Capítulo 33

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Allan Sullivan

Dor, dor e dor

É tudo que eu sinto, Deus, meu irmão era tão diferente de mim, na personalidade, ele sempre se importava em está próximo de nós, sempre se preocupava em dar o seu melhor em tudo que fazia, tinha um coração tão bom, ele nunca foi à favor de tirarmos vida, ele sempre quis dá vida, quando meu irmão morreu ele tinha começado a faculdade de medicina, o seu sonho sempre foi em ajudar os outros, enquanto eu, sonhava em seguir os passos de meu pai, ele nunca se importou com o dinheiro que tínhamos, nunca fez questão de ser acima dos outros, para ele a única coisa que importava era o amor que dava e o que recebia.  

E o amor que ele tanto prezava o tirou de nós. 

Não posso culpar ele por querer uma vida normal, ele era diferente do resto de nós e não merecia o que lhe aconteceu.

Mas a culpa disso ter acontecido foi minha, era minha responsabilidade cuidar da minha família, era minha responsabilidade cuidar do meu irmão, mas eu falhei, falhei como nunca tinha falhado na vida, perdi um pedaço de mim, um grande pedaço.

A culpa não sai de mim desde que tudo aconteceu, não tenho paz, sempre que fecho os olhos lembro do corpo de Alex sem nada por dentro, o que eu encontrei ali não foi nada mais do que uma casca do que meu irmão era. 

Diante do corpo dele prometi que nada vai me fazer desviar a atenção da minha família, daquele dia em diante no meu dicionário não existia a palavra erro ou falha, minha família sempre em primeiro lugar, minha insolente sempre em primeiro lugar.

Se for pra morrer protegendo eles, eu o farei, ninguém na porra desse mundo vai encostar na minha mulher ou na minha família.

Não me chamo Allan se eu deixar isso acontecer.

- Vem meu bem, deixa eu cuidar de você - olho pra ela, esta deitada na cama esperando que eu me junte a ela.

Deito minha cabeça em cima de seu peito e círculo o seu corpo com meu braço, ela passa as mãos nos meus cabelos, lentamente o sono vai me levando.

Quando acordo o quarto ainda está escuro, passo minha mão procurando minha insolente mais não encontro nada.

Levanto da cama pronto pra procura lá quando a porta se abre, linda como sempre ela entra com uma bandeja com muita comida preparada.

Sorrio. Me aproximando dela.

- Vai alimentar um batalhão, amor? - tiro a bandeja de suas mãos.

- Não - ela estala a língua - Acordei com fome e resolvi vim comer com você. Mas se não quiser eu posso comer sozinha.

Olho para a bandeja depois pra ela.

- Tudo isso? - questiono chocado.

- Eu disse que estou com fome - da de ombro.

- Eu vou comer com você - respondo pondo a bandeja em cima da cama.

Ela acena concordando.

Comemos conversando animosidade, entre risos beijos, toques, leva horas para saímos do quarto, quando isso acontece encontro minha família reunida na sala conversado animados.

- Olha lá o casal 10/10 resolveu da o ar da graça - avalio Aeron e fico me perguntando onde está aquele cara sério que eu vi ontem.

- Cadê aquele Aeron sério que eu vi ontem? - pergunto exatamente o que penso.

- De férias - responde ele sorrindo sapeca. 

Sorrio balançando a cabeça, esse Aeron não muda.

Allan : Série Permita-seOnde histórias criam vida. Descubra agora