Allan : Série Permita-se

Capítulo 11

Está ficando tarde
Estou indo para o meu lugar preferido
Tenho que mexer meu corpo, afastar o estresse
Eu não estava procurando por ninguém quando você olhou pra mim
Possível pretendente... Yeah...
Quem diria?
Que você estaria aqui me olhando desse jeito?
Você está fazendo ficar impossível permanecer aqui
Baby, eu devo dizer que sua aura é incrível
Se você não tem que ir, não vá!

Rihanna - Don't Stop The Music

Natasha Grant

Não pensem que acreditei nas boas intenções de Allan, de boas ações o inferno tá cheio, eu sei e sinto que ele tem segundas intenções nessa nova proposta, não acreditem que eu vá me deixar ser dobrada facilmente.

Ele pode ter todas as intenções que  quiser, mas quem vai dá o xeque-mate no final sou eu, nem ele ou a família dele vai me impedir de ensinar boas maneiras a aquele ogro deliciosamente gostoso.

Depois que sai da empresa fui direto lá na escola, eles precisavam saber que não vamos a lugar nenhum. Foi a maior festa quando descobriram, marcamos até de  comemorar amanhã em uma boate.

Agora estou indo para minha casa, meu dia foi longo e cansativo, porém, não posso dizer que não foi divertido, está na presença dos Sullivan é surpreendente.

Aeron apesar de homem feito, é um meninão, que corre pra contar os mal feitos dos irmãos, dramático, pervertido, engraçado, ele tem uma alegria invejável, acredito que ele seja a alegria e energia daquela família.

Lorenzo é o mais calado, centrado, observador, ele tem um ar romântico, o modo como o olhos brilham quando fala da filha dá para ver que ele a ama demais, ele tem esse jeitinho calado, mas acredito que quando ele entra em uma briga é bem difícil sair.

Louise, ela é a mais desbocada, fala primeiro, pensa depois, ela é protetora, possessiva, defende igual uma leoa os irmãos, o pouco que eu conheci dá pra perceber que ela faria qualquer coisa por eles, os olhos dela são sombrios, como se guardasse segredos.

Ah, o que falar do Allan, ele é mandão, arrogante, protetor, dá pra ver que ele faria qualquer coisas por todos eles, não duvido que ele mataria pra proteger os seus, quando olho nos olhos dele da pra ver culpa, deve ser por isso que ele é tão sombrio.

Mas tem uma coisa em comum com todos eles, eles são lindos e tem uma áurea de perigo, é como se tivessem tanto poder que repeli - se qualquer pessoas que fosse inferior a eles.

E bem, me sinto atraída por Allan todas as vezes que nos encontramos, é como seu poder me atraísse para junto de si, e aqui entre nós, eu tenho uma enorme queda por perigo.

Quando chego em casa, cumprimento cromos dou sua comida, e parto para meu banho. Já no banheiro lembro que vou me encontrar todos os dias com o Sullivan idiota, vai ser uma tentação sem tamanho ver o senhor delicia sem tirar uma casquinha.

Durmo pensando que talvez não seja tão ruim ter a presença de Allan. 

*

Já no outro dia, começo a me arrumar para ir a boate, selena ficou de vim me buscar 8:oo hrs,  para irmos jantar e depois para a boate.

Escolho um conjunto de saia e croppet feito de croché da cor vermelha, um scarpan preto, uma maquiagem básica com um batom cor de boca.

Já estava descendo as escadas quando a campainha toca, vou direto para porta, quando abro vejo minha amiga maravilhosa, vestindo um vestido bege colado no corpo com gola alta e um decote no vão dos seios, as costas são totalmente nuas.

Pelo que vejo minha amiga não vai voltar só pra casa.

- Você está um arraso! - diz Selena me olhando dos pés à cabeça.

- Você nem se fale né, sua safada - digo a ela sorrindo.

- Hoje quero aproveitar a noite da melhor forma possível - diz ela com um sorriso malicioso.

- Transando - dizemos juntas.

Sorrimos uma para outra.

- Vamos cadela - Selena diz já caminhando pro carro.

- Espera sua vadia - digo me virando para trancar a porta - Onde vamos jantar? - digo sobre os ombros.

- Na minha casa - diz uma voz que até pouco tempo atrás não estava lá.

Travo no lugar, não sei que tipo de reação eu tenho. Lentamente vou me virando para dar de cara com Allan.

- Mais... O que você tá fazendo aqui? - pergunto sem entender nada.

- Achou mesmo que eu ia te deixar sair, sozinha? - Pergunta ele cínico.

- Você não tem que deixar nada! - digo começando a ficar irritada - E como sabe onde moro?

- Eu disse que sou eu que mando - diz sorrindo - Só é pegar o celular e ligar, que em menos de cinco minutos tenho tudo que eu quero.

- Eu disse que você foi muito mal acostumado - digo esfregando a testa em sinal de irritação - Vá embora. Eu vou sair e não é você que vai me impedir - digo passado por ele.

- Tem certeza? - Pergunta ele com os olhos mais escuro que o normal. Ele segura meu braço, me fazendo para no lugar.

- Eu tenho é acho bom você não me provocar, você não vai gostar do resultado. - digo desaforada.

- E se eu gostar? - diz ele chegando perto - Hum...? Adoro ver você irritada, você fica uma delícia bravinha. Adoro mulheres selvagens. - Diz ele me olhando com malícia.

- Selvagem é sua mãe - digo tentado me afastar - Me larga seu babaca. Se gosta de mulheres selvagens vai no putero e contrata uma dominatrix elas sabem ser bem selvagens.

- Não nasci para ser dominado. Nasci para dominar. E eu vou te dominar - diz ele com atrevimento.

- Sabe o que vai dominar? Minha mão marcada na tua cara - digo tentando desfaçar a excitação que estou sentindo.

- Meu bem, você não esconde que sente o mesmo desejo que eu, mas não se preocupe vou fazer implorar para ser minha - diz ele me dando as costas, enquanto caminha para uma carro estacionado atrás de Selena.

Ah meu Deus, já prevejo que vou ter que ficar o mas afastada possível de Allan, o homem é uma tentação sem limite, não vou sobreviver se eu me entregar a ele.

Tomo uma respiração tentando acalmar os batimentos do meu coração. Enquanto caminho sinto minhas pernas trêmulas, o poder que ele exerce sobre meu corpo e capaz de destruir minha alma. 

E bom eu não posso permitir que isso aconteça. 

- Menina, aquele era o Allan Sullivan?  - pergunta selena boquiaberta, depois que me acomodou no acento do carro - Aquele homem é uma tentação - diz ela extasiada.

- Nem me diga. Tenho a sensação de que ele vai ser a minha ruína. - digo me encostando na janela - Queria Deus, que depois que isso acabar, eu consiga ficar de pé. 

Porém,  sinto que nem meus pés vou ter no final disso.