Capítulo 20

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Amanhã eu não acordo cedo
Vou sair de vermelho
Seduzir o mundo inteiro
Não me aponte o dedo
Só eu sei o meu valor
Ninguém me mete medo
Eu já conheço a dor

- Felipe Ret - Livre e triste.

Natasha Grant

Chocada.

É assim que estou.

Santo Cristo! Ele vem falar isso assim? Sem nem me preparar?
Acho que estou parecendo uma idiota, com os olhos arregalados, abrindo e fechando a boca.

Nunca achei que esse homem fosse querer um relacionamento sério acho que é por isso que estou tão chocada.

Ou ele sempre quis e eu nunca percebi?

Bom de toda forma é chocante ouvir em alto e bom som.

Desvio meu olhar do seu, olho a redor, vejo que todos estão tão chocados quanto eu, ninguém esperava um resposta dessas.

Um senhor que ainda não sei o nome, limpa a garganta, olha para Allan e depois para mim. Caminha calmamente e com certa dificuldade em minha direção.

- Olá. Chamo - me Gregório - Ele tem um voz rouca e firme, com um quê de autoridade - Sou Avô de Allan. 

Me estende um mão em cumprimento. 

- Natasha, senhor - respondo envergonhada esticando minha mão para cumprimentar lo.

- Sem o senhor. Pode me chamar de Greg - A perta minha mão com firmeza.

- Então me chame de Nat - digo criando coragem.

- Prazer em conhece lá - Se inclina para beijar minha mão.

- O prazer é meu - embora não tenha tanta certeza disso.

Gregório é um senhor muito bonito, arrisco a disser que ele tenha 70 anos, o mais impressionante é ver a tonalidade dos olhos de Allan refletido no de Greg.

O avô de Allan senta no sofá, puxando minha mão o que indica que quer que me sente também. 

- Me chamo verônica querida - ouço a voz da mulher que julgo ser mãe de Allan - Sou mãe desses meninos - aponta para os irmãos Sullivan's.

Aceno concordando.

- Me chamo Arthur. Pai deles - diz apontando seguindo o exemplo de sua esposa.

- É um prazer conhece los - digo com firmeza.

Allan senta no sofá trazendo com sigo um roupão.

- Vista - Ordena

Não rebato porque não estou muito à vontade com minha vestimenta.

- Comece a explicar o que aconteceu - diz sem da tempo para questionamentos.

Olho para cromos que está deitado ao meus pés com as orelhas levantadas.

- Não sei exatamente como conseguiram entrar na minha casa - olho para Allan - Quando você me deixou em casa estava tudo normal, não tinha marca de arrombamento nem nada assim.

Respiro fundo.

- Acordei com um grito, logo depois ouvi os latidos de cromos, desci para vê o que estava acontecendo, quando cheguei na cozinha ele estava atacando um homem - dou uma pausa - Ele ia mata o meu cachorro. Peguei um vaso e joguei na cabeça dele. O homem desmaiou. Corri para sala onde estava meu celular e a chave do carro, quando eu liguei pra você o homem estava acordando de novo, por isso fiquei alguns minutos sem falar com você. - explico. 

Allan : Série Permita-seOnde histórias criam vida. Descubra agora