dá pra traficante, peguei um cara de um morro ai, ele simplesmente surtou porque eu dei um tapa na cara dele quando ele gritou comigo, olhei para trás tentando agir o mas normal possível.

Vi ele vindo furioso e senti um embrulho no estômago, ele passou por mim direto dei graças a Deus, até sentir um solavanco me jogando no chão.

_ tu achou que eu não ia te conhecer né, prostituta do caralho.- puchou meu cabelo me arrastando novamente para o banheiro.

Carol _ moço eu não sei do que você está falando me solta po..por favor.- ele me jogou contra parede fazendo eu  bater com a testa com tudo no espelho.

_ tá vestida assim porque.- puchou meu braço.- tá usando disfarce vagabunda.- deu um soco na minha cara me sentir tonta na hora.- tu vai aprender a nunca mais se meter a besta com sujeito homem.- me jogou novamente no chão me dando vários murros e socos.

Fechei o olho e me espremi na tentativa de amenizar a dor oque foi em vão, ele deu um chute com força na minha cabeça senti uma escuridão se aproximar e me entreguei a ela.

........

_ será que ela tá morta.- escuto uma mulher dizer.

Tento abrir os olhos mas sinto um peso neles me impedindo, gemo de dor ao tentar me mexer.

_liga pra ambulância.- um homem diz.

_ liga você aí, meu celular descarregou.- uma outra pessoa resmunga.

_ não tenho crédito.- tento me mexer de novo mas em vão.

_ não precisa de crédito imbecil.- escuto barulho de passos.

......

Acordo com luzes fortes empatando de eu enxergar onde estou, resmungo assim que tento levantar meu braço mas sinto um incômodo.

Mãe_ minha filha você tá melhor.- olhei a mesma vendo sua feição brava.

Carol _ s..sim.- dou uma torcida ao sentir um gosto estranho na garganta.

.....

Se passaram dois dias de pois do ocorrido, estou bem melhor, tirando que meu pai não olha nem na minha cara, o porque eu tbm não sei.

Coloquei meu tênis e ajeitei o cabelo, olhei no relógio marcando exatamente 19:32, estou atrasadíssima para meu ponto, se eu não chegar antes, chega um bando de prostituta no meu lugar arrumando confusão.

Olhei ao redor procurando minha mochila e não achei a mesma, será que deixei no banheiro no dia do atentado (penso), não claro que não.

Saio do meu quarto e tranco o mesmo e guardo a chave no meu bolso, desço as escada de preça e entro na cozinha.

Carol_ Marilete, você viu uma mochila da cor cinza jogada por aí.- digo a empregada aqui de casa.

Marilete_ não menina, talvez seu pai tenha visto.- sinto meus nervos ficarem tenso.

Carol_ ok obrigada.- saiu da cozinha e vou para sala, e estranhei assim que vi papai em pé na sala com uma agenda na mão andando de um lado para outro.- pai.- o chamo.

Ele se vira e me olha com mais raiva, reparo na agenda em sua mão e me assusto, minha agenda não pode ser ( penso).

Pai. Meireles_ Doutor Diego, marcado para as dez no motel Copacabana sete estrelas, trabalho completo.- continua lendo.- moço do uber, um hora, somente boquete, horário às onze.- ele joga minha agenda longe e vem até mim.

Tento correr mas ele pucha meu cabelo me arrastando pra trás.

Pai.Meireles.- mas que merda é essa Eduarda.- me encara furioso.

Sinto meu rosto arder com seu tapa, me encolho chorando.

Carol_ e..eu posso explicar papai.- tento tirar sua mão do meu cabelo desesperada.

Pai.Meireles_ explicar oque? Em.- grita.- que você é uma prostituta.- sinto o desgosto em sua voz.

Mãe _ oque está acontecendo.- veio correndo em minha direção.

Pai.Meireles_ sua filha, é uma vagabunda, senta pra homens por dinheiro.- minha mãe coloca a mão na boca assustada.- te demos tudo, que alguém da sua idade queria ter, e você vende seu corpo por merrecas, qual é o seu problema.- grita e me joga no chão.

Carol _ des... desculpa, po..por favor, eu juro que paro por favor.- minha, sobe em cima de mim e me estapeiou.- Para mãe, desculpa.- grito.

Mãe _ desculpa? Desculpa oque, Carol, você é um desgosto para nossa família, uma dissimulada sem senso, ridículo.- saiu de cima de mim ajeitando sua saia e seu cabelo.

Respiro fundo tentando engolir minhas lágrimas.

Pai.Meireles_ que ser uma mulher da vida, seja bem longe da minha casa.- me puchou pelos cabelos até meu quarto.- faça suas malas, não te quero ver mais aqui amanhã.- me jogou no chão, saindo do quarto.

Olhei incrédula, não acreditando em tudo oque estava acontecendo, mas que merda eu fui me meter.

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