CAP. 1

5.5K 355 39
                                    

O relógio marca 02:35 da madrugada e estou pensativo. Poderia estar pensando em novas estratégias para que a Exclamation Design podesse atrair novos clientes e assim, desenvolver os negócios, mas não...
Meu cérebro é completamente tomado pela figura de uma menina de cabelos claros, ondulados e longos, com o sorriso cativante, um corpo gostoso de me deixar maluco. Suspiro e abaixo a cabeça em desânimo, quando me assusto com uma voz vinda logo atrás de mim:

- Está tudo bem, Rodrigo?

Mordo meu lábio, lembrando que não estou sozinho. Tiro minhas pernas de cima da mesa e me viro, completamente sério :

- Por que não estaria?

A mulher pareceu pensar um pouco, revirando os olhos, mas me contou:

- Você fica aí pensativo por muito tempo. Por que não tenta ficar aqui comigo?

Sorri fraco. Aquela era Jamily Ceci . A pele morena, os longos cabelos lisos e negros , olhos pequenos, lábios carnudos e um corpo delicioso de curvas bem volumosas. Sua descendência indígena lhe trazia traços marcantes e sensuais.
Ela me olhava com seu cabelo todo para o lado, seu tronco apoiado pelo braço sobre a cama, os seios expostos, a minha atual alegria coberta por uma calcinha preta de renda, marcando seu quadril bem largo.

Decidi então levantar da cadeira, me apoiando nos joelhos como um velho cansado e dando a volta no quarto, fui para o outro lado da cama, deitando ao seu lado. Ela sorriu, parecendo satisfeita , se virando para mim. Confesso que estou conquistado por tanta beleza e encanto e com isso, ergui a cabeça e a apoiei sobre meu cotovelo, a observando enquanto me olhava. Não resisti em passar meus dedos em seu rosto delicado, vendo - a cerrar os olhos devagar com o contato carinhoso. Aproveitei para tocar em seus lábios carnudos e ela beijou meu dedo, voltando a me encarar com um olhar penetrante.
Em um piscar, de repente, Samanta sorria para mim, na minha frente, do jeito mais inusitado possível.
Apertei os olhos, tentando entender o que estava acontecendo, mas sua figura continuava ali, chamando convidativa para um beijo.
A avancei desesperado, roubando sua boca em um contato intenso, a empurrando pelos ombros para que se deitasse e para que podesse colocar meu corpo sobre o dela.

- Amor, meu amor... - falei baixo, bestificado e ansioso, a beijando com toda paixão que há em mim, descendo pelo pescoço e parando entre seus seios. Minhas mãos impacientes apertaram sua bunda, louco de vontade de sentir aquela carne novamente, a fim de matar toda a saudade que me consumia de uma forma tão cruel a ponto de delirar.

É... Eu estou ficando louco. Louco de pedra. Minha vida poderia está aparentemente normal, afinal, sempre fui bem-humorado e fortemente idiota para um monte de coisas, com isso, as pessoas ao meu redor acreditam que eu estou bem... ou fingem que acreditam... enquanto, na verdade, a ansiedade e as alucinações me deixam desorientado. Não lembro pra quem foi que disse que estava vendo coisas e a pessoa me mandou procurar um médico. Porra de médico o quê!

Mas vou reavaliar o conselho haha! O negócio estava ficando sério e nem estava usando drogas pra ficar com toda essa loucura.

Já estava chupando a boceta, sentindo aquele gosto indescritível e mordiscando levemente os lábios à minha frente enquanto ouvia aos gemidos femininos deliciando meus ouvidos, quando um choque inusitado me acordou para a realidade:

- Vai, amor! Chupa gostoso, vai.

Aquela voz... Aquela voz... Não era da mulher que ocupava meus pensamentos a todo momento. Abri os olhos e sem parar com as carícias, olhei para Jamily se contorcendo de tesão, se entregando pra mim em um desejo absurdo de chegar ao orgasmo. Caralho, não era do meu feitio desapontar uma garota, apesar de querer me levantar e sair dali depois desse devaneio. O pior de tudo que meu pau, ainda pouco duro e latejante, voltou ao seu estado natural devido tamanha frustração. Foda...

Continuei chupando com intensidade e não hesitei em fazê-la gozar. Depois de um tempo, senti suas contrações na ponta da minha língua assim que a vi arquear os quadris após se tremer toda. Respirei fundo, satisfeito com meu desempenho e me ergui devagar, notando a respiração rápida se normalizando aos poucos. Me sentei ao seu lado na cama, adorando seu jeito... Confesso que me sinto fortemente atraído por ela. É linda, simplesmente linda, cheirosa e gostosa demais...
Poderia se sentir previlegiada, pois era a única mulher que me despertava algo diferente além de tesão por todo esse tempo em que estive longe... longe do verdadeiro amor da minha vida...

- Rodrigo, você é maravilhoso... - disse ainda levemente ofegante, me fazendo sorrir de puro deleite egoísta.

Acabei me curvando sobre ela e beijei sua boca, de propósito. Sempre gostei de fazer as mulheres sentirem seu próprio sabor após um oral bem dado. Adoram isso! Pode confiar!
Ela me envolveu em um abraço e me forçou a deitar consigo, me puxando... Não queria, não agora e fui salvo pelo celular que tocou.

-Não, amor! Não atende... Fica aqui comigo. - pediu com uma voz manhosa, me encarando bem próxima, enquanto só queria um tempo, precisava pensar mais, entender...

- Espera, Ceci! Vou atender o telefone!

Fez beiço, que nem menina mimada, me soltando. Lamento, mas aquilo não me comove!
Me ergui depressa na intenção de pegar o celular que tocava estridente sobre a mesa onde tinha colocado meus pés ainda pouco. Só poderia ser alguém pra me encher o saco uma hora dessas, mas que bom! Era o que estava querendo pra sair daquele quarto, fingindo conversar sobre algo sério.
Quando me aproximei, percebi que era um número diferente, de outro país...
Franzi a testa e senti meu coração acelerar no peito a ponto de doer. Peguei o aparelho feito um louco, segurando - o nervoso tentando manter a calma, mas estava sendo impossível...
Jamily percebeu minha aflição por conta da minha reação esquisita e se levantou da cama com muita pressa :

- Rodrigo, você está bem?

Não, porra! Não estou! É um número que nunca vi na vida, com um DDI diferente... Poderia, poderia ser minha Samanta... Ou meu filho...

- Alô? - quase gritei tentando manter o celular firme junto ao ouvido. Jamily já estava ao meu lado, me olhando com cara de espanto e curiosidade. Eu só queria ouvir a voz dela, só queria isso e mais nada!

- Oi, Rodrigo! Liguei só pra dizer onde Samanta e seu filho estão. Anota aí.

Senti uma sensação fria subir por minhas costas e comprimir minha nuca de uma forma muito forte. Pensei até que minhas pernas iriam falhar após ouvir isso, mas do nada, meus olhos se encheram de lágrima e uma alegria absurda me tomou por completo, me fazendo chorar feito menino como nunca havia acontecido.
Uma esperança, uma chance de rever meu filho, de rever Samanta... Meu Deus! Meu Deus!

Puta merda, muita emoção!

***

Oi gente!
É com prazer publicar o primeiro capítulo do Livro 2 de Irmão do meu pai : Proibido Esquecer.
Vale lembrar que não terá um dia fixo para as publicações.
Espero que gostem bastante e não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar.
Beijão do Rodrigo! 🤣
❤️❤️

PROIBIDO ESQUECEROnde histórias criam vida. Descubra agora