Um mês e cinco dias depois...
Eduarda narrando
Tudo estava ocorrendo bem, minha mãe conseguiu um emprego em uma pizzaria pagando dez por cento a mas do que ela recebia antes como diarista, eu passei de série e consegui uma vaga em uma escola lá no asfalto.
Minha mãe conseguiu com a ajuda do Miguel sem ela saber claro, um sobrado aqui no morro, em baixo tem um mine restaurante, oque está nós ajudando muito com as despesas.
Novo ano, novas conquistas, só progresso, nunca mas vi dona Nailde e muito menos o Dinho, já que estou morando em uma parte afastada das biqueira onde o tráfico e mais constante.
Peguei minha mochila no sofá e depois fui no quarto pegando a mochila de rodinha e a lancheira da Estela.
Eduarda_ mãe tô indo beijo.- gritei pegando na mão da Estela descendo a escada.
Olhei as horas no meu celular e eu estou tipo muito atrasada, primeiro dia de aula eu não posso perder, guardei meu celular no bolso da minha mochila da sete mares preta.
Graças a Deus agora eu tenho celular, minha mãe comprou parcelado para mim um moto c plus, já é grande coisa, compramos coisas novas com o dinheiro do restaurante e uma delas foi minha mochila.
Estela_ calma mamãe.- tentou puxar sua mão.
Eduarda_ tamo atrasada filha.- comecei a subir o morro correndo, a creche dela como me mudei ficou mais longe, demoramos quinze minutos pra chegar lá.
Olhei no relógio de novo marcando 7:10 da manhã, pults eu tenho que tá no colégio as sete e meia, corri com ela resmungando e entramos em um beco na intenção de cortar caminho.
Que para meu azar está cercado de traficantes fortemente armados, dei um pulo assustada quando escutei um disparo, olhei pra Estela que começou a chorar.
Tentei voltar mas já era tarde, eles me cercaram, e entre eles eu reconheci um, Dinho.
Xxx_ tá bicando oque aqui garota.- me manti calada enquanto Estela chorava abraçada a minha perna.
Eduarda_ na..nada.- escutei uma tosse e virei meu rosto vendo o chefão da porra toda com os três filhos, me assustei mas ainda me encolhendo na parede.
Miguel_ eu conheço tenho fundamento po, pode deixar trilhar.- falou serin.
O chefão me encarou negando, ele não era tão velho mas sua carranca o deixava mas velho.
Lk_ tô ligada quem é tu.- se aproximou com o fuzil na mão.- piveta do Marquinhos né.- assenti trêmula.- onde teu pai se moco aquele desgraçado.- arregalei os olhos negando.
Eduarda_ na- não sei.- comecei a chorar e soluçar.
Diogo _ Dinho pega a menina e leva.- eu balancei a cabeça desesperada e segurei no braço da minha filha.
Lk_ leva logo.- ele puxou minha filha que começou a gritar muito.
Estela_ mamãe não me deixa.- gritou chorando.- tira a mão de mim seu feio.- mordeu o braço dele, que deu um tapa na cabeça da Minha filha que chorou mas ainda.
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Tudo Por Um Amor
RandomOque você faria por um Amor verdadeiro?!. (Carrego a glória e a dor de viver do meu jeito meu amor, eu sou o chefe do crime perfeito.) Eduarda e Vitor. Contém: palavras de baixo escalão, drogas, sexo, morte... Essa história passará no morro do Alemã...